Documentário Terra para Rose
Por: Alice Luiza • 15/4/2016 • Resenha • 396 Palavras (2 Páginas) • 4.195 Visualizações
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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA
Nome: Alice Luiza da Silva
Curso: Serviço Social/ 3º Semestre
Disciplina: Estudos dos Territórios Urbanos e Rurais no Brasil
Professor: Sérgio Coutinho
Documentário: Terra para Rose
- A promessa
Em 1985 nascia uma nova república, 1º governo civil depois de 20 anos de regime militar. Várias promessas e uma delas, fazer a reforma agrária, onde foi também uma das principais propostas do governo João Goulart, antes do golpe militar.
Esse governo deu esperanças, vários trabalhadores rurais saírem dessa zona de desigualdade para entrar nesse cenário político.
- A pressão
No Brasil havia 2.000 focos de tensão social, de luta pela terra. De 01 a 2.000 conflitos de terra, está a fazenda Anoni, onde processo de desapropriação começou em 1972. Onde deveriam abrigar famílias naquele local.
Em 85, várias famílias ocuparam a fazenda. A situação das famílias era precária, elas viviam em situações onde a maior parte do que eles cultivavam, tinham que ser entregues ao dono da terra. Oito mil acampados na fazenda, onde sonhavam com a terra prometida.
Rose, uma das mulheres que estava no acampamento dos sem terras na fazenda anoni, lutava diariamente para o ganho das terras. Passados um longo tempo sem nenhuma resposta ou alguma posição, os sem terras foram reivindicar novamente. Caminharam por uma longa distância da terra até a matriz do governo, invadiram a cidade, viviam por doações, ocuparam escolas e mudavam. Iam caminhando até chegar ao destino final.
- O confronto
Passaram-se tempos e o tempo de plantio estava próximo, retornaram as terras. Necessitando da plantação os Romarias foram impedidos, por forças militares. Onde começaram o confronto, ninguém abria mão nem os romarias nem os militares, ocasionando alguns feridos.
- A trégua
Em 1986 perto das eleições saiu algumas posses da fazenda para o INORA para plantio, o ex dono recebeu uma indenização, mas não o assentamento das terras.
Com o governo de José Sarney, acreditavam - se numa mudança. Em 1987 das 1.500 famílias que ocupavam a fazenda Anoni, 170 conseguiram o assentamento das terras. A família de Rose não estava dentro dessas famílias assentadas e continuou lutando para que conceda.
Rose, em 31 de março de 1987, infelizmente morreu atropelada pelo caminhão que jogou - se contra a manifestação. Morreu, sem ter realizado seu maior objetivo, que deveria ser um direito.
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