O INÍCIO DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL
Por: Daianekelly • 11/5/2015 • Projeto de pesquisa • 1.396 Palavras (6 Páginas) • 256 Visualizações
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SUMÁRIO
REFERÊNCIAS 10
1 INÍCIO DAESCRAVIDÃO NO BRASIL
Os primeiros escravos africanos, vendidos por traficantes portugueses, chegaram ao Brasil no ano de 1530. Formando assim, a grande massa trabalhadora na economia colonial.
[pic 15]FIGURA 1
Em 1568 é oficializado o tráfico de escravos negros, pelo governador geral de Salvador Correia de Sá, onde cada senhor de engenho poderia comprar até 120 escravos por ano. A formação do quilombo dos palmares tem início no ano de 1590.
[pic 16]FIGURA 2
A partir de 1850 foi decretada a lei Eusébio de Queirós, que determinava o fim do tráfico de escravos para o Brasil, proibindo o desembarque de negros africanos nos portos brasileiros, sendo Pernambuco o recebedor dos últimos 200 escravos em 1855.
No ano de 1871 a lei do ventre livre, declarava “livre´´, os filhos de escravos, nascidos a partir da aprovação da mesma. (Permanecia sob a tutela do dono da mãe até que completassem 21 anos).
Em 1885 foi criada a lei dos sexagenários, que tratava da libertação dos escravos com mais de 65 anos. O que era praticamente inútil, devido às péssimas condições de vida que tinham a maioria dos escravos mal passava dos 40 anos de idade.
Em 13 de maio de 1888, é assinada a lei áurea pela princesa Isabel, dando fim à escravidão dos negros no Brasil, que, aliás, foi o último país a fazê-lo.
[pic 17]FIGURA 3
2 OS QUILOMBOS
Grupos de escravos fugitivos ocorreram por todo o mundo onde houve escravidão. Esses grupos no Brasil foram chamados de quilombos ou mocambos.
O quilombo dos palmares destacou-se por reunir vários agrupamentos com muitas pessoas. Por sua amplitude e para que não se repetisse o feito, os nascedouros foram combatidos pelo início, foi criado o posto de capitão do mato e desenvolvida uma instituição chamada milícia especializada para caça dos escravos fugitivos e para a destruição dos quilombos. A estratégia foi considerar como quilombo o ajuntamento de cinco ou mais negros fugidos, arranchados em local despovoado. Fato que inflacionou o número de quilombos nos documentos oficiais.
[pic 18]FIGURA 4
É notório que houve muitos casos de quilombos isolados, porém evidências mostram que existia uma relação muito mais intensa entre quilombolas e outros grupos sociais. Existia uma rede de comércio, relações de amizade, parentesco e trabalho, que envolvia escravos, negros livres e libertos, comerciantes mestiços e brancos. Tudo isso num espaço social, econômico e geográfico onde circulavam os quilombolas, incluía senzalas, tavernas, roças, plantações, caminhos fluviais e pântanos, alcançando vilas de pequeno porte, e grandes cidades, como o Rio de Janeiro que já era a mais populosa do Brasil.
Os amocambados assaltavam fazendas, povoados e viajantes, nesse último caso, chegando a tornar as estradas intransitáveis. Recrutavam ou sequestravam escravos, plantavam, colhiam, caçavam e constituíam família, também buscavam pedras e materiais preciosos, que eram trocados clandestinamente por produtos para sobrevivência, além de armas e munição, em alguns casos conseguiam o suficiente para comprar a alforria, passando assim, de negros fugidos a libertos.
Não é procedente a ideia de que a fuga dos escravos era recriar a África no interior do Brasil, a prova é a predominância de mistura e reinvenção de valores e instituições, escolha e descarte de recursos culturais trazidos por diferentes grupos étnicos africanos, brancos e índios.
Considerados um mau exemplo para os escravos, os quilombolas foram reprimidos barbaramente em Minas Gerais no século XVIII. Punições foram determinadas por governantes e autoridades locais, como corte de uma das pernas ou tendão de aquilhes. A metrópole para conter a barbaria determinou punições mais “brandas”, como impressão com ferro em brasa da letra “F”, o corte de uma orelha para os reincidentes, para o delito capital era o corte de um braço e para o reincidente a morte. Na Bahia foram cinco enforcados e esquartejados, no início do século XVIII.
[pic 19]FIGURA 5
Com suas relações sociais fundamentadas na força, os capitães do mato, não foram suficiente para dar conta dos quilombos, assim periodicamente, foram organizadas expedições especiais para assalta-los, agrupando milícias locais (ordenanças), aventureiros e índios que se encontravam nos dois lados, índios esses, que se destacaram no Brasil todo como tropa anti-quilombo. Utilizados por exemplo na destruição do quilombo dos palmares, buraco do tatú e oitizeiro, que nesse último caso a tropa era formada exclusivamente por índios cariris. Temiam-se os quilombos, pois estaria ali uma organização causadora de futuras revoltas.
[pic 20]FIGURA 6
A concentração de escravos fugidos no quilombo do urubu em 1826 foi a mais famosa revolta baiana iniciada por um quilombo, e tinha como plano, após a concentração, a ocupação da capital, plano esse abortado por capitães do mato, e pelas tropas regulares. Também houve o inverso, onde revoltas se transformaram em quilombos, como palmares, que se originou de uma revolta de escravos de engenho.
Ao final do referido século houve uma grande demonstração de organização social e articulação, onde escravos revoltosos do engenho Santana se aquilombaram nas suas matas. Assim foram apresentadas condições sob as quais voltariam ao trabalho, constadas no tratado de paz.
Os quilombos, além de refúgio serviram também para a melhoria de vida dos escravos que permaneceram nas senzalas, pois havia o temor dos senhores que eles fugissem para os mesmos.
2.1 QUILOMBO DOS PALMARES
Em 1590, inicia-se a formação do quilombo dos palmares um dos mais importantes quilombos da história do Brasil, surgiu e se desenvolveu na antiga capitania de Pernambuco, na região da serra da Barriga (atual estado de Alagoas). Era constituído por escravos fugitivos de fazendas das capitanias da Bahia e Pernambuco, tornando-se símbolo da resistência negra à escravidão.
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