Formação Social, Econômica e Política do Brasil
Por: keilam • 21/10/2019 • Projeto de pesquisa • 1.193 Palavras (5 Páginas) • 193 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
POLO: Ivinhema
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DESAFIO PROFISSIONAL
Formação Social, Econômica e Política do Brasil
Fund. Históricos e Teóricos Metodológicos do Serviço Social I
NOME: LILIAN CRISTINA REOLON BORTOLO
RA: 8948189023
TUTORA EaD: DÉBORA GERALDI
Ivinhema / Polo Ivinhema
2014
SUMÁRIO
Passo 1............................................................................................................... 03
Passo 2............................................................................................................... 04
Passo 3................................................................................................................ 05
Referências.......................................................................................................... 06
PASSO 1 : Serviço Social Nos Anos 80 : O MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
Nos últimos anos tem se observado diversas mudanças na área democracia ,sempre visando a maior participação da sociedade, porem estas mudanças não seriam possível se nos anos 80,a população não tivesse ido as ruas e lutado pela transformações do cenário político brasileiro e a ampliação do processo de democratização da sociedade.
Esse foi um período que não foi construído apenas com os assistentes sociais mas foi fruto de uma grande participação popular, pois mesmo Serviço Social já existindo como profissão ainda se caracterizava por uma espécie de caridade, e sendo impossibilitado de se criar uma nova característica pois não havia por parte dos universitários uma discussão mais critica,lembrando que o contexto politico dos anos anteriores não permitia a discussão de uma nova conceituação do serviço social.
Mesmo assim, em meio a este momento conturbado politicamente, iniciou-se a Renovação do Serviço Social, que tem como marco o inicio da erosão das bases do Serviço Social “tradicional”, a partir deste momento o assistente social buscava se afastar o máximo possível da visão assistencialista e caminhava para o campo de politica publica , o Serviço Social deixa de ser um favor para se torna um direito.
Deste momento em diante o papel do assistente social foi duramente questionada , assim como os fundamentos teóricos e metodológico que são a base do assistente social , sendo assim se fazia necessário a padronização dos conceitos sociais no Brasil, que só foi possível após a aprovação do novo currículo mínimo, pelo Conselho Federal de Educação em 1982, esta mudança representou um ganho significativo para o movimento de ruptura; a aproximação do serviço Social “da discussão sobre a vida cotidiana, através de autores como Lukács e Heller,Goldman, Lefèvre”. (BARROCO, 2006, p. 174).
Conforme Netto a principal conquista do Movimento de Reconceituação foi à recusa dos assistentes sociais em caracterizarem-se exclusivamente agentes técnicos executor das políticas sociais. No âmbito da pesquisa acadêmica foi possível romper com a “divisão consagrada de trabalho entre cientistas sociais (os teóricos) e assistentes sociais (os profissionais da prática)” (NETTO, 2005, p. 12)
PASSO 2 : O serviço Social nos Anos 2000 : A Luta continua
Observando a trajetória profissional e o uso do instrumental técnico-operativo o assistente social do ano 2000 se diferencia muito daquele que buscava a desvinculação do meio assistencialista , atualmente o serviço social tende a buscar e cria novos instrumentos para o acompanhamento de novas realidades e novos desafios que lhe são colocados dia após dia .
Nos anos 2000, a conjuntura provoca novos embates em torno da “questão social” e do papel a ser cumprido pelas políticas sociais , será que estamos criando dependentes do estado ou estamos cumprindo com o nosso papel de auxiliar o cidadão para sair da situação de vulnerabilidade social.
Essas e outras questões apontam para a necessidade de fortalecer o projeto ético-politico profissional, projeto este que ainda esta em construção pela categoria chegando a mais de três décadas de história e lutas , observo que assim como na década de 80 essa luta só será possível com o aprimoramento intelectual e a organização coletiva de assistentes sociais e estudantes de serviço social buscando junto a universalização dos acessos aos bens e serviços de qualidade relativos às políticas sociais.
Nos últimos anos um dos maiores avanços que temos dentro da politica de assistência social e dos paramentos para o assistente social foi a criação do SUAS ( Sistema Único de Assistência Social ) , que busca unificar os atendimentos realizados aos usuários do SUAS , ainda tivemos diversas legislações que garantiram o desenvolvimento do serviço social como :Politica Nacional de Assistência Social (2004) ,Norma Operacional Basica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS (2006) e claro , a Lei 8662/1996 que diz sobre o código de ética e a Regulamentação da Profissão.
Se encaixa perfeitamente ao momento em que vivemos a frase de IAMAMOTO :
"O momento que vivemos é um momento pleno de desafios. Mais do que nunca é preciso ter coragem, é preciso ter esperanças para enfrentar o presente. É preciso resistir e sonhar. É necessário alimentar os sonhos e concretizá-los dia-a-dia no horizonte de novos tempos mais humanos, mais justos, mais solidários.(O Serviço Social na Contemporaneidade, pg 17).
PASSO 3 : Assistência Social no século XXI : novos desafios
É notório e evidente que com o passar dos anos o serviço social passou por diversas modificações , na verdade até hoje o assistente social trabalha para construir a sua identidade ,buscando a cada dia mais se afastar da natureza assistencialista que ainda persistem durante a construção da história.
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