UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORANEA
Por: PAULA57 • 21/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.532 Palavras (11 Páginas) • 124 Visualizações
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2013
PAULA FRANCINET DE FREITAS COELHO ALLEDI
“UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA”
Trabalho de Psicologia Geral, Sociologia e Serviço Social, Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social; Ética, Política e Sociedade II e, apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de média bimestral nas disciplinas acima citadas.
Orientador: Professoras Linéia Rampazzo, Adarly Rosana, Márcia Bastos e Sergio Goes.
Capanema
2013
SUMÀRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4
2.1 HISTORIA DA INSTITUIÇÃO – FAMILIA..........................................................4
2.2 NOVOS TIPOS DE FAMÍLIA JÁ SÃO MAIORIA NO BRASIL...........................5
2.3 ALGUNS VALORES QUE FUNDAMENTAM A FAMILIA CONTEMPORANEA..........7
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................9
4 REFERÊNCIAS ....................................................................................................10
1 – INTRODUÇÃO
Podemos perceber que do início do século XIX até os dias de hoje houve grandes modificações na instituição família. A sociedade moderna caracteriza-se por grandes mudanças nos campos da economia, da política e da cultura, afetando significativamente todos os aspectos da existência pessoal e social. Essas mudanças repercutem fortemente na vida familiar, desde o modelo de formação até o provedor do sustento, entre outros aspectos.
No mundo de hoje é possível dizer que mudanças avassaladoras e profundas de valores, de comportamentos e de identidades vêm acontecendo. Nessa perspectiva a complexidade da dinâmica familiar traduz-se de forma inquestionável na maneira com que seus membros interagem. Diante de todas essa diversidade, o amor, o afeto, enfim, os sentimentos passam a ser também um desafio tendo em vista que aprender a respeitar e a entender as diferenças, aprender a educar os filhos, dentro de suas limitações e dificuldades é algo que exige um esforço cada vez maior por parte de todos os membros da família contemporânea. Por tudo isso os novos arranjos familiares trazem consigo novos processos de adaptação.
Esta nova noção de família visa torná-la responsável pela socialização e pela transmissão de valores, de crenças e de costumes aos seus integrantes. Assim, a família é não somente uma instituição de origem biológica encarregada de transformar um organismo biológico em ser humano, mas também uma construção social, um espaço indispensável para a garantia da sobrevivência, de desenvolvimento e de proteção integral dos filhos e de seus demais membros independente do arranjo familiar ou da forma como se estruturam.
O presente estudo vai ressaltar essas mudanças sociais e culturais que caracterizam a sociedade moderna, principalmente os tipos de formação das famílias atuais, os arranjos existentes e valores que são totalmente diferentes e mais diversificadas que as famílias de antigamente.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 - HISTORIA DA INSTITUIÇÃO - FAMILIA
O tradicional conceito de família patriarcal, formado pela presença do pai, da mãe e dos filhos vem, paulatinamente, cedendo espaço a um novo conceito de estruturação familiar, baseada, sobretudo em vínculos de afetividade, sendo cada vez menos formalista.
Significativas mudanças ocorreram na sociedade brasileira. Sua transformação de sociedade rural, na qual predominava a família patriarcal e fechada em si mesma, para uma sociedade de bases industriais com as suas implicações de mobilidade social, geográfica e cultural acarretou transformações igualmente marcantes na estrutura do modelo tradicional de família.
O século XX foi cenário de grandes transformações na estrutura da família. Ainda hoje, porém, observamos algumas marcas deixadas pela suas origens. Da família romana, por exemplo, temos a autoridade do chefe da família, onde a submissão da esposa e dos filhos ao pai confere ao homem o papel de chefe. Da família medieval perpetua-se o caráter sacramental do casamento originado no século XVI. Da cultura portuguesa, temos a solidariedade, o sentimento de sensível ligação afetiva, abnegação e desprendimento (RIGONATTI, 2003).
Em todo o mundo, o conceito de família nuclear e a instituição casamento intimamente ligada à família, passaram por transformações. A expressão mais marcante dessas transformações ocorreu no final da década de 60: cresceu o número de separações e divórcios, a religião foi perdendo sua força, não mais conseguindo segurar casamentos com relações insatisfatórias. A igualdade passou a ser um pressuposto em muitas relações matrimoniais.
A partir daí, surgem inúmeras organizações familiares alternativas: casamentos sucessivos com parceiros distintos e filhos de diferentes uniões; casais homossexuais adotando filhos legalmente; casais com filhos ou parceiros isolados ou mesmo cada um vivendo com uma das famílias de origem; as chamadas “produções independentes” tornam-se mais freqüentes; e mais ultimamente, duplas de mães solteiras ou já separadas compartilham a criação de seus filhos.
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