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AS ESTRATÉGIAS NAS MEDIAÇÕES DE RELAÇÕES COMPLEXAS EM REDES

Por:   •  9/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.278 Palavras (6 Páginas)  •  357 Visualizações

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FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA

AS ESTRATÉGIAS NAS MEDIAÇÕES DE RELAÇÕES COMPLEXAS EM REDES (Capítulo 3)

Livro: Estratégias em Serviço Social – Vicente de Paula Faleiros

JANI CARVALHO

KELLY CRISTINA

ODETH FERNANDES BARBOSA

POLLIANA ALVES

TUANY LOPES

VERIDIANA MAGALHÃES FERREIRA

Barra do Garças-MT, junho de 2016.


FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA[pic 2]

AS ESTRATÉGIAS NAS MEDIAÇÕES DE RELAÇÕES COMPLEXAS EM REDES(Capítulo 3)

Livro: Estratégias em Serviço Social – Vicente de Paula Faleiros

JANI CARVALHO

KELLY CRISTINA

ODETH DA SILVA FERNANDES

POLLIANA CRISTINA

TUANY LOPES

VERIDIANA MAGALHÃES FERREIRA

Trabalho apresentado pelas acadêmicas ao 3º Ano Serviço Social da UNIVAR, como pré-requisito de aprovação parcial na disciplina de Serviço Social e Processo de Trabalho, sob a orientação da Profª. Esp. Terça Mara Bispo.

Barra do Garças-MT, junho de 2016.

GRUPO 3 – AS ESTRATÉGIAS NAS MEDIAÇÕES DE RELAÇÕES COMPLEXAS EM REDES

Livro: As estratégias em Serviço Social – Vicente de Paula Faleiros

-De que trata o texto?

O texto trata-se do contexto de relações histórico-estruturais, construindo redes de mediações ou mediações em redes articuladas sob cuja ótica elaborou estratégias de ação. As mediações da relação patrão/operário (por exemplo, a exploração, a opressão, disciplina, o tempo) no cotidiano da fábrica, estão articuladas às mediações imaginárias da relação do sujeito com a cidade(lazer, cultura, prazer ) e com as mediações da relação real e imaginária mãe/filhos,  fazendo, produzindo, nas representações do sujeito,  a contraposição do tempo na fábrica com o tempo em casa.

-Qual o objetivo do texto?

É mostrar sobre as redes locais de movimentos sociais que são formadas por pessoas na luta continuada, pode-se ver o que o enfrentamento de uma questão por esses movimentos levaria a outra questão. Na dinâmica das lutas foram-se elaborando a compreensão mais geral junto com estratégias compatíveis com as mediações postas na correlação de forças.

Neste processo podemos distinguir várias dimensões que implicam:

a) compreensão das questões em jogo ou das mediações; b) o processo de envolvimento dos atores ou sujeitos na ação e a configuração do enfrentamento das forças em presença; c) a dinâmica do trabalho de mediações:

a) A questão das mediações em jogo

        As mediações não são “topadas” no imediatismo das relações, mas estão implicadas nas questões que se apresentam como problemas individuais ou coletivos, que tensionam, preocupam indivíduos ou grupos que os representam, não raro, como uma falha individual ou um incômodo. O trabalho sobre as mediações nas suas interneconexões torna-se um processo fundamental para superar a representação fenomênica parcial, colocando-a criticamente e articulando-a a uma ação estratégica, seja na relação pessoal assistente social/instituição/usuário, seja numa dimensão mais complexa de envolvimento de outros atores e redes, o que, posto, mudará também a representação das mediações da questão. Assim o mapa da trama de mediações e redes deve compreender:

  • O tempo histórico do sujeito vinculado ao tempo histórico social com as principais datas da historicidade e cotidianidade do sujeito, traduzindo seu ciclo familiar, com seus projetos individual e social, quando indivíduos, ou ciclos dos movimentos e dos grupos sociais com seus projetos e os imaginários desses grupos.
  • As trajetórias são conflituosas e sinuosas, compreendendo ciclos de vida limitados que se inscrevem numa dinâmica maior dos tempos sociais e históricos.
  • Situar as opressões, as discriminações, as violências, as opressões, as barreiras de acesso, dificuldades devidas aos preconceitos, à inferiorização social.
  • Valorizar o ponto de vista dos sujeitos sobre esse processo e as mobilizações de energia, recursos que fizeram, nas condições e histórias dadas.

b) O processo de envolvimento dos atores ou sujeitos na ação e a configuração do enfrentamento das forças em presença

        A articulação de atores implica numa questão, seja na sua produção, seja na sua contestação, é um processo que vai depender das mediações em jogo e da profundidade e amplitude necessária para o enfrentamento dela. A intervenção profissional tem seus limites pessoais e decorrentes da própria estrutura institucional em que se articulam as estratégias de intervenção. As questões postas implicam as relações dos sujeitos com inúmeras determinações como as culturais, as econômicas, as familiares, as organizacionais, as políticas, num processo complexo que condiciona, ao mesmo tempo, o ângulo, o nível da intervenção e a articulação das mediações particulares, possíveis de transformar a relação de forças em presença.

c) A dinâmica do trabalho das mediações e a construção das estratégias

        As estratégias se constroem no campo das possibilidades que surgem, justamente, das contradições, redes e mediações. É na correlação de forças que vão abrir as possibilidades de ação, as oportunidades estratégicas de mudança. É na dinâmica complexa das pressões e contrapressões, dos tempos históricos e historicidades em conflito, da perda e aquisição de patrimônios, das rupturas e continuidades que se pode vislumbrar a superação das  relações de fragilização, opressão, discriminação, exclusão, exploração.

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