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O serviço social e o idoso

Por:   •  21/9/2015  •  Monografia  •  4.791 Palavras (20 Páginas)  •  215 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

2.1        O Serviço Social e a Proteção dos Indivíduos        

2.1.1        O CRAS no Município de Jenipapo de Minas        

2.2        O envelhecimento No Brasil e no mundo        

2.3        A PROMOÇÃO DA AUTO-ESTIMA DOS IDOSOS        

3        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

O interesse por este tema surgiu a partir de minhas observações, experiências e vivências no CRAS , campo de estágio onde estou inserida desde o mês de agosto do corrente ano de 2010.

Assim, no decorrer da prática de estágio curricular, da observação sistemática da realidade desse campo e principalmente do contato com os usuários, pude perceber e refletir a respeito da riqueza existente no trabalho de promoção social com idosos.

Atualmente, o crescimento significativo da parcela da população idosa no Brasil e no mundo, segundo dados apresentados pelo IBGE em 2000 e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), exige respostas urgentes do Estado e da sociedade em geral, respostas estas que atendam às reais necessidades daqueles que já atingiram a maturidade ou terceira idade e também daqueles que ainda vão atingir.

Sabemos que o processo de envelhecimento é um fenômeno que possui múltiplas dimensões que vão além do fator demográfico e, por isso, ao ser analisado deve ser articulado à conjuntura, à estrutura social, à política, à educação, à cultura, ao lazer, enfim, às dimensões inter-relacionadas ao tema. (SALGADO, 1982 apud SILVA, 2003; BEAUVOIR, 1990; GOLDMAN, 2003).

Diante das questões apresentadas, minha inquietação se dá a respeito da qualidade desse envelhecer, com relação ao aproveitamento do tempo livre que a maioria da população idosa dispõe em decorrência da aposentadoria.

Na totalidade da realidade na qual estamos inseridos, esta pesquisa investigará as atividades lúdicas, de lazer e culturais, que contribuem para a melhoria da saúde física, mental, psicológica e social de determinados idosos a partir de um recorte espacial.

Nesse sentido, minha pesquisa pretende analisar e mostrar a importância do trabalho de promoção social e  fortalecer os laços afetivos contribuindo para o desenvolvimento da auto -  estima, com momentos de vivências, troca de experiências do grupo de convivência da 3º idade atendido pelo CRAS. No decorrer do estágio foi observado que o grupo estava precisando de momentos de descontração, percebemos que o momento que passam juntos pode ser ainda mais prazeroso a partir de dinâmicas, palestras temáticas e o envolvimento dos mesmos em visitas esporádicas ao abrigo da Cidade, com o objetivo de envolvê- los na realidade local de nosso Município. O CRAS permitiu esta visão por meio de participação dos estagiários em momentos de encontro do  grupo de convivência da  3º idade.

O projeto funcionará no CRAS, respeitando os limites do grupo com dinâmicas que os ofereçam uma tranqüilidade e liberdade,  baseando na LEI Nº. 10.741, 1º de outubro de 2003.

Baseado no fortalecimento do grupo de convivência da  3º idade,  o presente projeto de intervenção sendo fortalecido pelo  artigo 20 do Estatuto do Idoso que propõe que o idoso tenha direito,  a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e serviços que respeitam sua peculiar condição de idade. È  neste contexto que o projeto vai se desenvolver em dinâmicas de auto – estima respeitando sua vivência e trazendo todos para um contexto de transformação e troca de experiências, relembrando cantigas, brincadeiras, preservando a identidade cultural do grupo.

Este projeto de intervenção será desenvolvido  sendo eu focando  as oficinas de auto – estima, outra estagiária com palestras sobre os dispositivos do Estatuto do Idoso e a 3º estagiária com o momento de confraternização.


  1. DESENVOLVIMENTO
  1. O SERVIÇO SOCIAL E A PROTEÇÃO DOS INDIVÍDUOS

A Constituição Federal de 1988 traz uma nova concepção para a Assistência Social brasileira. Incluída no âmbito da Seguridade Social e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS em dezembro de 1993, como política social pública, a assistência social inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal. A LOAS  cria uma nova matriz para a política de assistência social, inserindo - a no sistema do bem – estar social brasileiro concebido como campo da Seguridade Social, configurando o triângulo juntamente com a saúde e a previdência social.

Dentro deste contexto podemos perceber o avanço significativo que a sociedade ganhou com a criação da LOAS, os serviços, programas, projetos e benefícios de proteção básica deverão se articular com as demais políticas públicas locais, de forma a garantir a sustentabilidade das ações desenvolvidas e o protagonismo das famílias e indivíduos atendidos, de forma a superar as condições de vulnerabilidade e a prevenir as situações que indicam risco potencial. Deverão, ainda, se articular aos serviços de proteção social, garantindo a efetivação dos encaminhamentos necessários.

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