Os Movimentos Sociais
Por: daiane1988 • 1/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.273 Palavras (10 Páginas) • 242 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo apresentar uma breve analise dos movimentos sociais que ocorreram no Brasil no período de 1945 a 1988. Que possibilitou a compreensão por parte do grupo dos acontecimentos que envolveram a nossa historia com o intuito de garantir os direitos e seguridades das camadas mais pobres ou descontentes com os representantes da época, seu maior instrumento foi os movimentos de classe.
Ainda neste contexto buscou-se restaurar os principais movimentos sociais, no cenário de fortes repressões e marcados pelo governo autoritarista. Diversos grupos se uniram para que suas reivindicações fossem ouvidas, e em 1988 atingiram o ponto Maximo que foi é promulgação da Constituição Federal de 1988.
2 DESENVOLVIMENTO
Com o fim do Estado Novo, 1937 a 1945, e com a formação da Constituição de 1946, permanecendo vigente até o Golpe Militar ocorrido em 1964, onde militares começaram aplicar diversas emendas assim estabelecendo diretrizes do novo regime. O Brasil presenciou e vivou ares democráticos, onde nas manifestações os indivíduos desfrutaram de sua liberdade, na chamada garantia institucional assegurada pela democracia.
As classes trabalhadoras lutavam em prol da organização, defesa, direito, associação, ausência de censura, sigilos nas correspondências, escolha de seus representantes, direito de trabalho, liberdade religiosa entre outros. Mesmo assim as greves continuavam sendo rigorosamente reprimidas e desestimuladas por grande parte de governantes brasileiros.
Após dessa reviravolta da política onde Getúlio Vargas deixa o poder e o general Eurico Gaspar Dutra assumiu a presidência a constituição de 1946 já não era adequada para o Brasil, por ter um cunho autoritário não se encaixava nos moldes do novo governo, então foi promulgada uma nova constituição, conquistando avanços democráticos e liberdade de expressão dos indivíduos.
Lembra-se que neste período eclodiram vários movimentos sociais, mas os que mais se destacaram foram movimentos agrários e a estatização do petróleo. Á campanha “o petróleo é nosso” surgiu em 1948, sendo uma das mais polêmicas ocorridas na época dividiu o país em aqueles que acreditavam que o petróleo de fato deveria ser somente “nosso”, e, em aqueles que defendiam a idéia de exportar o petróleo e também que o mesmo fosse manipulado por indústrias privadas. Reuniram-se na oportunidade de manifestação vários segmentos da sociedade, entre eles, estudantes, militares e etc. Essa campanha surtiu o efeito desejado, saindo vitoriosa, por fim o senado aprovou a criação da Petrobrás, em 03 de Outubro de 1953.
Na mesma época ocorreram os movimentos agrários, onde os camponeses insatisfeitos começaram a responder a exploração que recebiam, reivindicavam uma justa divisão de terras e melhorias em suas atividades rurais, sabendo-se que historicamente o Brasil tem desigualdade na divisão, então neste momento os camponeses se revoltaram e pediram a desapropriação das terras que pertenciam a grandes latifundiários, foi considerada ilegal, mal vista e reprimida pelos governantes, esses movimentos ganharam força em 1950 obtiveram êxito, continua sendo uma caminhada lenta rumo a vitoria existente até os dias atuais.
O Brasil em 1961 se tornou uma Republica Parlamentarista, no ano seguinte em 1962 deu-se inicio a primeira greve contra o custo de vida, onde os manifestantes queriam as reformas de base e que se realizasse um plebiscito para findar-se a Republica Parlamentarista e retornasse regime presidencialista.O parlamentarismo durou até meados de 1953, após o plebiscito para o retorno do presidencialismo.
Em 1958 ainda sob a presidência de Juscelino Kubitschek, o partido iniciava discussão em conjunto para definir e promover alterações nas estruturas políticas, econômicas e sociais, permitindo assim diminuição significativa das desigualdades sociais no Brasil, mas, apesar desse momento de discussão as definições não eram claras e deixaram de fazer parte das convicções do partido. Foi apenas com a chegada de um novo presidente da Republica João Goulart em setembro de 1961 que as idéias de renovação das estruturas citadas à cima ganharam força e consistência, dando inicio as reformas de base.
Com essa nova nomenclatura “reforma de bases”, passou então a englobar não apenas as estruturas, sociais, políticas e econômicas, mas também reuniu um conjunto de iniciativas como: reforma fiscal, administrativa, bancaria, urbana, universitária e agrária. O presidente entendia que deveria haver maior necessidade de vigor com os controles das remessas e lucros ao exterior, outra necessidade eminente era a de estender o direito ao voto à pessoa analfabeta e as patentes subordinadas das forças armadas, ou seja, soldados e marinheiros.
Esses movimentos foram resultado de investidas de pequena parte da classe média, trabalhadores, camponeses e de uma mínima fração de pequenos empresários, surtiu efeitos positivos, sendo que o carro-chefe era a reforma agrária, Goulart no 1° Congresso Camponês realizado em Belo Horizonte, no ano de 1961, expôs que não somente é essencial a reforma agrária como também expos que sem a mudança na Constituição brasileira.
Todavia, o aceitamento da vicissitude da constituição encontrava fortes resistências por parte dos governantes mais conservadores, tendo isso em vista Goulart resolveu criar o Conselho Nacional de Reforma Agrária (1962), porém, essa atitude não obteve o resultado esperado, seguindo assim até a ruptura com a República parlamentarista.
Com o fortalecimento dos movimentos populares, através do aumento do poder dos trabalhadores em
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