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Resenha Motricidade Familiar

Por:   •  31/7/2021  •  Resenha  •  397 Palavras (2 Páginas)  •  139 Visualizações

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Resenha

Priscila Antônia Da Silva Santos

Priscila.2198350@.uemg.br

Serviço Social e o trabalho com famílias

O estudo sobre famílias não é algo novo e nem ausente de complexidade, principalmente por haver uma infinidade de meios e de abordagens metodológicas possíveis. Todavia, realizar tal discussão se torna cada vez mais urgente para os profissionais que atuam no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), ainda mais levando em consideração a diretriz da matricialidade sociofamiliar e seus desdobramentos na Assistência Social. O debate sobre a matricialidade socio familiar e a centralidade na mulher, nos últimos tempos, vem aparecendo de forma permanente nas publicações de pesquisadores e profissionais da área. Inclusa neste debate está a questão do suposto familismo presente na política pública de Assistência Social. De acordo com Mioto, “[...] a Assistência Social estabelece-se ou aparece no momento em que a família fracassa na provisão do bem-estar social para os seus membros” (2011, p. 110, 111), configurando-se, desta maneira, como uma política de ajuda pública, logo, familista. Assim sendo, “[...] no momento em que o Estado que sair da arena da provisão de bem-estar social, chama-se a família, novamente, para entrar em ação”. (MIOTO, 2011, p. 113). Nesta concepção, a família assume o papel de pilastra da proteção social e o Estado surge para ajudá-la a dar conta dessa responsabilidade, uma vez que, supostamente, ela fracassou nessa função. Como alertam Castilho e Carlotto, nesse modelo de proteção social “ela é o pilar central da proteção social” (2010, p. 18), e mais, “[...] é o pilar central na tríade composta também pelo Estado e o mercado”. (CASTILHO; CARLOTTO, 2010, p.13). A Política Nacional de Assistência Social – PNAS (2004) é contundente ao enumerar a centralidade na família como uma das diretrizes do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Tal diretriz cumpre duas funções, uma de natureza ideológica (concepção) e outra prático- operativa (implementação), ao afirmar a “centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos” (BRASIL, 2004, p. 33). Isso quer dizer que essa diretriz deve estar presente na definição de agenda, formulação, implementação e avaliação da política de Assistência Social. Ao discorrer sobre a matricialidade sociofamiliar, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) (BRASIL, 2004) confere centralidade à família nas ações da política de Assistência Social por compreendê-la como sujeito de direitos. Reconhece, como família, um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços consanguíneos, afetivos e ou de solidariedade.

Referencias:

file:///C:/Users/Usuario/Downloads/lucianasouza-journal-manager-artigo-6-ppp16%20(1).pdf

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