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A PROFISSIONALIZAÇÃO DAS MULHERES DO BAIRRO CAXIXOLA PRÉ/COMO REQUISITO PARA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

Por:   •  21/10/2015  •  Monografia  •  3.814 Palavras (16 Páginas)  •  282 Visualizações

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CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL/2014

[pic 1]A PROFISSIONALIZAÇÃO DAS MULHERES DO BAIRRO CAXIXOLA PRÉ/COMO REQUISITO PARA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO: uma pesquisa de campo.

Elson Batista Donato – RA: 299634[1]

Genilda da S. Porfírio – RA: 285116[2]

 Maria Elha Gomes dos Santos – RA: 292474[3]

Marilene Nunes da S. Bezerra – RA: 205686[4]

RESUMO

O presente artigo está fundamentado em pesquisa realizada para o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) do Curso bacharelado em Serviço Social da UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP Centro de educação a Distancia Pólo de apoio de Serra Talhada – Rua: Manoel Pereira da Silva, 481 - Centro - PE. CEP: 56903-490. Tem por objetivo discutir sobre a profissionalização e inserção da mulher no mercado de trabalho do Bairro Caxixola – Serra Talhada-PE. O impacto deste estudo busca contextualizar as diferentes compreensões e reflexos da mulher que consegue administrar seu tempo para se dedicar aos filhos e a seu papel de esposa. Além de sua realização. Devido á natureza do objeto de estudo, na técnica de entrevista, na revisão bibliográfica, no estudo documental e seguida de análise dos dados como referência para o presente estudo. Dentre na análise dos dados destaca-se o precoce ingresso da mulher no mercado de trabalho, bem como fatores impulsionadores desde processo e suas conseqüências. O texto aponta, ainda, reflexão sobre a divisão das tarefas domestica no âmbito familiar e as dificuldades pelas conciliações entre residência e o mercado de trabalho.

Palavra chave: Inserção. Profissionalização. Mulher. Mercado de Trabalho.

1. INTRODUÇÃO

Este artigo é produto do trabalho elaborado a partir do Projeto de Intervenção intitulado. Empoderamento das Mulheres do Bairro Caxixola-SerraTalhada-PE que foi realizado com o grupo de mulheres da comunidade tendo como eixo fundamental, a acessibilidade da mulher no mercado de trabalho em busca de sua independência socioeconômica.

Parte desse grupo são mulheres beneficiadas com o Programa Bolsa Família, única fonte de renda responsável para suprir as necessidades de sobrevivência do seu núcleo familiar.

O Programa Bolsa família é um mecanismo que dá certa autonomia às mulheres com as decisões tomadas, contribuindo para o empoderamento feminino, já que as titulares do benefício são preferencialmente elas, o que não se pode afirmar que seja o suficiente, uma vez que o benefício supre somente as necessidades básicas. Nesse sentido entendem-se como principais limites de empoderamento das mulheres do grupo de convivência do CRAS do Bairro Caxixola, à falta de recursos financeiros, à baixa escolaridade e a dificuldade em propor a seus filhos meios de segurança para se ausentarem, o que contribui para vulnerabilidade e submissão de seus companheiros afetivos.

 No decorrer do Projeto, aprofundaram discussões sobre essas problemáticas e as metas que foram traçadas buscaram-se a efetivação para a igualdade e autonomia dessas mulheres, promovendo meios para que as tornem independentes financeiramente, de maneira que possam ter sua própria renda. Entretanto, os primeiros passos já se iniciaram a partir do momento em que elas aceitaram a proposta para a qualificação profissional e a realização de atividades lucrativas, como a confecção de artesanato.

A necessidade de analisar a profissionalização e inserção das mulheres no mercado de trabalho no município de Serra Talhada no Bairro Caxixola, decorrem de suas participações em ser maior a cada dia, evidenciando sua importância crescente para a dinâmica da independência financeira, reconhecimento na sociedade economia e formação da renda familiar.

Este trabalho por ser um assunto atual, há poucos estudos em relação ao tema, tornando-se relevante à busca por uma maior exploração do assunto, na tentativa de proporcionar às mulheres maior valorização no mercado de trabalho.

2. HISTÓRIA - MERCADO DE TRABALHO 

De acordo com o Artigo 113, inciso 1 da Constituição Federal, “todos são iguais perante a lei”. Mas será que a realidade é essa mesma? Desde o século XVII, quando o movimento feminista começou a adquirir características de ação política, as mulheres vêm tentando realmente colocar em prática essa lei.

 Através dessas conquistas começaram a ocupar cargos como professores, enfermeiras e secretárias Isso começou de fato com as I e II Guerras Mundiais (1914 – 1918 e 1939 – 1945, respectivamente), quando os homens iam para as frentes de batalha e as mulheres passavam a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho.

Mas a guerra acabou. E com ela a vida de muitos homens que lutaram pelo país. Alguns dos que sobreviveram ao conflito foram mutilados e impossibilitados de voltar ao trabalho. Foi nesse momento que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos.

No século XIX, com a consolidação do sistema capitalista inúmera mudanças ocorreram na produção e na organização do trabalho feminino. Com o desenvolvimento tecnológico e o intenso crescimento da maquinaria, boa parte da mão-de-obra feminina foi transferida para as fábricas.

Desde então, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Ficou estabelecido na Constituição de 32 que “sem distinção de sexo, a todo trabalho de igual valor correspondente salário igual; veda-se o trabalho feminino das 22 horas às 5 da manhã; é proibido o trabalho da mulher grávida durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas depois; é proibido despedir mulher grávida pelo simples fato da gravidez”.

Mesmo com essa conquista, algumas formas de exploração perduraram durante muito tempo. Jornadas entre 14 e 18 horas e diferenças salariais acentuadas eram comuns. A justificativa desse ato estava centrada no fato de o homem trabalhar e sustentar a mulher.

          Desse modo, não havia necessidade da mulher ganhar um salário equivalente ou superior ao do homem.

3. AS PRINCIPAIS CONQUISTAS DAS MULHERES

O movimento feminista é o responsável pelos nos últimos 150 anos, ajudar as mulheres em suas conquistas. No entanto, elas ainda buscam melhores condições e respostas eficazes, mas, com quase dois séculos decorridos muito já foi conquistado o que leva a humanidade a iniciar um novo milênio, acreditando na força da nova mulher, que não se parece em nada com a do passado.

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