Saúde No Estado do Pará
Por: Gilvandro Soares • 11/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.413 Palavras (6 Páginas) • 149 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO[pic 1][pic 2]
SERVIÇO SOCIAL[pic 3]
GILVANDRO NAZARENO SOARES DA LUZ
JÔNICA DIANE SOUSA RODRIGUES
NATÁLIA BARBOSA PASCOAL
A SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ
CAPANEMA-PARÁ
2014
GILVANDRO NAZARENO SOARES DA LUZ[pic 4]
JÔNICA DIANE SOUSA RODRIGUES
NATÁLIA BARBOSA PASCOAL
A SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para obtenção de conceito nas disciplinas: Formação Social, Histórica e Política do Brasil; Antropologia; Acumulação Capitalista e Desigualdade Social; Metodologia Científica. |
Orientadores: Profs. Gleiton Lima; Giane Albiazzetti; Rosane Malvezzi; Rodrigo Trigueiro.
CAPANEMA-PARÁ
2014
[pic 5]
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... | 3 |
2 A SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ............................................... | 4 |
3 SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.......................................................... | 5 |
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... | 6 |
REFERÊNCIAS............................................................................................. | 7 |
1 INTRODUÇÃO
A saúde é um direito fundamental ao ser humano, é dever do estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, sendo assim, os serviços públicos de saúde são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas na Constituição Federal vigente, obedecendo ainda princípios, tais como: Universalidade de acesso aos serviços de Saúde em todos os níveis de Assistência, Integridade de Assistência e Equidade.
A Saúde Pública trata da proteção da saúde dos consumidores através da divulgação de estilos de vida saudáveis, das Campanhas de Sensibilização, da Educação e da Investigação. O desenvolvimento da Saúde Pública depende do governo, este elabora diversos programas de saúde para obedecer aos respectivos objetivos.
O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise crítica da realidade na Saúde Pública no Pará. Fazer um apanhado histórico da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) destacando os seus avanços e os desafios a serem superados.
No decorrer da história, o Brasil passou por várias mudanças, sendo que um dos mais significativos avanços ocorridos aconteceu a partir das definições legais estabelecidas pela Constituição Federal de 1988 e da Lei Orgânica do Sistema de Saúde, assim, iniciou o processo de implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) o mesmo é por definição Constitucional, um Sistema Público Nacional e de caráter universal, baseado na concepção de saúde com direito de cidadania.
Assim, o Sistema Público de Saúde caracteriza-se por ofertar a todos os cidadãos, independentemente, de diferença de gênero, idade, renda, a igualdade aos atendimentos.
Todavia, isso não quer dizer que todos os cidadãos conseguem receber o atendimento necessário de qualidade e imediato.
2 A SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ
O estado do Pará mantêm-se em constante estado de calamidade social. Na saúde, a falta de estrutura dos postos de saúde e hospitais, aliada ao despreparo e a desmotivação da comunidade médica nos coloca entre os piores quando o assunto é atendimento básico de saúde. Superlotação, pacientes esparramados por corredores, jogados em macas improvisadas, isso é uma realidade bastante comum na vida de milhares de paraenses.
Segundo Guzzo[1] (2013) dos nascidos vivos no Pará, 2% nascem com sífilis congênita, uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). No Brasil apenas Pernambuco registra esse percentual. No mundo, só os países mais pobres ou miseráveis embora pareça à primeira vista em índice pequeno, para ter uma ideia fiel, isso representa um escândalo social e é preciso considerar que a Organização Mundial da Saúde não tem um índice de referência para esse tipo de doença, pois ela já devia ter sido erradicada da face da terra, por um motivo bem objetivo: A sua prevenção é fácil e barata e um simples exame de sangue identifica a sífilis na gestante. Todo o Tratamento custa apensa R$ 15,00 (Quinze Reais) e permite a cura completa da mãe e do seu filho, em uma semana (PINTO, 2008).
O aumento dos casos de sífilis congênita reflete algo de errado na Atenção Básica nos municípios, cuja obrigação é incentivar as gestantes a fazerem o teste rápido para sífilis. A sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê, é uma doença de fácil prevenção, e o acesso precoce à testagem é essencial ao tratamento, não só para o recém-nascido, mas também para a gestante durante o pré-natal (GUZZO, 2013).
Como resultado desse tamanho descaso, há bebês que permanecem durante meses na UTI Neonatal da Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém. A diária do tratamento desses pacientes tem um custo muito alto, 70 vezes mais do que todo o tratamento de cura antes do parto.
Desta forma, temos na sífilis congênita um exemplo de uma doença de fácil tratamento, e que poderia de certa forma ser erradicada com políticas de prevenção. Portanto, temos um sistema público falho, cabisbaixo, que não garante nosso direito constitucional de assistência à saúde.
3 SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Antes da implantação do chamado SUS – Sistema Único de Saúde, no Brasil o INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social era quem prestava assistência médico-hospitalar para a população brasileira, porém, a saúde não era um direito para todos. Somente aqueles trabalhadores que possuíam carteira assinada e seus dependentes tinham o privilégio a essa assistência médica. O resto da população não tinha acesso a esses serviços e eram tratados e atendidos como “indigentes”.
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