A RELAÇÃO QUESTÃO SOCIAL, POLÍTICAS SOCIAIS E INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
Por: Dorly Pinheiro • 26/10/2017 • Trabalho acadêmico • 3.093 Palavras (13 Páginas) • 272 Visualizações
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- SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. A COMUNICAÇÃO 4
2.1 Conceito 4
2.2 Comunicação Comunitária 5
2.3 Comunicação Popular 6
2.4 O Serviço Social 7
3.CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
- INTRODUÇÃO
O trabalho busca o conhecimento referente a comunicação ,abrangendo os aspectos da sua funcionalidade e democratização através do tempo, na formação e no trabalho profissional do assistente social ,com vistas ao fortalecimento e a criação de meios e mecanismos que fortaleçam a socialização da informação, contribuindo com a luta em defesa dos direitos,intensificando o compromisso ético-político profissional que norteam suas ações.
Pretende-se fazer a reflexão sobre as competências profissional ético politica , teórico-metodológica e técnica-operativa no cotidiano do profissional do Serviço Social,buscando apresentar como se efetiva a participação popular frente aos meios de comunicação e como se dá o reflexo na democratização da comunicação ,permeado pela prática de comunicação popular e comunitária.
Identificar o acesso do conhecimento para o trabalho,utilizando “como ferramentas da comunicação, a análise do discurso midiático e o uso de recursos didáticos nas ações socioeducativas e socioassistenciais do assistente social, fazendo-se sem dúvida, necessárias na contemporaneidade”.(PERUZZO,2006)
2. A COMUNICAÇÃO
2.1 Conceito
Nos tempos remotos da humanidade, os conhecimentos, a sabedoria, tem sua base na comunicação “natural aos seres humanos que nascem com uma aparelhagem física, anatômica, nervosa e cerebral que lhes permite expressarem-se pela palavra” (CHAUÍ, 2000, p. 176),assim os homens já demonstravam ,segundo Artése (2016),a necessidade de se comunicar em diversas dimensões do ser,mesmo não obtendo informações suficientes,pois o cérebro era limitado, possuía apenas o necessário para garantir a sobrevivência e procriar.
[...] somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. (CHAUÍ, 2000, p. 172)
Para Vygotski (1994) apud Carvalho (2013), a linguagem combina a função de comunicação e a função de pensamento. Sendo que , função inicial da linguagem é a “de comunicação, de conexão social, de influenciar quem nos rodeia, tanto por parte dos adultos como da criança” (MARTINS; SILVA, 2008, p. 51).
No entanto ,percebe-se que,
[...] a comunicação, então, não é de fato descrita, ou explicada teoricamente. E sim serve como instrumento para conferir explicação para outros fatores, funcionando como lente para visualizar outros objetos. Essa característica da exogenia dos estudos sobre questões de interesse da comunicação não apenas expressa a fragilidade do campo – o que poderia ser julgado como uma mera e desimportante reivindicação política, fruto do simples anseio dos pesquisadores da área de autoafirmarem suas próprias identidades, na disputa pela legitimidade, no vasto campo das ciências.(SIGNATES,2016)
Entende-se que “a transferência de informações de um indivíduo ou grupo para outro, seja através da fala ou por meio da mídia de massa dos tempos modernos – indispensável em qualquer sociedade”Carvalho (2016) apud Giddens (2007, p. 374).Sendo assim, no processo comunicativo percebe-se transformações relevantes “provocadas pelos avanços tecnólogicos se refletem na sociedade de uma maneira geral ,influenciando culturas,hábitos,costumes e identidades culturais”.(ALMEIDA,2011)
Importante refletir que ,“além de nos fazer sentir, comunicação também nos faz pensar, ou nos força a pensar” (MARCONDES, 2010, p. 10),e assim “constitui-se num meio para convívio em sociedade, desde a fala até as mais diferenciadas mídias utilizadas hoje".(DELORS,1998).Portanto ,afirma ainda Carvalho(2016), quem a utiliza para dar visibilidade ao trabalho desenvolvido deve entender que neste meio é essencial que se esteja por dentro do seu desenvolvimento continuo devido às mudanças tecnológicas, que são rápidas e processuais.
2.2 Comunicação Comunitária
A comunicação comunitária, segundo Peruzo (2006), ganhou destaque com a produção de várias pesquisas com enfoque para a construção da cidadania e também pela consolidação do Terceiro Setor, multiplicação das organizações não governamentais (ONGs) e,
[...] se caracteriza por processos de comunicação baseados em princípios públicos, tais como não ter fins lucrativos, propiciar a participação ativa da população, ter propriedade coletiva e difundir conteúdos com a finalidade de desenvolver a educação, a cultura e ampliar a cidadania. Engloba os meios tecnológicos e outras modalidades de canais de expressão sob controle dos movimentos e organizações sociais sem fins lucrativos. Em última instância, realiza-se o direito à comunicação na perspectiva do acesso aos canais para se comunicar. Trata-se não apenas do direito do cidadão à informação, enquanto receptor – tão presente quando se fala em grande mídia –, mas do direito ao acesso aos meios de comunicação na condição de emissor e difusor de conteúdo. E a participação ativa do cidadão, como protagonista da gestão e da emissão de conteúdo, propicia a constituião de processos educomunicativos, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento do exercício da cidadania. (PERUZZO, 2006)
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