Relatório Social

São Sebastião, 13 de Abril de 2015.

À IIma Srª

Nome

Assistente Social (...) do Centro de Referência Especializado da Assistência Social e Supervisora de Campo do Estágio Curricular Obrigatório em Serviço Social III

Convênio: 

Assunto: Relatório Social de visita domiciliar supervisionada para averiguação de denúncia de maus tratos a idosa apresentada ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social.

RELATÓRIO SOCIAL

Composição Familiar: Idosa, possui um filho (dependente químico – álcool), onde a cuidadora e tutora é uma sobrinha, maior e capaz.

Situação Atual:

Durante o processo de visita domiciliar realizado em 07 de Abril de 2015 foi identificado que a família composta por uma idosa, com debilitada condições de saúde, onde sofreu um AVC recentemente, encontra-se imóvel e totalmente dependente de cuidados para a manutenção de sua vida. Possui um filho que é dependente químico (álcool) não realiza tratamento em dependência química e luta para possuir o controle financeiro da aposentadoria da idosa, mesmo não sendo ele o responsável pelos cuidados a genitora idosa. Sobrinha, casada, com filhos, tutora legal financeira e cuidadora da idosa, com condições de saúde frágeis.

Eventos:

Realizado visita domiciliar em atendimento a demanda espontânea apresentada ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS no Departamento de Serviço Social, sob a alegação de denúncia de maus tratos a idosa que fica sob a tutela e cuidados da sobrinha.

Singularidades da Família:

Os acontecimentos investigados no âmbito das relações intrafamiliares estabelecidas na família analisada revelaram que a idosa objeto de análise de violação de direitos, estar em debilitada condições de saúde, necessita de assistência permanente aos cuidados básicos de saúde e manutenção de sua vida. À sobrinha, cuidadora foi delegado de forma legal o poder pátrio de cuidar e gerir os recursos financeiros advindos da aposentadoria da idosa, para fins de manutenção da vida da mesma. A sobrinha, realiza todos os procedimentos necessários, contudo, tem sido coagida a transferir o controle financeiro para o filho da idosa, o que até o momento não se efetivou, uma vez que, o controle financeiro legal está em nome da sobrinha. Desta forma, o filho alega que a sobrinha tem realizado maus tratos a idosa, o que não foi averiguado, uma vez que, as condições de higiene e cuidados a idosa estão adequados as condições de habitação e financeira, ambiente limpo e protegido, idosa bem cuidada, e sem marcas de violência e maus tratos, apenas debilitada em decorrência dos agravos das condições de saúde. Durante a visita domiciliar, a sobrinha alegou o desejo de transferir as responsabilidades de cuidado e tutela financeira a outra pessoa, uma vez que estar com saúde frágil e necessita de cuidados pessoais, embora afirme exceção ao filho da idosa, tendo em vista que o mesmo necessita de tratamento em dependência química e o interesse é apenas no âmbito financeiro e não na qualidade de vida da idosa e sua genitora.

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