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Os Movimentos Sociais na Amazônia

Por:   •  28/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  338 Palavras (2 Páginas)  •  287 Visualizações

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Indígenas e Quilombolas

No debate foram instroduzidas, incialmente, questões sobre o preconceito estrutural institucionalizado e a forma com que essa problemática se naturaliza na sociedade. Demonstra-se, decorrente disso, através da minoria de indígenas e quilombólas que compõe a própria instituição-Universidade Federal do Pará. Onde esta, busca junto aos discentes, aplicar ações afirmativas que possam integrar as mais diversas etnias a todo conteúdo que a universidade oferece. Como o projeto de extensão IQ-Conhecimento e resistência. Assim como, facilitando certas dificuldades que esses grupos lidam mediante a rotina universitária, suas técnicas, questões financeiras, etc. A partir disso se incia uma resistência interna à questões institucionais e, principalmente, sociais de modo geral.

De modo mais abrangente, através da reflexão feita a partir do documentário “Encantadas:mulheres e suas lutas na Amazônia”, que retrata a resistência das mulheres defensoras de direitos humanos em diversos territórios da Amazônia. Envolvendo questões relevantes pelo fato de lidar com minorias políticas significativas: mulheres; indígenas e quilombolas, e ainda, aspectos culturais, territoriais, ambientais. Indígenas, quilombolas, ribeirinhas, pescadoras, agricultoras, as mulheres amazônicas lutam pelo reconhecimento de suas terras, pela preservação das águas, pelo direito de viver bem, em harmonia com a natureza, e por respeito às suas culturas e seus modos de vida. Promovendo um papel de resistência coletiva entre as mulheres amazônidas, perante suas rotinas, trabalhos, dupla jornada como mãe, agricultura familiar de subsistência, e ainda, ser mulher.

Primordialmente, é necessário romper com as concepções e conceitos eurocêntricos de mundo, principalmente quando se trata de regiões exploradas. Onde através da pesquisa etongrafica é sempre analisada por indivíduos que se encontram fora de sua naturalidade, esfera étnica e geográfica. É importante a construção e desconstrução dessas bases teóricas metodológicas que penetram por meio de falas autoritárias étcalizadoras. Partindo de uma (re)construção, resignificando suas particularidades históricas e culturais, fonte da identidade coletiva de um grupo. Possibilitando que toda diversidade étnica seja protagonista na produção de conhecimento de sua étnia, cultura, antropologia e desenvolvimento. Não sendo apenas objeto de estudo ou exterior às necessidades globais, onde somente sua natureza é explorada como recurso.

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