AS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Por: nvsousa • 12/8/2015 • Trabalho acadêmico • 2.186 Palavras (9 Páginas) • 108 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Movimentos Sociais
BARRA DO CORDA - MA
Maio/2015
Unidade de Ensino: CEC
Curso: Serviço Social
Disciplina: Competências Profissionais
Nome dos componentes: Natália Vieira Sousa RA – 378961
Romênia Arruda Tavares RA – 354642
Tutor presencial: Maires Sousa dos Anjos
Tutor EAD: Mª Edilene Xavier Rocha Garcia
BARRA DO CORDA – MA
Maio/2015
Introdução
Será importante entendermos o cenário político e histórico no qual os movimentos sociais se encontram implantado, além disso, sua permanência e mudanças em benéfico de uma sociedade, viabilizando forças coletivas em busca de solucionar conflitos em resposta de cada questão social, deste modo, a leitura da primeira parte do livro de Maria da Gloria Gohn, possibilitara a compreensão e elaboração dos passos a seguir. Essas atividades iram proporcionar através das pesquisas, leitura e discursões em grupo a criação de um texto o qual possibilitará novos conhecimentos sobre a igualdade dos direitos sociais, onde iremos relacionar a construção da democracia e o papel dos mediadores nos novos movimentos sociais.
Ao desenvolvermos as atividades propostas realizaremos um breve mapeamento dos principais atores sociais responsáveis pelas ações coletivas, indicando as diferenças entre movimentos sociais e ações ou redes de mobilização civis.
Pontos mais Importantes Sobre o Tema: Rede de Mobilização no Brasil Contemporâneo
O livro da Maria da Gloria Gohn apresenta um mapeamento de demandas e lutas da sociedade civil brasileira, organizações em movimentos sociais na atualidade. E tem como objetivo central um mapeamento e análise das principais formas de associativismo civil no Brasil expressas em movimentos sociais e redes de mobilização de associações civis e fóruns.
A autora examina, portanto, dez eixos temáticos: 1- movimentos sociais em torno da questão urbana e que atuam especialmente na questão da moradia (articulados no plano institucional ou em redes de movimentos populares), contra a violência urbana (nas assim chamadas áreas periféricas e em zonas de favelas) e na prestação de serviços públicos (educação, saúde e transporte público); 2- movimentos em torno do meio ambiente, com destaque dos movimentos ambientalistas, articulados em escalas locais, regionais, nacionais e internacionais, cujo principal tema é a defesa de recursos naturais como a água; 3- movimentos indenitários e culturais: gênero (mulheres e homossexuais), étnico-raciais (afrodescendentes e indígenas) e gerações (jovens e idosos); 4- movimentos de demandas na área do direito, especialmente em Direitos Humanos (nos presídios, presos políticos e situações de guerra); 5- movimentos ao redor da questão da fome; 6- mobilizações e movimentos na esfera do trabalho (sindicais, contra o desemprego e na produção alternativa da economia solidária); 7- movimentos decorrentes de questões religiosas; 8- mobilizações e movimentos rurais; 9- movimentos sociais de comunicações; 10- movimentos sociais globais (aglutinando boa parte dos anteriores).
O livro questiona o uso das redes e estruturas associativista existente na sociedade civil como meros agentes instrumentais para resolver problemas decorrentes da má distribuição dos serviços sociais públicos, via a participação daqueles agentes em projetos e parcerias públicas, onde não há autonomia ou horizonte mínimo de emancipação aos participantes.
A importância da sociedade civil se faz não apenas para ocupar espaços nas novas esferas públicas, a importância se faz para democratizar a gestão da coisa pública, para se tiver um controle social e inverter prioridades das administrações no sentido de políticas que atendam não apenas às questões emergenciais, mas políticas que contemplem o crescimento econômico com o desenvolvimento autossustentável das populações atendidas, assim como respeito aos direitos dos cidadãos.
Pois bem: o grande mérito da obra é dar uma visão ampla de um conjunto altamente complexo e multifacetado das formações contemporâneas relacionadas às práticas dos movimentos sociais, em diversos territórios, servindo como um instrumento precioso para todos os estudiosos do assunto. A fotografia está batida e o rio está sendo atravessado.
Percepções entre o conteúdo e o tema abordado neste desafio...
A música tem uma linguagem simples e clara e fala da indignação na política social, na forma de expressão que levou vários grupos através da música passar a sociedade um jeito novo de movimentos que toda uma população tem acesso.
Com a música percebemos que a ênfase da letra diz respeito aos movimentos sociais que mesmo que façam em todos e quaisquer tipo de dimensão, os movimentos não abrem os ouvidos e os corações das autoridades.
Sem espaço e condições de trabalho, o absurdo é continuado e o cidadão brasileiro, trabalhador é simplesmente manipulado por uma pequena camada dominante e obscura.
As possibilidades de permanência e mudanças dos movimentos sociais na atualidade...
Na realidade histórica, os movimentos sempre existem, e cremos que sempre existiram. Isso porque representam forças sociais organizadas, aglutinaram as pessoas não como força-tarefa de ordem numérica, mas como campo de atividade e experimentação social, e essas atividades são fontes geradoras de criatividade e inovações socioculturais. A experiência da qual são portadores não advém de forças congeladas.
Neste sentido, a autora descreve os problemas detectados de acordo com suas linhas temáticas, assim como os movimentos e organizações correspondentes, o retratando de forma critica as suas dinâmicas, de modo que o retrato seja mais fiel possível. Ou melhor, de sorte a garantir que a fotografia produzida não seja apagada, borrada ou inerte, mas que não seja também colorida demais louva tória, com tons propagandísticos. (p.08)
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Democracia (do grego demos, "povo", e kratos, "autoridade").
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