Movimentos sociais
Por: helania • 14/8/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.078 Palavras (9 Páginas) • 289 Visualizações
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Universidade Anhanguera – UNIDERP – Polo Ananindeua
Serviço Social - Turma N 70 - 7° Semestre.
Movimentos Sociais.
Acadêmicos:
Helenilce Siqueira de Almeida de Oliveira. RA: 351257
Jonathan Marinho Pinheiro. RA: 370830
Kenner Fernanda Prist Costa RA: 368505
Mileni da Anunciação Soares da Silva. RA: 374762
Patricia Nascimento da Gama. RA: 374758
Possibilidades de mudanças sociais buscando a garantia dos direitos.
Tutora EAD: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia.
Ananindeua, 25 de Maio de 2015.
Introdução:
Elaborou-se um relatório reflexivo no qual oportunizará um melhor entendimento na temática dos movimentos sociais, redes de mobilizações e associações civis no Brasil, em que conheceremos o cenário político e histórico no qual se fundam, levando-nos a compreensão de que o individuo não pode ser entendido de forma isolada de seu contexto.
Abordará também como se apresentou a construção da democracia e do papel dos mediadores nos novos movimentos sociais no qual buscam a igualdade de direitos e de acesso a serviços públicos ou que garantem a participação popular nos espaços representativos da sociedade.
Além de apresentar os principais atores sociais responsáveis pelas ações coletivas identificando as diferenças entre movimentos sociais e ações ou redes de mobilização civis principalmente em relação ao papel das ONGs dentro deste contexto.
A Conjuntura Nacional e o Cenário Político dos Movimentos Sociais
Há elementos fundamentais no âmbito dos movimentos sociais em que se observa o caráter educativo dos movimentos em relação a inclusão social, a cultura política e suas manifestações na área da educação na atualidade e momentos do passado.
Primeiro em relação à necessidade de qualificação do tipo de ação coletiva que tem sido caracterizado como movimento social que tem como características básicas a sua identidade tem o que se opõe e se fundamentam num projeto de vida e de sociedade. Historicamente utilizava-se para se organizar e conscientizar a sociedade.
Na atualidade, em sua maioria, proporcionam um caráter civilizatório, em que suas ações pautam-se na sustentabilidade e não apenas no autodesenvolvimento, lutam por novas políticas de inclusão, pelo reconhecimento da diversidade cultural. Tem em si características de ideais clássicos de igualdade com significado de tematização da justiça social; a fraternidade em solidariedade e a liberdade em autonomia coletiva.
Os movimentos sociais sempre tem um caráter educativo e de aprendizagem para os protagonistas, pois tematizam e redefinem a esfera publica além de exercerem grande poder de controle social.
Atualmente, os movimentos sociais se distinguem dos que levaram à sua emergência na cena publica no século XIX e nas primeiras décadas do século XX, onde expõe o período em que os movimentos lutavam pelo “direito a ter direitos”, em que não lutavam apenas por interesses próprios, até para construírem sua própria identidade.
Esses movimentos sociais se diferem de acordo ao tipo e grau de organização, demandas, articulações, trajetória histórica, experiências vividas no plano político-organizativo, projeto político e abrangência territorial. Porem o elemento novo é o caráter e a forma que essas lutas têm assumido na luta por direitos, no reconhecimento de suas culturas etc.
Os indígenas, por exemplo, estão organizados atualmente em movimentos sociais e em muitos países latino americanos residem em áreas urbanas, assim como estão lutando contra a construção de barragens em vários lugares do Brasil. O movimento negro também avançou em suas lutas, a exemplo na política de cotas nas universidades do Brasil cabe destacar também os movimentos de mulheres e gays em diferentes formatos.
Vale ressaltar os movimentos estudantis e suas ocupações em universidades na luta por melhoria da qualidade de ensino, contra reformas na educação e contra atos de corrupção e desvio de verbas publicas, ou seja, na área da educação como um todo.
As alterações do papel do Estado em suas relações com a sociedade civil e em seu próprio interior em que o Estado cria políticas sociais priorizando a inclusão social para camadas “vulneráveis e excluídas”, mas de uma forma contraditória no qual transforma a identidade política dos sujeitos - resultado de lutas -, em política de identidade – modelos articulados pelas políticas públicas.
Essa inversão de termos muda o sentido e o significado da ação social coletiva dos movimentos sociais, o sujeito coletivo se dilacera, fragmentando-se em múltiplos campos isolados, e sozinhos não tem força coletiva. A pobreza, por exemplo, deixou de ser uma categoria una e passou a ser subdividida em os miseráveis, os mais excluídos e e/ou em situação de risco, ou seja, a unidade enfraqueceu e retrocedeu, voltando ao clientelismo.
As relações desenvolvidas entre diferentes sujeitos sociopolíticos presentes na cena pública alteraram-se neste milênio marcando mais uma etapa em que há a difusão do uso das novas tecnologias e a expansão dos meios de comunicação, os conflitos étnicos, novas políticas sociais, as demandas multi e inter culturais entre outros.
As problemáticas não se dão apenas na questão trabalho, condições de moradia, justiça etc., mas também em termos de infraestrutura, tais como água, energia, certos minerais e outros.
Finalizando reflete-se a respeito de grandes lacunas que permanecem na produção acadêmica a respeito dos movimentos sociais entre eles está o conceito de movimento social, o que os distingue de outras ações coletivas e qual o papel desses movimentos sociais neste novo século.
Essa não explicação geram alguns equívocos sobre as ações coletivas na realidade brasileira atual em que nem os movimentos sociais e associativismo morreram e nem novos ativistas e/ou mobilizadores dominam o espaço da sociedade civil organizada.
A letra da música “Preso à Liberdade” demonstra indignação a politica social imposta a sociedade, que está vivendo de forma anulada de acordo com os acontecimentos. Expressa uma verdade direta de insatisfação com uma liberdade fictícia, fazendo assim pessoas gerarem vários movimentos sociais, culturais etc. De acordo com a música, a letra nos mostra indignação principalmente por tratarem à todos como insignificantes. Como forma de protesto em vários estilos como: FUNK, REP, HIP HOP, a musicas são evidenciadas como forma de protesto total, os movimentos de rua também tem uma forte expressão de demostrar sua fala com movimentos corporais.
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