Fichamento Um toque de clássicos
Por: hellenruth • 31/10/2015 • Trabalho acadêmico • 898 Palavras (4 Páginas) • 666 Visualizações
Karl Marx
Classes Sociais e Estrutura Social
O ponto de partida é que a produção é “a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida”, e através dela o homem se humaniza. No processo de produção os homens estabelecem entre sí determinadas relações sociais através das quais extraem da natureza o que necessitam. pag: 38
É o surgimento de um excedente da produção que permite a divisão social do trabalho, assim como a apropriação das condições de produção por parte de alguns membros da comunidade os quais passam, então, a estabelecer algum tipo de direito sobre o produto ou sobre os próprios trabalhadores. pag: 38
Dessa forma, o materialismo histórico descarta as interpretações que atribuem um caráter natural, inexorável, a esse tipo particular de desigualdade. pag: 38
Marx acredita que a tendencia do modo capitalista de produção é separar cada vez mais o trabalho e os meios de produção, concentrando e transformando estes últimos em capital e aquele em trabalho assalariado e, com isso, eliminar as demais divisões intermediarias das classes. pag:39
A critica feita pelo marxismo a propriedade privada dos meios de produção da vida humana dirigisse, antes de tudo, às suas consequências: a exploração da classe de produtores não- possuidores por parte de uma classe de proprietários, a limitação à liberdade e às potencialidades dos primeiros e a desumanização de que ambos são vitimas.
pag:40
Lutas de Classes
O manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. pag: 41
Dado que as classes dominantes sustentam-se na exploração do trabalho daqueles que não são proprietários nem possuidores dos meios de produção - assim como em diversas formas de opressão social, politica, intelectual, religiosa etc. - a relação entre elas não pode ser outra senão conflitiva, ainda que apenas potencialmente. Para o materialismo histórico, a luta de classes relacionasse diretamente à mudança social, à superação dialética das contradições existentes. É por meio da luta de classes que as principais transformações estruturais são impulsionadas, por isso ela é dita o “motor da história”. A classe explorada constitui-se assim no mais potente agente da mudança. pag: 41
A consciência de classe conduz, na sociedade capitalista, à formação de associações politicas (sindicatos, partidos) que buscam a união solidária entre os membros da classe oprimida com vistas à defesa dos seus interesses e ao combate aos opressores. pag:42
Èmile Durkheim
O método de estudo da sociologia segundo Durkheim.
Uma das preocupações de Durkheim era avaliar avaliar qual método permitiria fazê-lo de maneira científica, superando as deficiências do senso comum. Conclui que ele deveria assemelhar-se ao adotado pelas ciências naturais, mas nem por isso ser seu decalque, porque os fatos que a sociologia examina pertencem ao reino social e tem peculiaridades que os distinguem dos fenômenos da natureza. pag: 65
Durkheim estabelece regras que os sociólogos devem seguir na observação dos fatos sociais. Afastar sistematicamente as prenoções; definir previamente os fenômenos tratados a partir dos caracteres exteriores que lhes são comuns; e considerá-los, independentemente de suas manifestações individuais, da maneira mais objetiva possível. pag: 66
O sociólogo deve, portanto, ter atitude mental e comportar-se diante dos fatos da mesma maneira que o faria qualquer cientista. pag: 67
A dificuldade que o sociólogo enfrenta para libertar-se das falsas evidencias, formadas fora do campo da ciência, deve-se a que influi sobre ele seu sentimento, sua paixão pelos objetos morais que examina. pag: 67
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