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O Desenvolvimento Econômico

Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.253 Palavras (14 Páginas)  •  212 Visualizações

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Desenvolvimento Econômico

                SUMÁRIO

1-Desenvolvimento Econômico: histórico, indicadores e as nações emergentes...................... 3

2-O conceito histórico do Desenvolvimento Econômico, Revolução Capitalista e a eclosão da Revolução industrial...................................................................................................................3

3- A qualificação do tipo de desenvolvimento econômico entre países e regiões é mensurada por diversos índices e indicadores, dentre eles o PIB per capita, Índice de Gini, a Curva de Lorenz e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH.............................................................4

4-Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)........................................................................... 5

5-BRIC – Um resgate histórico das nações de economias emergentes e os fatores explicativos do crescimento............................................................................................................................7

6-África do Sul: inserção noBRICS............................................................................................9

7-O impacto do desenvolvimento tecnológico como fator de competitividade e de estratégia.....................................................................................................................................9

8-Análise do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países do BRICS.................... 10

9-Referências Bibliográficas.................................................................................................... 11

  1. Desenvolvimento Econômico: histórico, indicadores e as nações emergentes.

Neste artigo busca possibilitar o conhecimento do conceito de desenvolvimento econômico, analisando os fatos históricos que engrenaram a evolução do desenvolvimento econômico dos países. Há também a importância dos indicadores que levam à constatação nos níveis de desenvolvimento encontrados nos diferentes países. Os índices correspondentes aos países de economias emergentes, os quais a literatura tem nomeado de BRIC – (Brasil-Rússia-Índia-China) – são mencionados no artigo, assim como o histórico de medidas governamentais responsáveis pelos atuais níveis de desenvolvimento que são expressos por intermédio dos indicadores econômicos e de desenvolvimento humano.

  1. O conceito histórico do Desenvolvimento Econômico, Revolução Capitalista e a eclosão da Revolução Industrial.

A ocorrência da Revolução Capitalista nos países e estados-nações no século XI promoveu o conceito histórico do desenvolvimento econômico, houve o aumento da produtividade e da renda por habitante. Quando iniciado, o desenvolvimento econômico passa a ser autossustentado ao passo que o sistema capitalista envolva incentivos para o aumento do estoque de capital e também de conhecimento técnico.

 Para o desencadeamento da Revolução Capitalista a partir do século XI, há primeiramente na Europa, uma revolução agrícola, viabilizando a exploração de terras férteis produzindo o excedente econômico que possibilitou a transferência dos trabalhadores para o comércio e indústria. Este excedente foi investido na Europa, no Norte da África e no Oriente Médio, seguidamente, a nível mundial, deu-se origem à Revolução Comercial, como consequência surgiram às cidades-estados burguesas no Norte da Itália, da Alemanha e dos Países Baixos. Somente pela associação da aristocracia com a burguesia e a formação dos grandes estados absolutos, que aos poucos se transformaram em estados nacionais na Inglaterra e na França, é que foi possível aos respectivos países realizarem sua revolução nacional. A formação dos estados nacionais, o que representou também a formação de mercados seguros, foi condição para que houvesse a terceira divisão da Revolução Capitalista – a revolução industrial.

  1. A qualificação do tipo de desenvolvimento econômico entre países e regiões é mensurada por diversos índices e indicadores, dentre eles o PIB per capita, Índice de Gini, a Curva de Lorenz e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

PIB per capita- designa a renda per capita ou rendimento per capita, representando um indicador de desenvolvimento econômico de um país ou região. O cálculo é efetuado anualmente, visto que a apuração consolidada do PIB é realizada ao final de cada ano e demonstra a renda média da população. No caso do Brasil, segundo dados do IBGE no ano de 2010, o Estado do Distrito Federal apresentava-se na liderança da classificação dos estados por Renda per capita, apresentando uma renda per capita de R$ 1.665,42, o Estado de São Paulo apresentou renda per capita de R$ 1.036,51 atingindo o 2º lugar na classificação. Os menores valores foram observados nos estados que compõem o Norte e o Nordeste do país.

Índice de Gini- é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, em 1912. Havia a necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto a desigualdade distributiva da renda, criando uma escala desse grau de renda. O Índice de Gini é calculado como razão das áreas no diagrama da Curva de Lorenz. Define-se um coeficiente que varia de 0 a 1. O coeficiente igual a 0 (zero) corresponde à completa igualdade de renda. Quanto mais próximo de 1 for o coeficiente, maior será a desigualdade na distribuição de renda, sendo que um resultado igual a 1 (um) corresponde à completa desigualdade. No caso do Brasil a análise do Índice de Gini revela que o país possui, historicamente, uma das piores distribuições de renda do mundo.

Curva de Lorenz- é um dos instrumentos analíticos mais usados para a compreensão da desigualdade, constitui uma representação gráfica, ordenando a população pela renda. Para a configuração da Curva de Lorenz, seguem-se os passos:

a) Ordena-se a população por renda domiciliar per capita.

b) No eixo horizontal, acumula-se a porcentagem da população de 0 a 100%.

c) No eixo vertical, acumula-se a porcentagem da renda detida pela população.

Se a renda for distribuída de forma perfeitamente equitativa, a curva coincidirá com a linha reta diagonal ligando os pontos (0,0) e (1,1). Essa linha é chamada de Reta da Igualdade Perfeita, nesse contexto hipotético haveria uma igualdade de rendimento. Na situação oposta, na qual existisse uma desigualdade perfeita, ou seja, se um indivíduo detivesse toda a renda, a curva coincidiria com o eixo das abscissas até o ponto (1,0), e iria até o ponto (1,1). Os dois contextos demonstram situações extremas. Comum o que se tem é uma curva em situação intermediária. Quanto maior a distância entre a reta de igualdade perfeita e a curva de distribuição efetiva, maior a desigualdade de distribuição de renda.

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