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História da Riqueza do Homem

Por:   •  16/10/2018  •  Resenha  •  1.682 Palavras (7 Páginas)  •  194 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

ISABEL VITÓRIA BARROS DE SOUSA, LAÍS REBECA CÂMARA REIS, HELCIANY DE ARAÚJO MOURA E THAYANE CRISTINA COSTA PACHECO.

RESUMO

São Luís

2018

ISABEL VITÓRIA BARROS DE SOUSA, LAÍS REBECA CÂMARA REIS, HELCIANY DE ARAÚJO MOURA E THAYANE CRISTINA COSTA PACHECO.

RESUMO

                            Trabalho apresentado à disciplina                                                 de Fundamentos Históricos e Teóricos Metodológicos do Serviço Social I para obtenção de notas do primeiro semestre do curso de Serviço Social.

                            Orientadora: Cristiana Costa Lima

São Luís

  2018

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 22. ed. revista/ampliada. Rio de Janeiro: LTC, 2011. Cap. 19

“Eu anexaria os planetas se pudesse...”

 Nas mãos de Marx, decididamente não foi O.K., Marx aceitava a teoria do valor do trabalho e levava mais além, ao que julgou ser a sua conclusão lógica. A teoria do valor do trabalho, expostas pelos economistas clássicos no principio da Revolução Industrial, serviria a uma finalidade útil.

Alguns economistas apresentam uma teoria de valor inteiramente nova. Entre eles, Stanley Jovons, na Inglaterra, Karl Menger e Leon Walras, entre os anos de 1871 e 1874, todos de países diferentes, como a Inglaterra, a Áustria e Suíça, trabalhavam independentemente. Como os economistas clássicos, e como Marx e Engels logo encontraram adeptos para explicar e ampliar suas doutrinas. Foi realizadas correções e revisões.

A ideia central da teoria continua até hoje o que nos explica o texto, como o centro da Economia ortodoxa. A explicação do valor dada por esses economistas é denominada Teoria Marginal da Utilidade. Em a Teoria da Política Econômica, Jevons anuncia o rompimento com o passado. Ele diz diante dos seus estudos que o valor depende inteiramente da utilidade. Utilidade é uma palavra que expressa o sentimento de quem vai comprar uma mercadoria.

Nessa época houve um rompimento com a escola clássica e com a escola marxista. Para elas o valor de uma mercadoria dependia do trabalho necessário para fazê-lo. Mas para o economista Jevons que disse que o trabalho, uma vez empregado, não flui no valor futuro de qualquer artigo. É uma teoria de compreensão mais difícil, pois enquanto é fácil imaginar que um artigo leva uma determinada carga de trabalho, não é fácil imaginar essa mesma carga de utilidade.

O custo difere do trabalho, é algo que se pode medir, ou seja, é um padrão objetivo. Mas a utilidade difere para cada homem, varia com a margem de satisfação que ele espera obter dela, uma vez que comparada, portanto, é um padrão subjetivo. Para a maioria dos economistas modernos o preço é exatamente o valor expresso em dinheiro, embora para marx não seja assim. Ele quis dizer que se a utilidade é medida do valor, como podem ser diferentes somas de utilidade ser vendidas pelo mesmo preço? E aí vem a utilidade da margem, a “produtividade marginal” ao “custo marginal”.  

Com a compra de um carro, por exemplo, a leitura nos diz que se o carro custar mais caro do que outra coisa que lhes dará mais satisfação, é claro que não o comprarão. Compramos tantos quilos de chá ou qualquer outra coisa que julgamos valer o preço que temos de pagar. Se o preço fosse mais alto, compraríamos menos, e se fosse mais baixo, compraríamos mais, compraríamos exatamente devido a essa variação de utilidade que Jevons mostrou. A utilidade de nossa compra final corresponde ao preço. E assim por diante, até que os dois lados se equilibram.

Na explicação teórica da forma pela qual o mercado funciona, e da forma pela qual o preço do mercado é estabelecido, ele é o homem que representa a procura marginal. Se o preço fosse maior, poderia comprar outras coisas com seu dinheiro, e que lhe proporcionaria maior satisfação. Se o preço fosse baixo, um número maior de compradores surgiria, e a oferta seria insuficiente.

O fabricante tem um uso marginal de seu capital, exatamente como o consumidor tem um uso marginal para seu dinheiro. Não empregarão em refrigeradores, se puder ter lucros maiores em outra coisa. Na verdade, a ideia geral é que o total de satisfação que conseguimos de um artigo depende da quantidade que já possuímos. Quanto mais temos de uma coisa, tanto menos desejamos da mesma coisa.

Os capitalistas compreendem que, qualquer que seja a razão, se controlar a oferta de um artigo poderão controlar também seu preço. O valor de uma mercadoria poderia cair se ela fosse produzida em menor tempo ou se sua quantidade aumentasse, reduzindo, portanto, a sua utilidade marginal, mas não haveria dúvida de que a manipulação da oferta dava o poder de fixar os preços. E o poder de fixar os preços afeta os lucros.

A companhia que controla a oferta pode, portanto, regulá-la de modo a proporcionar o maior lucro. Não se preocupava em produzir mais artigos para satisfazer uma procura maior os preços mais baixos, menos que com isso possa aumentar os lucros.

No século XIX a Inglaterra tinha como problema produzir artigos com bastante velocidade para atender a demanda  que vinha do mundo todo. Mas após a independência, os estados unidos não praticaram a politica do comércio livre, fizeram o oposto, colocou em prática a tarifa protetora. As mercadorias inglesas enfrentaram dificuldades para ultrapassar as barreiras tarifárias. Os fregueses considerados melhores foram aqueles que adotaram o livre comércio, exatamente aqueles que não conseguiram desenvolver sua indústria a ponto de produzir aquilo necessário para atender a demanda interna.

Os maiores negociantes expulsaram os menores do mercado. Houve crescimento por toda parte, formavam-se monopólios: fusão e concentração. A evolução da concorrência gerou a substituição da concorrência pelo monopólio. O monopólio foi um desenvolvimento natural da concorrência.

A produção em massa e divisão do trabalho aconteceu devido ao enorme avanço da tecnologia. A produção em grande escala diminui o custo unitário, portanto, será vendida a um preço menor. Todo negócio sobrevive na base da luta, e assim surge os “golpes”, que tem como objetivo reduzir os preços, para que o concorrente reduza bem mais o seu.

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