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A Psicologia e Assistencia Social.

Por:   •  24/4/2015  •  Seminário  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  201 Visualizações

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A psicologia e Assistência Social

A regulamentação da Psicologia como profissão aconteceu em 1962. A ditadura militar que se abrigou no País, em 1964, objetou no método de desenvolvimento e aprendizado profissional e evitou que a temática social ficasse implantada nos currículos. A despolitização, a demência e o elitismo marcaram a organização da profissão e entusiasmaram na constituição da ideia de que o(a) psicólogo(a) só faz Psicoterapia. No final dos anos 80, principiaram novos movimentos de transformação na atuação profissional e adotou-se o lema do compromisso social como norteador da ação psicológica. Desde então, múltiplas ações foram realizadas pelos (as) psicólogos (as) e institutos da Psicologia brasileira no significado da constituição de técnicas envolvidas com a sociedade brasileira. A inserção do (a) psicólogo (a) nas políticas públicas cresceu muito nos últimos dez anos. Essa ação foi seguida pela construção, na Psicologia, do acordo social, com a participação de psicólogos e psicólogas de todo o país. A partir dessa expectativa, é avaliada a construção de aprendizados envolvida com a modificação social, em direção a uma moral voltada para a emancipação humana. Diversos conhecimentos marcaram opções para o fortalecimento dos indivíduos e grupos para o enfrentamento da condição de vulnerabilidade. Como decorrência dessas experiências houve um acréscimo da compreensão social e governamental acerca das contribuições da Psicologia para as políticas públicas, além da geração de novas alusões para o treino da profissão de psicólogo no cerne da sociedade.

A inclusão de psicólogos(as) e assistentes sociais no Serviço Único de Assistência Social - SUAS provoca a todos, enquanto profissionais, a refletir a política de Assistência Social e a produzir subsídios para a sua concretização. Essa inclusão profissional deve estar calcada numa visão crítica da Assistência Social e em um compromisso com as urgências da sociedade brasileira.

Contudo, não basta discutir sobre as melhores técnicas e táticas de ação dos (as) profissionais. Para fazer progredir a qualidade dessa ação, é indispensável, antes de tudo, discutir as concepções e pressupostos que orientam a política da Assistência Social.

O alcance de priorização de uma política na gestão pública pode ser ajustado no jeito pelo qual os recursos públicos são colocados no financiamento das ações, de modo que o acompanhamento da destinação orçamentária é fundamental e demanda haver idealização das ações políticas. A expectativa da Assistência Social como política de Seguridade Social exige que ela deixe de ser abordada de forma secundária ou fragmentada, quer no conjunto da ação federal, estadual ou municipal, quer no orçamento público, quer na própria gestão dos órgãos, no entendimento dos atores institucionais e da sociedade.

Intervindo por meio da política da Assistência Social, os (as) profissionais da Psicologia necessitam estar cautelosos (as) aos procedimentos de ansiedade abrigados nas comunidades, nos territórios onde as famílias constituem seus laços mais significativos. Se essa política, de fato, for co-construída por meio dos movimentos notórios, da informação plena de seus (as) usuários (as) e do fortalecimento dos ambientes e instâncias de influência social, estará vinculada com as precisões dos sujeitos e proferida com a defesa da vida.

Tem-se então o desafio se interpretar o que constituem os diversos níveis de complexidade da proteção social num panorama de intensas diferenças sociais. Dentro dos territórios de pertencimento das camadas eliminadas do acesso a bens e serviços, tem-se, ainda, como finalidade, a ocupação das situações que demandam atenção, cuidado, aproximação. Devem-se constituir muitos olhares, muitas redes e trabalhar com a vida. Temos o dever de restabelecer para a sociedade a possibilidade quando muitos (as) não desfrutam os direitos de cidadania, que necessitariam ser afiançados a todos(as). Mais motivo tem para nos aproximar e retomar o que deve ter permanecido perdido nos fragmentos dos atendimentos segmentados, dos encaminhamentos assinalados nos papéis, mas ainda não inscritos na vida. Para tanto e para contestar às demandas, será importante articular ações

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