Resumo Avaliação Participativa - Uma escolha metodológica

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

UNIDADE FORTALEZA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Monitoramento e Avaliação em Serviço Social

CLAUDIA GONÇALVES DE CARVALHO

FORTALEZA

Junho/2017

Avaliação Participativa - Uma escolha metodológica. Pag. 87 a 94

Parte III

AVALIAÇÃO DE POLITICAS SOCIAIS: Uma questão em debate –

Elizabeth Melo Rico (Org.)

O modo como se desenvolve a comunicação, a informação e o

conhecimento na sociedade atual precisam ser incorporados nos processos.

A rede de conhecimentos estabelece se apresenta mais evidente com o uso

das tecnologias de informação e comunicação, e pode se integrar a outros

elementos de desenvolvimento pessoal, como: os significados pessoais do

conhecimento; a interação e a colaboração; e as inovações construídas no

coletivo, através das diferentes estratégias de comunicação utilizadas.

Contudo, para além dessa diferenciação entre análise e avaliação de política

social, o que emerge desse debate é a compreensão que o fundamental é tratar

esses diferentes momentos, sentidos e movimentos avaliativos como interrelacionados

e complementares. A avaliação de uma política social pressupõe

inseri-la na totalidade e dinamicidade da realidade.

Mais que conhecer e dominar tipos e métodos de avaliação ou diferenciar

análise e avaliação, é fundamental reconhecer que as políticas sociais têm um

papel imprescindível na consolidação do Estado democrático de direito e que,

para exercer essa função, como seu objetivo primeiro, devem ser entendidas e

avaliadas como um conjunto de programas, projetos e ações que devem

universalizar direitos. Para tanto, toda e qualquer avaliação de políticas sociais

(ou de programas e projetos) deve se sobrepuser à mera composição de

técnicas e instrumentos, e se situar no âmbito da identificação da concepção de

Estado e de política social que determina seu resultado.

Diante das discussões apresentadas, procura-se enfatizar o conteúdo das

avaliações de políticas e programas sociais de forma ampla, superando a

focalização no exame do desenho original para constatar o êxito ou o fracasso

de uma dada ação estatal. Deve-se chamar atenção para a necessidade de se

dar ênfase, nas avaliações, aos contextos locais, a partir da percepção dos

sujeitos envolvidos, uma vez que as particularidades desses contextos podem

interferir decisivamente no desempenho dos programas.

Entende-se que a participação social tem interface com todos os aspectos e

momentos de implantação de um determinado programa, desdobrando-se

necessariamente em estudos sobre o antes, o durante e o depois da execução do

programa. Em função disso, compreende se que programas e projetos com

participação social levam a melhores resultados e ao exercício de uma prática

cidadã.

O julgamento que se espera de um determinado programa público é que