Fichamento do livro: Ditadura e Serviço Social – Uma analise do serviço Social No Brasil Pós 64
Por: Ana Oliveira • 5/12/2018 • Resenha • 728 Palavras (3 Páginas) • 748 Visualizações
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
SERVIÇO SOCIAL
ANA PAULA SANTOS DE OLIVEIRA – CÓD. 827713
3º ETAPA
Fichamento do livro: Ditadura e Serviço Social – Uma analise do serviço Social No Brasil Pós 64
Autor: José Paulo Netto
RIBEIRÃO PRETO - SP
2018
ANA PAULA SANTOS DE OLIVEIRA – CÓD. 827713
3º ETAPA
Fichamento do livro: Ditadura e Serviço Social – Uma analise do serviço Social No Brasil Pós 64
Autor: José Paulo Netto
Trabalho apresentado à disciplina de Estudos Fundamento Teórico Metodológico de Historia do Serviço Social, como requisito de análise final do primeiro semestre do ano de 2018.
Profº João Gabriel Manzi.
RIBEIRÃO PRETO - SP
2018
No segundo capitulo do livro podemos apreciar que a autocracia burguesa acaba criando uma base histórica - social para a devolutiva do Serviço Social conservador, porém a partir da segunda metade da década de cinquenta, onde se encontra um processo de crise que acaba por destruir as bases conservadoras do exercício profissional.
No final dos anos cinquenta, durante o avanço da industrialização pesada, o quadro econômico-social demandava uma intervenção sobre a “questão social” que atiçava ainda mais a pratica do assistente social, exigindo então uma maior habilidade do profissional diante outras questões interventivas. Sendo este profissional, diante uma incorporação teórica e metodológica, tendo que ter uma maleabilidade e esforço para lidar com a nova realidade nacional, tendo esta realidade impactando no saber da profissão, abrindo então uma lacuna no olhar microssociais do individuo e buscando compreender mais as questões macrossociais. A inserção do profissional em rede, colocando também o profissional como dotado de experiência para estar dentro de equipamentos administrativos e decisórios do Estado, sendo ele um fiscalizador politico e de recursos.
Dentro então de um efêmero tempo, o contemporâneo “processo” atine a parcela mais nova de profissionais devido a influencia de profissionais respeitados e o senário sócio-político brasileiro. Sem contradizer a legitimidade das bases “tradicionais” porem vira-se para novas formas de intervenção já testadas e efetivadas na realidade brasileira, Não tendo suas novas vertentes negadas a assistente social deixa de ser um “bom feitor” para se tornar agente de realizações técnicas.
Os principais apontamentos para essa erosão segundo o autor, veio da observação feita no II Congresso Brasileiro de Serviço Social, este que foi realizado no Rio de Janeiro, em 1961, estes apontamentos foram apenas para sinalizar essa crise, dentro deles estão os apontamos: o reconhecimento da necessidade profissional em um país com demandas crescentes, a inevitabilidade de um novo padrão técnico, cientifico e cultural dos profissionais, e a reivindicação de um profissional que não somente executa projetos, mas tem o poder de cria-los e desenvolve-los com maestria. Dar-se a esta desmoralização devido aos quesitos de amadurecimento profissional em relação a outros profissionais em todos os setores, ao desgaste da até então mais forte vertente, a igreja católica por conta do seu restritivo caso ao conservadorismo tradicional, o movimento estudantil que se torna um movimento dentro de escolas do Serviço Social e por ultimo a ciência social contemporânea.
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