A Competencia Profissional
Por: leneci7 • 4/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.690 Palavras (11 Páginas) • 207 Visualizações
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CURSO:
SERVIÇO SOCIAL
GILVANIA TERESA DOS SANTOS 400821
LUCIANO DO NASCIMENTO COSTA 400095
LUCILENE DE JESUS CAVALCANTE 394334
LETÍCIA TOLENTINO SANTOS 368492
ATPS:
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
TUTOR À DISTÂNCIA:
Elisa Cléia Nobre
Nova Iguaçu.
Abril/2015.
SUMÁRIO
1. Introdução 3
2. As competências do Serviço Social na contemporaneidade 4 – 6
3. Forças e demandas no contexto de elaboração da Lei 8.662/1993 6 – 7
4. Relevância e seus principais aspectos para o exercício do Serviço Social 7
5. Principais aspectos da Resolução 569, de 25 de março de 2010 8
6. Os problemas e desafios encontrados pelo Assistente Social 8
7. Conclusão 9
8. Referências Bibliográficas 10
1. INTRODUÇÃO
Os textos ou relatórios que compõe esta ATPS são denominados “etapas”. As etapas têm a finalidade de observar o critério de cada “passo” das etapas impostas neste trabalho, para o desenvolvimento da aprendizagem da unidade didática “Competências Profissionais ”.
A unidade didática desta ATPS está estruturada em quatro etapas (textos). A etapa 1 é importante para entender a discussão sobre as forças e as demandas no contexto de elaboração da lei supra referida.; a etapa 2 aborda um relatório conhecimentos sobre a Lei 8.662/1993; a etapa 3 relata é importante para refletir sobre as restrições ao título e/ou exercício profissional do Assistente Social.; a etapa 4 é importante para conhecer melhor as articulações entre a legislação em vigor e as práticas no exercício profissional do Assistente Social.
2. As competências do Serviço Social na contemporaneidade.
A origem do Serviço Social como uma profissão inscrita na divisão do trabalho, era apenas a sua dimensão técnica como garantia dos estatutos de eficácia e competência profissional, o Movimento de Reconceituação buscou superar essa visão unilateral. No universo das diversas correntes que atuaram nesse movimento, a principal motivação era propor ao Serviço Social um estatuto cientifico. E mais propriamente, no âmbito da corrente que Netto (2004) determinou de “Intenção de Ruptura” (que para ele significa o rompimento com as visões conservadoras da profissão), foi levantada a necessidade de que a profissão se debruçasse sobre a produção de conhecimento crítico da realidade social, para que o próprio Serviço Social pudesse construir seus objetivos e (re)construir objetos de intervenção, bem como responder as demandas sociais colocadas pelo mercado de trabalho e pela realidade. Assim, pode o Serviço Social aprofundar o diálogo crítico e construtivo com diversos ramos das chamadas das Ciências Humanas e Sociais (Economia, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, psicologia, etc.).
A partir de então, entra-se no período em que os autores contemporâneos da profissão denominam de maturidade acadêmica e profissional do Serviço Social (Netto, 1996) que definiu novos requisitos para competência profissional. Iamamoto ((2004), após realizar uma análise dos desafios colocados ao Serviço Social nos dias atuais, apontou 03 dimensões que devem ser do domínio do Assistente social:
- Competência ético-política: o Assistente Social não é um profissional “neutro”. Sua prática se realiza no marco das relações de poder e de forças sociais da sociedade capitalista – relações essas que são contraditórias. Assim, é fundamental que o profissional tenha um posicionamento político frente às questões que aparecem na realidade social, para que possa ter clareza de qual é a direção social da sua prática. Isso implica em assumir valores ético-morais que sustentam a sua prática – valores esses que estão expressos no Código de Ética Profissional dos Assistentes (Resolução CFAS 273/93), e que assumem claramente uma postura profissional de articular sua intervenção aos interesses dos setores majoritários da sociedade;
- Competência teórico-metodológica: o profissional deve ser qualificado para conhecer a realidade social, política, econômica e cultural com a qual trabalha. Para isso, faz-se necessário um intenso rigor teórico e metodológico que lhe permita enxergar a dinâmica da sociedade para além dos fenômenos aparentes, buscando apreender sua essência, seu movimento e as possibilidades de construção de novas possibilidades profissionais; e
- Competência técnico-operativa: o profissional deve conhecer, apropriar-se e sobretudo criar um conjunto de habilidades técnicas que permitam ao mesmo desenvolver as ações profissionais junto à população usuária e às instituições contratantes (Estado, empresas, ONGs, fundações, autarquias, etc.), garantindo assim uma inserção qualificada no mercado de trabalho, que responda às demandas colocadas tanto pelos empregadores, quanto pelos objetivos estabelecidos pelos profissionais e pela dinâmica da realidade social.
Essas três dimensões de competências nunca podem ser desenvolvidas separadamente – caso contrário, pode-se cair nas armadilhas da fragmentação e da despolitização, tão presentes no passado histórico do Serviço Social (Carvalho & Iamamoto), 2005.
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