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OS MOVIMENTOS SOCIAIS

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.141 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………….4

DESENVOLVIMENTO…………………………………………………..5,6,7

CONCLUSÃO………………………………………………………………..8

REFERÊNCIAS……………………………………………………………...9

    A existência de um movimento social requer uma organização muito bem desenvolvida, o que demanda a mobilização de recursos e pessoas muito engajadas. Os movimentos sociais não se limitam a manifestações públicas esporádicas, mas trata-se de organizações que sistematicamente atuam para alcançar seus objetivos políticos, o que significa haver uma luta constante e em longo prazo dependendo da natureza da causa. Em outras palavras, os movimentos sociais possuem uma ação organizada de caráter permanente por uma determinada bandeira. A influência dos movimentos sociais na educação, quando se fala em movimentos sociais, sabe-se que há uma luta pela construção de uma sociedade mais justa, igualitária, sabendo que todo ser humano tem direito á terra e ao trabalho na terra. No entanto eles lutam juntos pela construção de uma nova sociedade que quebrem as barreiras da ignorância, que obrigam o governo a se posicionar diante de suas reivindicações. A educação é a chave para que esta sociedade se torne mais justa e igualitária, quando nos referimos ao termo "educação", lembramos que existem várias formas de educar seja ela direta ou indireta, ela sempre aparece quando há relações entre pessoas e intenções de ensinar e aprender. Irei discuti sobre a influência dos Movimentos Sociais na busca dos interesses comuns, na luta por uma educação pública de qualidade, buscando compreender melhor a complexa relação entre Movimentos Sociais e Educação.

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Ao analisarmos a história dos movimentos sociais no Brasil é possível percebermos um forte enfoque teórico vindo do marxismo, ora estão vinculados ao espaço urbano, ora ao espaço rural. Apesar de a cidade ser o lugar onde os conflitos de interesses ocorram com maior intensidade, tais movimentos, quando se referiam ao espaço urbano possuíam várias temáticas como, por exemplo, questões como a participação, a gestão democrática, a saúde, a educação, a moradia, a melhoria da qualidade de vida, a geração de emprego e renda, e o desenvolvimento econômico e social as lutas por creches, por escola pública, transporte, saneamento básico entre outros. Na esfera rural, a diversidade de temáticas expressou-se nos movimentos de bóias-frias, das regiões cafeeiras, citricultoras, canavieiras, de posseiros, sem-terra, arrendatários e pequenos proprietários. Cada um dos movimentos possuía uma reivindicação específica, com um único objetivo, demonstrar as contradições econômicas e sociais presentes na sociedade brasileira. As Escolas necessitam passar por profundas transformações em suas práticas e culturas para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Daí a importância de se lutar por uma educação de qualidade: pais, alunos, professores, toda comunidade envolvida devem ter como objetivo essa luta na difícil e complexa tarefa de aperfeiçoamento de todo o trabalho escolar. Inserir o educando no contexto socio-cultural é essencial para constituí-lo enquanto sujeito de identidade. Em dias atuais é necessário transformar a Escola burocrática existente, uma escola com autonomia, uma Escola cidadã. Quando se fala em autonomia, ainda há uma resistência onde limita o verdadeiro sentido ideal da escola, projetada para a liberdade e autonomia, essa centralização ainda imposta, dificulta o andamento, a organização de trabalho pedagógico, sendo apenas utópico ou demagogia, para se ter cidadãos atuantes em sociedade, com uma preparação melhor para a vida, é necessário que as escolas promovam a autonomia.

Este é o papel da escola, formar pessoas que sejam sujeitos do aprender a aprender em níveis crescentes. Infelizmente, isso nem sempre acontece na realidade das escolas. Partindo desse pressuposto, percebe-se a urgência em mudar paradigmas para construir uma escola pública universal, que respeite as diferenças, a cultura enfim a diversidade e é claro que garanta um padrão de qualidade. O princípio de uma educação de qualidade baseia-se na participação onde constitui um conjunto de medidas políticas visando à democratização.

A autonomia dos movimentos sociais e de suas organizações em relação a administração pública .Visto que deve haver parceria, igualdade de condições, elo entre a Escola e a sociedade civil. Há a necessidade de participação ativa por parte da população no que se refere aos direitos, e esse primeiro passo, deve ser  iniciado na Escola. Ao fazer uma relação entre Escola e movimento sociais, nota-se o poder que ambos possuem o carácter educativo, a questão da cidadania, o contexto histórico envolvendo as lutas, os processos de alfabetização (movimentos populares), a luta dos professores (sindicatos), etc. Essa relação é complexa a partir da centralização de poder ainda instituída pelo sistema imposto, não possibilitando os direitos dos cidadãos á participação dentro e fora da Escola pública.

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