O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
Por: naiara.jg • 28/11/2018 • Projeto de pesquisa • 2.965 Palavras (12 Páginas) • 294 Visualizações
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FACULDADE VALE DO SALGADO
GRADUAÇAO EM SERVIÇO SOCIAL
NAIARA CRISTINA JANUARIO GOMES
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
ICÓ-CE
2018
NAIARA CRISTINA JANUARIO GOMES
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de serviço social da Faculdade Vale do Salgado, para obtenção de nota na disciplina de pesquisa social ministrado pela professora Simone Araújo.
ICÓ-CE
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVOS 6
2.1 Objetivo geral 6
2.2 Objetivos especificos 6
3 REVISÃO DE LITERATURA 7
3.1 Inserção do serviço social na educação 7
3.2 Importância do assistente social na educação 8
3.3 O assistente social e seu exercício no âmbito educacional 10
4 METODOLOGIA 12
4.1 Tipo de estudo 12
4.2 Local de estudo 12
4.3 Sujeitos da pesquisa 12
4.4 Instrumentos e coleta de dados 13
4.5 Análise de dados 13
5 CRONOGRAMA 14
6 REFERÊNCIAS 15
INTRODUÇÃO
O aumento e agudização da questão social, decorrentes das desigualdades de classe e de outros aspectos da sociedade capitalista madura, geram tensões e tornam-se problemas de cunho politico, colocando para o estado, como explica Iamamoto (2014), a necessidade de respostas institucionalizadas para amenização das expressões que decorrem desse quadro, gerando assim um crescimento do mercado de trabalho para a profissão de Serviço Social. A educação é um dos âmbitos no qual verifica-se a necessidade de atuação do assistente social, e o que pretende-se aqui é compreender e analisar como se dá seu trabalho nesta área , salientando que este profissional trabalha na perspectiva de efetivação de direitos e, o direito a educação, garantido na constituição federal e no estatuto da criança e do adolescente, é um dos muitos que apresentam dificuldades para serem efetivados.
Já em 2000 foi criado o projeto que visava efetivar a atuação dos assistentes sociais no âmbito escolar, porém esse projeto só veio a ser aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania em 7 de julho de 2015. O CFESS ressalta algumas atividades pertinentes ao assistente social na educação, como por exemplo, as abordagens ao aluno e a família deste, cumprir um papel investigativo em relação a determinado contexto social, estratégias para participação dos alunos, dos familiares, profissionais da educação, dentre outras. (BEZERRA, 2017)
A justificativa para a realização do presente trabalho se dá na percepção dos altos números de evasão e repetência escolar, fenômenos motivados a partir de expressões da questão social que são, majoritariamente, externos ao ambiente escolar. Como as expressões da questão social são objetos de análise do trabalho do assistente social, o que pretende-se aqui é entender a importância deste profissional na politica de educação para identificar fatores sociais que venham acarretar dificuldades na permanência do aluno nas instituições escolares e como o serviço social pode colaborar na efetivação do serviço educacional.
É de pertinência trabalhar este tema visto que é de necessidade entender como se dá o serviço social na educação e a sua importância neste âmbito, para que assim, mesmo que de forma gradual, o poder público venha a concretizar a presença destes profissionais em um número maior de instituições.
OBJETIVOS
Objetivo geral
- Analisar o trabalho do assistente social na política de educação.
Objetivos específicos
- Relatar sobre o processo de inserção do assistente social na educação.
- Entender a importância do trabalho do assistente social neste âmbito.
- Discutir sobre as possibilidades de atuação do profissional para que se efetive o direito a educação.
REVISÃO DE LITERATURA
Inserção do serviço social na educação
Souza (2008) vem fazer uma explanação da temática serviço social na educação e como se dava a prática do assistente social neste âmbito ao longo dos anos. Na década de 30, o que percebe-se é que o assistente social trabalhava com uma visão de ajustamento, servindo como um agente de ligação entre família, escola e sociedade, criando mecanismos de ajuda às famílias, provendo necessidades básicas de sobrevivência, de vida higiênica e sadia. “O seu trabalho estava voltado, ainda, para revelar a personalidade do aluno aproveitando suas aptidões. [...] selecionavam-se os alunos que possuíam mais qualidades morais e maior capacidade de adaptação social” (SOUZA, p.45, 2008).
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