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Políticas sociais: criança, adolescentes e mulheres

Por:   •  18/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.392 Palavras (6 Páginas)  •  200 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER

CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

Disciplina: Políticas Sociais: Criança, Adolescentes e Mulheres

Nome do/da tutor/a local: Eliane Dias

Aluno/a e RU: Regiane Pires da Silva

O TRABALHO E SEUS EMBATES NO SERVIÇO SOCIAL

I - INTRODUÇÃO

 O Trabalho aqui apresentado se refere ao campo de trabalho e aos desafios da profissão de serviço social, traz a embase, uma pesquisa cientifica apresentada pelo autor SANTOS, 2018 no 6° Encontro Internacional de Política Social, em vitória ES. O título do trabalho pesquisado: “O trabalho da/o assistente social e seus desafios na contemporaneidade”, tem contribuição dos escritos de Max sob a constituição do homem como ser social e toda a história da relação de trabalho do assistente social com vistas na contemporaneidade, e como pensar a crise do capitalismo. Também um esmiuçar sobre o artigo apresentado pela autora MORANI, 2015; SANTOS, 2015: “O Serviço Social no âmbito das políticas sociais: discutindo as tensões entre projeto profissional e trabalho assalariado” , juntas explicita as mudanças na esfera pública com relação à organização e gestão das políticas sociais e os desafios enfrentados na consolidação dos projetos ético-político do serviço social, perante as instituições empregadoras, e os processos desestruturadores do sistema de proteção social e da política social.

O objetivo desse trabalho é compilar o trabalho dos autores acima e apresentar uma compreensão das questões vivenciadas no âmbito da profissão de serviço social.

II – DESENVOLVIMENTO

Conforme autor Santos (2015), o trabalho do assistente social passou por inúmeras transformações desde a sua constituição até os dias de hoje na formação acadêmica, o desenvolvimento do capitalismo e a incorporação do pensamento Neoliberal no Brasil, onde as condições de trabalho começaram a sofrer com mudanças no cenário de atuação. A autora MORANI (2018), destaca que o trabalhador tem se submetido à alienação das condições de trabalho exposto pelo capitalismo, que essas mudanças ocorridas têm atingido as relações que se estabelecem na sociedade inclusive dos assistentes sociais, pois estão submetidos às determinações das instituições empregadoras.

Para Marx (1968), o trabalho é conhecido apenas em um modo particular de existência naturalmente determinado pelo homem, a essência da propriedade privada. Justificando que sua existência é o capital e o retorno a apropriação da vida humana, já que a superação positiva da propriedade privada é alienação. O caráter social defendido por Marx é a objetivação da essência humana, tanto para tornar humano o sentido do homem, como para criar o sentido humano da plena essência humana e natural de riqueza no estado social. A alienação é a dominação do trabalho do homem para com o homem. O trabalho se converteu não só como categoria, mas na efetiva forma de produzir riqueza e para Marx a Sociedade Burguesa é quem domina o capital.

O serviço social brasileiro contemporâneo é a expressão do amplo movimento de lutas pela democratização da sociedade e do Estado no país, desde 1930, quando surgiu aqui no brasil com traços da igreja católica e no modo assistencialista. Depois da segunda guerra mundial o modo de Welfare state implantado no Brasil com influência dos Estados Unidos até a importante luta de reconceituação ocorrida entre 1965 e 1975 onde a recusa de teorias e métodos alheios à nossa história foram infundadas. A partir de 1970 ocorreram as primeiras aproximações do serviço social com à tradição marxista, onde a profissão caminhou para uma direção teoria crítica dialética, fundamentada nas bases histórico-ontológicos da profissão, essenciais para a construção de um projeto profissional com superação nas práticas pragmáticas e conservadora que historicamente direcionavam a profissão.

Para MORANI (2018), a reestruturação dos mecanismos de acumulação do capitalismo, entre os anos de 1980 e 1990 contribuíram para o redirecionamento das intervenções do Estado em relação à questão social, promovendo a capitalização do setor privado  através da mercantilização dos serviços sociais, e  a solidariedade da sociedade civil; foram propostas de uma reforma administrativa , sob o argumento de tornar a administração publica mais flexível , eficiente e cidadã, porém conforme descrito pela autora, o que se contata hoje e grande número de privatizações, terceirização e a publicização das políticas sociais.

        As condições de trabalho do assistente social e as relações sociais refletem os resultados das transformações ocorridas na esfera produtiva e estatal. O aumento das contratações temporárias e da terceirização das atividades profissionais vem substituindo a realização dos concursos públicos, comprometendo a atuação do profissional e precarização dos serviços oferecidos. Pois conforme ALMEIDA e ALENCAR, 2011: “Os espaços de atuação do profissional são dotados de racionalidade e funções distintas na divisão social e técnica do trabalho”. A apreensão dessas determinações na sua essência significa compreender a profissão na totalidade das relações sociais (IAMAMOTO, 2012).

        No Brasil, as instituições de natureza pública representam quase 80% das contratações dos profissionais do serviço social; e a área que mais emprega esses profissionais são a saúde e a assistência social. Os ajustes fiscais que vem ocorrendo nas gestões públicas tem comprometido os serviços de atendimento nos campos da saúde e da assistência social,  as formas de privatização, por meio de transferência da gestão a entes privado e os processos seletivos simplificados tem reduzidos o números de profissionais e a precarização dos serviços, expressando o não cumprimento do Estado em cumprir a Política Nacional de Assistência Social, tais medidas tem comprometido os espaços de atuação profissional. Além disso o grande contingente de assistentes sociais inseridos no SUAS explicita as formas de contratação e os desafios que esses profissionais enfrentam, como a subordinação das entidades empregadora que exige uma atuação pragmática, imediatista e pontual.

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