Os Movimentos Sociais
Por: AdriMSiqueira • 25/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 3.531 Palavras (15 Páginas) • 171 Visualizações
Introdução
O presente trabalho tem por objetivo compreender e refletir algumas questões que envolvem os movimentos sociais na atualidade, através de um texto reflexivo, sobre elementos de emancipação transformadores, conservadores dos movimentos sociais conforme as palavras de Maria da Glória Gohn.
O tema Movimentos Sociais, compreende a importância do papel das ONGs dentro do contexto dos movimentos sociais brasileiros na contemporaneidade.
Movimentos Sociais na Atualidade
Ao tentar refletir sobre algumas questões que envolvem os movimentos sociais e suas relações com a sociedade, parto da seguinte pergunta: O que é movimento social? Existem diversos pesquisadores que por meio de seus estudos tentaram conceituar o que seria movimento social. Entendo que movimento social como grupo- organizados coletivamente, que reivindicam direitos negligenciados, logo o que define um movimento social é a luta de classes, mas sim a luta social cabe destacar que os grupos não são homogêneos, mas algo que os tornam sujeitos coletivos são os seus objetivos em comum.
No que diz respeito ao olhar da sociedade sobre os movimentos sociais, diante de alguns estudos, e até por minha própria experiência como ser social, entendo que a sociedade permanece conservadora. Por vezes, diversos movimentos sociais são mal compreendidos.
Em movimentos sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo, Maria da Glória Gohn, professora da faculdade de Educação da Unicamp é referência no estudo dos movimentos sociais, realiza, como ela mesma afirma, um mapeamento das principais ações coletivas, organizadas em movimentos redes de mobilização ou associações civis da atualidade dados e o formato inicial do livro originam-se da pesquisa o protagonista da sociedade civil, que teve apoio do CNPq, e do mapa da rede de instituições e ativos institucionais as redes de movimentos sociais ONGs, fóruns e Conselhos; Trata-se, portanto, a obra, de uma síntese de 40 anos de experiência em estudo pesquisas e reflexões sobre movimentos sociais.
Assim, diante do fato, de que, no ensino da história ainda prevalece uma visão eurocêntrica e positiva, especialmente no que diz respeito à história do Brasil que devido aos muitos anos de utilização da metodologia positivista se apresenta desinteressante, pronto e acabado, repleto de vultos políticos e dotado de uma visão eurocêntrica direcionada ao rumo da história para a revolução econômico e capitalista. Esta pesquisa pretende conduzir o professor a utilizar a música no ensino da história, a simples interpretação da letra ou como fundo musical de determinados temas, mas em todo seu aspecto histórico.
Democracia
Democracia vem da palavra grega “demos” que significa povo. É uma forma de governo em que os cidadãos participam igualmente. Os cidadãos numa democracia além de terem direitos, têm o dever de participar. Pois participar nos faz garantir os direitos políticos e sociais garantidos por Lei.
Porém a Democracia brasileira muitas vezes se torna contraditória, pois de um lado retrata que as classes menos favorecidas, que sempre se viram excluídas, sentem que com a participação popular possam expressar suas opiniões e buscar seus direitos através do seu poder se escolha. De outro lado, com esse poder de escolha, ainda somos tratados de forma clientelista, muitas vezes somos iludidos por nossas próprias escolhas. Fazendo com que a população caia numa descrença, conforme podemos ver na charge do cartunista Quino de 1979, que se mostra ainda bem atual, e essa descrença pode levar ao enfraquecimento da Democracia.
ONGs (charge)
Uma das formas de participação do povo é as ONGs, que muito fazem pelos cidadãos. A omissão do Estado e do Poder Público diante de diversas situações fazem com que grupos se organizem e tomem medidas e podem ser consideradas como muletas do Poder Executivo e Judiciário. Muitos desses grupos criam suas próprias leis, e executam, justamente para vencer a burocracia que vem do Estado e, conseguir resultados mais rápidos e eficazes para suas necessidades mais urgentes. Um exemplo desses grupos são as Associações de Bairros, que têm início principalmente na década de 80.
O problema é de serem criadas para fazer o que é dever do Estado, garantir. Aquisição de creches e postos de saúde, ocupação e legalização de terrenos, melhoria e ampliação do transporte coletivo, trabalhos de orientação e conscientização, a própria construção do bairro e uma extensa lista de reivindicações de infra-estrutura urbana básica foram o ponto de partida para que determinado grupo, localizado em um espaço comum, se organize e monte uma associação para lutarem por interesses comuns.
Essas associações são fundamentais na sociedade atual para garantir um mínimo de cidadania e condições de sobrevivência em muitos lugares carentes. É necessário que aos poucos elas comecem a se extinguir. O Estado, incapaz de lidar com os diversos problemas sociais que o Brasil enfrenta, tem que abandonar essas muletas e começar a andar sozinho e fazer o que é de sua responsabilidade.
Mas isso só ira acontecer de fato se os representantes forem corados a todo tempo pelo povo, e te mesmo por essas instituições, para que todos os direitos dos cidadãos sejam assegurados.
Cada grupo da sociedade, seja pequeno ou grande, deve se mobilizar, sempre se unindo cada vez mais, não para fazer a parte do governo, mas para ampliar o diálogo com o poder público.
ONGs Formadoras de Políticas Públicas
As ONGs- organizações não governamentais são atores sociais tão recentes quanto importantes na história do país. A denominação que as caracteriza cunhada na Ata da constituição na ONU Organizações das Nações Unidas, datada de 1946, onde são definidas como "entidades civis sem fins lucrativos de direito privado, que realizam trabalhos em benefício de uma coletividade" se constituindo em organismos com os quais o Conselho Econômico e Social desta entidade poderia estabelecer a consultoria.
Num primeiro momento, as ONGs se desenvolveram em sua maioria a partir dos trabalhos de educação popular junto as comunidades. E pode- se dizer que foram existências possíveis dos movimentos sociais em tempos de ditadura militar equacionado numa fachada de escola comunitária com uma clandestinidade sempre proporcional à realidade de suas ações.
Pretendemos
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