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Relatório Final de Estágio

Por:   •  18/5/2024  •  Relatório de pesquisa  •  1.558 Palavras (7 Páginas)  •  83 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

SEMINÁRIO DE PRÁTICA 2

PROF.: DRª MAURICEIA LIGIA NEVES DA COSTA CARNEIRO

MARILDA MARIA PEREIRA DA SILVA

RELATÓRIO DA MESA REDONDA

O PAPEL DAS ASSISTENTES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

TERESINA

FEVEREIRO/2024

1. Introdução

            O presente relatório refere-se a uma mesa redonda promovida pelas docentes das disciplinas de Seminário de Prática I e II, Lúcia Cristina dos Santos Rosa e Mauriceia Ligia Neves da Costa Carneiro, do curso de Serviço Social, realizado no dia 19 de janeiro de 2024, das 14:00 as 18:00, no auditório do Centro de Ciências  Humanas e Letras – CCHL.

            A mesa redonda, cujo tema era “O papel das Assistentes Sociais nas políticas púbicas” e tinha como objetivo, discutir e promover o debate qualificado sobre trabalho desenvolvido pelo/a assistente social em diferentes campos ocupacionais vinculados as políticas públicas.

           As palestrantes são profissionais e discentes do Serviço Social que fizeram contribuições através de relatos de experiências relacionados aos temas propostos.

1. Magali de Castro - Assistente social da Secretaria Municipal de Educação - SEMEC

            A palestrante fala da importância de estudantes e profissionais do Serviço Social conhecerem a política de educação e identificar onde o/a assistente social está inserido nesta política, para que “no que diz respeito à atuação desse profissional, cabe a ele/ela facilitar a articulação das políticas públicas na busca da garantia de acesso às políticas de saúde, assistência social, fazendo uso de seu aparato teórico e metodológico.” (SILVA, 2015)

           Depois ela nos fornece alguns dados sobre quantidade de escolas e de alunos de Teresina, e identifica a Divisão de Assistência ao Educando – DAE, da qual a assistente social faz parte, que conta com uma equipe de 12 psicólogos e 20 assistentes sociais, onde o público atendido são as famílias, escolas, redes de serviços e comunidade.

           O DAE tem a responsabilidade de coordenar e desenvolver projetos, programas e ações que favoreçam a integração escola/família, visando à redução dos índices de evasão, reprovação e distorção idade-série contribuindo para inclusão social dos alunos e estimular a parceria da escola com a rede de proteção social e o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente.

          No processo de trabalho dos/as assistentes sociais são realizados acolhimento, escuta, orientações, elaboração e execução de programas e projetos, visitas domiciliares, institucionais, articulação em rede, palestras, reuniões com abordagem individual e grupal, participação em conselhos de direitos, grupos de trabalho, comitês, dentre outras.

         Segundo a assistente social, o maior desafio de todo esse processo é permanecer trabalhando nas dimensões ético-político, teórico-metodológico e técnico-operativo.

2. Francisca Soares – Assistente Social do Hospital Areolino de Abreu

  •        A assistente social inicia sua fala com uma síntese da política de Saúde mental no Brasil, onde na década de 80, houve o Movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira, mas só em 2001 é que se institui uma rede concreta para pessoas que possuem transtorno mental através da Lei 10.216.
  •        A palestrante comenta da importância sobre o Programa de Volta para Casa, que oferece auxílio à reabilitação psicossocial e é destinado às pessoas acometidas por transtornos mentais, com histórico de internação de longa permanência. O programa fortalece a rede no âmbito de desinstitucionalização, que “pretende mobilizar como atores os sujeitos sociais envolvidos, modificar as relações de poder entre os usuários e as instituições e produzir diversas ações de saúde mental substitutivas à internação no hospital psiquiátrico” (OLIVEIRA; MARTINHAGO; MORAES, 2009, p. 33).
  •       O processo de trabalho do hospital é feito por meio do atendimento direto aos usuários, da mobilização, participação e controle social, da investigação, planejamento e gestão, assessoria, qualificação e formação profissional.
  •       As possibilidades sobre o processo de trabalho, dizem respeito a apropriação da legislação, orientação e qualificação profissional, boa articulação com outros profissionais e a competência nas dimensões e ainda destaca os projetos desenvolvidos no hospital.
  •           As dificuldades relatadas são a precarização de atendimento, a articulação em rede ainda pouco efetiva, baixo investimento na qualificação profissional e presença da cultura manicomial na política de saúde mental e na sociedade como um todo e ainda  finaliza fazendo uma reflexão sobre a desinstitucionalização dos usuários, pois ainda é muito falha a atuação do Estado por meio dos serviços ofertados.

3. Karla Viana – Assistente Social da ANBEAS

          A Assistente Social faz parte da Associação Norte Brasileira de Educação de Assistência Social (ANBEAS), que atua por meio de seus 11 colégios e suas 05 obras sociais, presentes no Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí e Distrito Federal.

           A ANBEAS mantém o propósito de atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, com educação básica em seus níveis infantis, fundamental e médio, serviços de convivência e fortalecimento de vínculos de crianças, adolescentes e idosos em locais como Centro de Apoio ao Idoso, Casa Maria Menina, para adolescentes grávidas e Centro Social Dom Avelar permite a inserção de jovens e adultos ao mundo do trabalho. 

          A profissional trabalha no Colégio Sagrado Coração de Jesus e no seu processo de trabalho,

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