Codigo de etica de 1947
Por: Marcio Pereira • 1/11/2016 • Exam • 677 Palavras (3 Páginas) • 745 Visualizações
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FACULDADE PAN-AMAZÔNICA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CÓDIGO DE ÉTICA DE 1947
BELÉM
2016
EQUIPE: AJAN MIRANDA FIGUEIREDO
ANA PAULA MACIEL FORO
JULIANA MENDES DE SOUZA
MARCIO PAULO PIMENTEL PEREIRA
MARIA DE NAZARÉ DA SILVA SENA ROSA
RITA DE CÁSSIA AZEVEDO BRAGANÇA PIRES
ZENAIDE DA SILVA MALCHER
RELATO DE SITUÇÕES VIVIDAS EM SALA DE AULA RELACIONADAS AO CÓDIGO DE ÉTICA DE 1947
Pesquisa apresentada ao curso de Bacharelado em Serviço Social da Faculdade Pan Amazônica – FAPAN, como requisito avaliativo.
O CÓDIGO DE ÉTICA DE 1947 EM NOSSO CONTEXTO DE CLASSE.
Os Códigos de Ética são expressões de um contexto sócio histórico de cada época onde a realidade de um tempo produz um perfil do profissional e práticas aplicada em uma sociedade. O Código de Ética de 1947 consistia em uma resposta à exigência de configuração de uma axiologia, isto é, da explicitação de um corpo de valores com os quais os profissionais se comprometiam, para fins da regulamentação do exercício profissional (BRITES, SALES, 2000, p.27). A promulgação da Constituição de 1946 abriu um leque de precedentes para a viabilização do CE de 1947. Atualmente o CE encontra-se em sua quinta edição, contudo muito de suas diretrizes fundamentais ainda perduram nos dias atuais após passadas por pequenas alterações e ajustes de acordo com o atual contexto sócio-político.
O CE de 1947 era muito ligado às leis de Deus. Suas diretrizes consistiam em cumprir com compromissos assumidos; guardar sigilo; recusar colaborações; manter atitudes honestas; respeitar o beneficiário inspirando-se na caridade cristã; tratar os colegas com perfeita cortesia; aperfeiçoar sua personalidade e dignificar a profissão; entre outras que foram aperfeiçoadas ao longo do tempo.
Algumas situações vividas em sala de aula, fazem referências ao CE de 1947 inspiradas no companheirismo e solidariedade bem como a valorização da pessoa humana. É o caso em que a turma está sempre disposta a ajudar uns aos outros seja em tempos de dificuldades financeiras ou datas festivas. A empatia encontra-se em vários momentos, mostrando uma atuação solidária inerente à profissão presente em nosso meio.
As divergências também fazem parte da nossa contextualização da profissão, a exemplo dos conflitos entre classes sociais “burguesia x proletariado”, contudo naquela época ir contra a legitimidade da igreja era considerado um desajustes, isto é, traços de uma pessoa doente socialmente um tipo de mal físico onde o remédio seria a recristianização levando os descrentes a seguirem os dogmas da igreja católica, em outras palavras, uma alienação moral do usuário. Hoje na turma, as diferenças de opinião são verozmente defendidas a ponto de causar divergências e debates de opiniões, o que é um legado natural incutido na profissão. Outro aspecto observado no contexto sócio-político de 1947 é o protagonismo de grupos sociais predominantemente femininos responsáveis pela ação social da igreja junto aos seguimentos mais vulnerabilizados e empobrecidos da classe operária. Atualmente o perfil do profissional ainda é predominantemente feminino, a exemplo da composição de alunos do sexo feminino da sala chegar a marca dos 90% do total.
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