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MIGRAÇÃO, TRABALHO DESIGUALDADES SOCIAS E GERAÇÃO DE RENDA.

Por:   •  6/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.828 Palavras (8 Páginas)  •  352 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Esta produção textual desenvolve sobre o processo migratório a formação do salário e de renda. Também discorre sobre a situação da pobreza as diferenças salariais entre homens e mulheres. Bem como uma breve análise sobre o capital e renda das famílias Brasileiras e dos processos regionais.

2 DESENVOLVIMENTO

Os processos migratórios tem se intensificado a mediada que a globalização aumenta, em um mundo sem fronteiras, os processos migratórios tem se tornado cada vez mais intenso. Os aumentos das desigualdades de renda surgem que as pessoas saíram de seu contexto social e se aventurem no “novo caminho do Eldorado”, como uma alternativa mágica solução de problemas sócia, muitas vezes incrustada e de difícil solução.

Estamos todos caminhando para uma econômica cada vez mais globalizada, as correntes migratórias dos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento tem se tornado mais intensas, com o advento da internet e das comunicações em massa, o estreitar de portas entre os continentes estão mais evidentes. Pacto de livre comércio que geraram discussões constantes no século passado como o MERCOSUL, que visam diminuir barreiras para transações econômicas e sócias de determinados blocos econômicos e países, impulsionou estes processos e termo “aldeia Global” se encontra cada dia mais presente em nossas vidas. Mas se por um lado há pactos para interlaçar laços comerciais, existem barreiras econômicas, que por sua vez são reguladas pela OMC (Organização mundial do comércio). Produtores de diversos países em desenvolvimento encontram barreiras para a exportação de seus produtos, ao passo que países ricos fornecem subsídios a seus produtores para que seus produtos tenham preços atraentes às vistas do mercado internacional.

A impagável dívida externa que os países em desenvolvimento mantém dificultam em muito o desenvolvimento dos mesmos. Os países que recebem os imigrantes nem sempre tem condições de oportunizar geração de trabalho e renda para esses chamados novos habitantes, o Brasil nosso exemplo bem claro e a Emigração dos habitantes do Nordeste Brasileiro, para o Sudeste, fator histórico que gerou a maior parte das favelas e índices alarmantes de pobreza.

Sabemos que quando as pessoas migram de um estado para outro, elas vão à busca de melhores condições de vida e com isso existe a necessidade de inserção no mercado de trabalho. Muitos homens e mulheres saem de seus estados deixando o pouco que possuem, para tentar realizar seu sonho de ter um emprego melhor, mas nem sempre isso acontece, existem varias barreiras que podem atrapalhar esse tão esperado sonho.

Podemos afirmar que uma dessas barreiras é a diferença salarial entre homens e mulheres migrantes, a maioria dos migrantes vem no Nordeste dos pais para o Sudeste, assim verificamos que essa diferença salarial tem duas vertentes, a da discriminação devido à valorização diferenciada de características idênticas e também a da segmentação ocupacional, que é quando as ocupações não são de fácil acesso entre os indivíduos por mais que tenham as mesmas qualificações. Mesmo que o nível de instrução da mulher seja mais elevado e que ela esteja em ocupações relativamente semelhantes, a renda será diferente que a do homem.

Hoje as maiores taxas de diferenças de renda entre homens e mulheres são encontradas nas Regiões Sul e Sudeste, os migrantes que residem na Região Sudeste existe um grande peso dos atributos produtivos entre homens e mulheres onde as mulheres sem encontram em grande desvantagem, já no restante do país a diferença de salario se mantém.

Existe uma técnica utilizada para analisar a diferenciação salarial entre homens e mulheres dessa analise a três fatos que revelam a diferenciação no rendimento salarial entre homens e mulheres migrantes, o primeiro mede a diferença de rendimento devido às características dos trabalhadores segundo sexo e condição de migração, independente das características do trabalho e seus atributos produtivos.

A segunda parte da analise mostra que existe uma maior valorização do homem em relação à mulher, esse termo mostras que as diferenças de remuneração não são devidas pelas características pessoais e sim pela discriminação como já citado. Por fim o terceiro termo identifica que o rendimento diferenciado do trabalho é totalmente relativo a atributos pessoais de homens e mulheres, essas dotações são valorizadas pelo mercado de trabalho como, por exemplo, educação, experiência. A analise mostra que na dimensão salarial quem leva a vantagem é o grupo masculino, porém o mercado de trabalho da mais valor as características especificas das mulheres migrantes do que as dos homens.

O homem desde sua descoberta como ser racional, nas suas relações manteve a relação de dominados e dominantes, sendo que esta gerou a desigualdade social. Na idade primitiva essa desigualdade não provinha do dinheiro, pois este não existia, mas sim pela diferença de subsistência como a caça e as companheiras sexuais. Depois da era feudal com o advento do capitalismo e o comercio essa desigualdade começou cada vez mais a crescer. Como no capitalismo existe uma grande disparidade entre o capital e o trabalho, as classes dominantes aqui já chamadas de burguesas, tem efetivo domínio sobre o proletariado o qual a cada dia trabalha mais para ganhar cada vez menos, pois a força do trabalho é considerada fator de englobamento no custo do produto, hora com menos custo mais lucro. Lucro o qual não é repassado para quem realmente trabalha e enriquece cada vez mais o patrão.

Dois grandes filósofos conceituaram a desigualdade social de diferentes maneiras, para Karl Marx a desigualdade social um fator gerado pela divisão de classes, a dominante e a dominada, a classe dominante se aproveita da miséria e utiliza seu capital para dominar a classe dominada, que pela falta de condições aceita tal dominação.

Para Rousseau a desigualdade é marcada pela física ou natural. Essas desigualdades se relacionam pelas condições sociais como idade, sexo e o que ele chamou de espírito, sendo que cada indivíduo conserva sua individualidade de forma única.

Notamos atualmente, que pela desvalorização de nossos profissionais em seus diversos campos de trabalho, os mesmos estão buscando fora de nosso país, esta saindo de nosso país em busca de especializações e até mesmo para atuar devido aos salários muito mais atrativos do que aqui em nosso país. O governo por sua vez, busca trazer de fora especialistas médicos

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