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Mediação do Serviço Social

Por:   •  4/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  474 Visualizações

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FICHAMENTO

PONTES, Reinaldo Nobre. A mediação e Serviço Social: um estudo preliminar sobre a categoria teórica e sua apropriação pelo serviço social. São Paulo: Cortez, 7.ed ,2010. (pp 79 a 88).

4.1.2. Mediação e trabalho

Por meio da obra marxiana que se inicia a critica em relação a sociedade burguesa no que se refere atividade produtiva humana na qual, determina a ontologia da humanidade e , nesta analise origina-se a alienação existente no trabalho por meio da propriedade privada.

Meszáros demonstra que a atividade produtiva é o mediador na relação sujeito-objeto (homem-natureza), que permite ao homem criar um modo humano de existência mediante a natureza, assegurando que ele não se dissolverá no “objeto”. No qual Marx diz que a natureza é o corpo do homem com o qual ele deve permanecer em continuo intercâmbio para não morrer. (p.80).

4.2 A mediação como categoria reflexiva e ontológica

Na teoria social marxiana, a mediação não só se manifesta como uma categoria que forma o ser social, “forma de ser”, como também se constrói mediante o movimento autônomo da razão que recebeu um impulso do objeto. (p.81).

4.2.1. Mediação e totalidade

A totalidade é o processo dinâmico e complexo, com interação mútua um movimento de legalidade social historicamente determinada e determinante que, atua na particularidade das relações.

Nesta perspectiva de se trabalhar a totalidade sem captar a estrutura ontológica das mediações através da razão, perde-se a própria natureza dialética. (p.81).

Tal processo supracitado se resume a imediaticidade que, opera sobre a aparência dos fatos, despida de mediações. E somente a razão através da sua capacidade de negatividade, é capaz de destruir a imediaticidade e ultrapassar a aparência dos fatos. (p.82).

Hegel conseguiu esclarecer a articulação da tríade essência-fenômeno-aparência, demonstrando que essas estruturas não são vedadas, ou seja a apreensão da essência corresponde, necessariamente, a captura das mediações, que são locus da dialética aparência-essência.(p.84).

4.2.2. Mediação e particularidade

Neto, evidencia que a categoria  de particularidade assume papel central na dialética do conhecimento porque ela se constitui  num campo de mediações , conforme a colocação lukacsiana. A compreensão dialética mais arguta reside na tríade universalidade-particularidade-singularidade. (p.85).

Singularidade é a expressão dos objetos “em si”, são as mediações, as determinações, a própria legalidade social, é o plano da imediaticidade e,  é justamente que nesta relação que o sujeito cognoscente apreende as categorias sócias como formas autônomas de ser. (p.85).

As mediações têm a função de conduto de “passagens” e “conversões” entre varias instancias da totalidade. Portanto a categoria de mediação e estruturante da particularidade.

A particularidade é um espaço onde a legalidade universal se singulariza  e a imediaticidade do singular se universaliza. (p.86).

Sem a compreensão do papel da mediação, a categoria do particular se esvazia numa polarização dicotômica entre o universal  e o singular.

Lukács definiu argutamente a função lógica e oncológica da mediação. Sendo a totalidade “complexos de complexos”, cada complexos tem sua existência mediatizada com os demais.(p.87).

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