A Casa de Passagem
Por: andressadd33 • 31/7/2019 • Resenha • 484 Palavras (2 Páginas) • 211 Visualizações
História de vida: Identidade e Proteção à história de Martim e seus irmãos
Conta à história de oito irmãos, que ao serem separados dos pais, foram encaminhados para uma casa de passagem.
Martim (1ano), Estefany (2 anos),Michel(4 anos),Robert(5 anos),Denis(6 anos),Cindy(7 anos),Peter(8 anos) e Magda(10 anos).
Não foram acolhidos corretamente pela equipe e o local não tinha uma estrutura adequada.
O pai (Adônis) tentou se defender relatando que a mãe das crianças (Madalena) estava inventado coisas sobre ele por causa do pedido de separação.
Dois meses depois as crianças foram transferidas para um abrigo. Chegaram com muito medo, desconfiados e assustados. Os educadores não tinham muitas informações sobre as crianças, por isso tinham dificuldade em responder as diversas duvidas deles sobre o motivo deles estarem afastados dos pais.
Cada um reagia de uma maneira a todas essas mudanças e acontecimentos, mais no geral todos queriam atenção, amor e compreensão. Eles culpavam o juiz por estarem sem os pais.
Madalena engravidou novamente de Adônis e não receberam a primeira visita domiciliar das técnicas do abrigo. A família tinha medo do Adônis e ninguém se sentia seguro para assumir a responsabilidade de pegar a guarda das crianças.
Todas as crianças e adolescentes ao serem separados de seus familiares ou responsáveis, levam com elas os vínculos afetivos (história-bagagem). Os primeiros momentos no abrigo é um período emocionalmente difícil, um ambiente novo, pessoas desconhecias. Cada um se manifesta de maneira diferente.
Por esse motivo o acolhimento deve ser feito com muito amor, respeito, carinho e atenção.
O educador é o interlocutor privilegiado no processo de acolhimento e compreensão que precisa ocorrer no abrigo. O adulto precisa presta atenção aos sinais comportamentos da criança e o adolescente e tentar reconstituir, estabelecer os nexos de sua história e continuar a constrói-la dentro de si.
Existem algumas dicas de como receber uma criança ou um adolescente: Falar o seu nome, olhá-lo, respeita o momento, falar sobre o abrigo (regras, rotinas,etc.)apresentar as pessoas ,observar as necessidades imediatas(fome,machucado,higienização,etc.).
A criança e o adolescente tem que se sentir protegido no abrigo, confiar no educador. Incentiva-los a ser solidários, a interagir com os demais, ser cooperativo. Lembrando que cada um tem seu tempo próprio para se integrar ao novo espaço físico, novos hábitos e outras rotinas e regras.
O adulto deve sempre ficar atento e conquistar a confiança da criança ou adolescente, teve se amigável e observador.
O educador no abrigo precisa ter clareza do seu papel: é alguém significativo na vida da criança e do adolescente, que poderá acolher, tranquilizar, aconchegar,escutar,cuidar e educar justamente se puder estabelecer com ela vínculos afetivos significativos.
Pensando no longo caminho de adaptação e necessário evita as transferências de abrigo com frequências, além de ser muito dramático para a criança ou adolescente, ela tem que se adaptar novamente ao novo abrigo, iniciar todo o processo novamente. Pois independentemente de coisas boas ou ruins a criança ou o adolescente levará pra sempre as lembranças do abrigo. Tudo isso passará a fazer parte da história pessoal deles.
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