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OS MOVIMENTOS SOCIAIS

Por:   •  1/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.147 Palavras (9 Páginas)  •  161 Visualizações

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LEANDRA APARECIDA PIRES DE ARAUJO

RA 1299104687

MARILÚCIA LOUREDO DA CUNHA OLIVEIRA

RA 2610482264

STEFFANY MARQUES COSTA

RA 4300064740

PATRÍCIA PAIVA SANTOS VEIGA

RA 3808629392

POLYANA RODRIGUES DE MELO

RA 4300064727

MOVIMENTOS SOCIAIS

Relatório Científico apresentado na disciplina Movimentos Sociais, turno noturno, do curso de Serviço Social da Faculdade Anhanguera de Anápolis.

TUTORA EAD: Professora Maria Aparecida dos Santos Corrêa‏

 Anápolis-GO

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................03

2. CONTEXTO HISTÓRICO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS.............................................04

3.DEMOCRACIA.....................................................................................................................05

4. OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA ATUALIDADE......................................................06

4.1 A Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais no Brasil...........................07  

4.2 A Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais em Anápolis – Goiás........07

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................09

6. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................10

  1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem por objetivo apresentar uma análise dos movimentos sociais no Brasil, enquanto modo de democracia participativa e sua contribuição acerca do desenvolvimento político e da emancipação social. Nota-se que a partir da década de 1980 os movimentos sociais mudaram substancialmente a constituição da esfera pública, fazendo surgir na sociedade grandes nomes que revolucionaram o trato social no país.

Com a ascensão dos movimentos sociais se inverte consideravelmente a lógica do poder político e do próprio poder dominante brasileiro, uma vez que a partir deste momento, as aspirações e demandas sociais das classes oprimidas começam a ganhar espaço de discussão na esfera pública por suas próprias manifestações. 

Ademais, é possível identificar que o Terceiro Setor e o movimento social alcançaram locais em que o Estado não assistia, não chegava, era ineficiente ou ausente, isto é, assumiram tarefas e defendem a razão de ser do Estado: a sociedade.

  1. CONTEXTO HISTÓRICO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que tem por finalidade alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme seus valores e ideologias dentro do meio social e de um contexto específicos, no qual se apresenta tensões sociais. Podem objetivar a mudança, a transição ou mesmo a revolução de uma realidade hostil a certo grupo ou classe social. Seja a luta por um algum ideal, seja pelo questionamento de uma determinada realidade que se caracterize como algo impeditivo da realização dos anseios deste movimento.

Segundo Alain Touraine, "movimentos sociais são a ação conflitante de agentes das classes sociais, lutando pelo controle do sistema de ação histórica". Para o autor, Nenhum movimento social se define somente pelo conflito mas, pela sua aspiração a controlar o movimento da história. Segundo o autor,a definição do movimento social se dá através de três princípios: identidade, oposição e totalidade, que reunidos, formam a "consciência coletiva".

No Brasil, os movimentos sociais ganharam importância a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente (ditadura militar), ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico e social. Mas, antes, na década de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade, principalmente o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MSTS) e os movimentos em defesa dos índios, negros e das mulheres

Cabe registrar que Maria da Glória Gohn proporciona uma visão ampla dos movimentos sociais do Brasil contemporâneo, de suas características e condicionantes, quanto uma compreensão fundamentada da identidade e da importância destes sujeitos na construção democrática. Sendo que em contraponto com a música Preso à liberdade de Subsolo, é possível identificar que os movimentos sociais traduzem essa busca à liberdade que por vezes é sufocada pelo liberalismo econômico ou seja, pelo capital.

Até onde se é livre? Sem capital há liberdade?

  1. DEMOCRACIA

O termo democracia tem origem no grego demokratía que é composto por demos (que significa povo) e kratos (que significa poder). Neste sistema político, o poder é exercido pelo povo através do sufrágio universal.

Historicamente, a democracia evoluiu através de intensas lutas sociais e, com frequência, foi também sacrificada em muitas dessas lutas. As tensões sobre seus rumos e significados estão arraigadas em conflitos históricos, como aqueles que enfrentaram as convicções liberais contra a tirania e os Estados absolutos no século XVI; as lutas pelos direitos humanos no final do século XVIII; as lutas pelo acesso ao sufrágio universal durante o século XIX; ou os conflitos mais contemporâneos, plasmados, em grande medida, nos debates entre as perspectivas tecnocráticas, elitistas, pluralistas e radicais.

A democracia não é algo que foi inventado em um lugar determinado e de forma definitiva. É a reinvenção contínua da política. É um processo histórico e conflituoso, sujeito a diferentes processos de ampliação ou retração (Lefort, 1981). Ainda que a democracia seja uma criação histórica do mundo grego-ocidental, isso não significa que pertença a esse mundo como um bem privativo, e muito menos que tenha que se desenvolver seguindo categorias ou modelos pré-definidos.

Jürgen Habermas reintroduz a questão democrática através de um aspecto participativo e social, em que todos os cidadãos podem ter oportunidade de expressão, isto é, a esfera pública é o espaço de todos os cidadãos – mulheres, negros, minorias raciais, trabalhadores – para que, através dos direitos de comunicação e participação política, tornem-se politicamente autônomos, podendo então discutir, publicamente, os seus problemas e as suas necessidades, sendo assim, pode-se situar os movimentos sociais como um canal necessário para tais reivindicações.  

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