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A Conjuntura Nacional e o Cenário Político e Histórico

Por:   •  20/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.165 Palavras (9 Páginas)  •  133 Visualizações

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Polo de Apoio Presencial Guaicuru

Curso: Serviço Social

Disciplina: Movimentos Sociais

Alba Izabel Flores Nunes – RA 383216

Carlos Alberto Lacerda Luna – RA 382096

Elizabeth Rodrigues Cotrim – RA 387411

Janete Aurora de Melo - RA: 367839

Juciany da Rojas Ferreira-RA: 364800
Luciane Borges Nunes – RA 381625

 

 Campo Grande

Maio/2015

Introdução

O presente trabalho vem demonstrar a importância dos movimentos sociais e redes de mobilizações civis dentro de uma sociedade e os movimentos sociais na atualidade, os mesmos trazem contribuições no debate e definições dos problemas e demandas criando uma atmosfera onde todos pensam coletivamente, partilhando de um ideal de luta por um objetivo comum a todos visando o interesse coletivo rumo à transformação social, dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específico.

A conjuntura Nacional e o Cenário Político e Histórico no qual os Movimentos Sociais se Fundam (cf. GOHN 2ª ED.2010)

Alguns pontos fundamentais que a autora coloca, o mapeamento que focalizam quais são as áreas temáticas de manifestação como um problema social, analisa as principais formas de associativismo civil no Brasil e expressa em movimentos sociais, redes de mobilização e associações civis e fóruns.

Os principais movimentos sociais da América latina é um dos panos de fundo do cenário para discutir suas formas, demandas, identidades que constroem redes que se articulam. Podemos observar o caráter educativo de movimentos seu papel na cena pública, relativo ao tema da inclusão social, a cultura, política e suas manifestações na área da educação formal e não formal. Suas características básicas tem um opositor e articulam ou se fundamentam projeto de vida e de sociedade, observa que eles têm contribuído para organizar e conscientizar a sociedade: apresenta conjuntos de demandas via praticas de pressão/mobilização tem certa continuidade e permanência.

Na atualidade, muitos deles apresentam um ideário civilizatório que coloca como horizonte a construção de uma sociedade democrática suas ações são pela sustentabilidade e não apenas autodesenvolvimento. Com a diferença e a multiculturalidade tem sido incorporada para construção da própria identidade dos movimentos que lutam pelo reconhecimento da diversidade cultural. Na atualidade sua ressignificação dos ideais clássicos de igualdade, fraternidade e liberdade.

Finalmente os movimentos na atualidade tematizam e redefinem a esfera pública, realizam parcerias com outras entidades da sociedade civil e política, tem grande poder de controle social e constroem modelos de inovação sociais, podendo, portanto ver a ser matriz geradora de saberes.

Os movimentos sociais decorrentes de lutas sociais se transformam, segundo Gohn, essa definição caiba uma série de outras análises, tendo em vista que, pela sua mobilidade e flexibilidade no entendimento social tenda a ter um caráter de transitoriedade, os movimentos sociais transitam, fluem, acontecem em espaços não consolidados das estruturas e organizações sociais.

Os movimentos sociais não se limitam a manifestações públicas esporádicas, mas tratam-se de organizações que sistematicamente atuam para alcançar seus objetivos políticos, o que significa haver uma luta constante e em longo prazo dependendo da natureza da causa, em outras palavras, os movimentos sociais possuem uma ação organizada de caráter permanente por uma determinada bandeira.

Houve redefinição de suas ações, esta mudança está menos focada em pressupostos ideológicos, como no passado, e mais nos vínculos de integração com esferas da sociedade, organizadas segundo critérios de cor, raça, gênero, habilidades e capacidades, bem como de conscientização e geração de saberes, além disso, os movimentos sociais da atualidade atuam num cenário contraditório, em que políticas, programas e projetos podem engessá-los, discutem e problematizam a esfera pública com vista à construção de novos modelos organizativos.

Nessa nova configuração, o tema dos movimentos sociais deixa de ser objeto de pesquisa e passa a constituir interesse das Ongs e outras entidades do terceiro setor, assim como do universo público, é necessário entender essa nova realidade social, um exemplo disso é a constituição do “Observatório Social da América Latina”, o qual traz importantes considerações acerca dos movimentos sociais na América Latina, como a importante descrição do vinculo histórico entre os movimentos sociais e os partidos políticos, entende-se, nesse sentido que, a identidade política dos movimentos sociais não é única, mas podendo variar em contextos e conjunturas diferentes, uma importante preocupação é a tendência contemporânea do olhar direcionado ao sujeito social, ou seja, onde os princípios individuais se sobrepõem ao coletivo.

Com a alteração do formato das mobilizações neste milênio e a ampliação dos sujeitos coletivos, os movimentos sociais estão agora dispostos em redes associativas, graças as novas tecnologias de comunicação.

Uma nova forma de movimento social composta predominantemente por jovens, escolarizados, predominância de camadas médias, conectados em redes digitais, organizados de forma autônoma, por isso são críticos das formas tradicionais da política tais como se apresentam na atualidade especialmente os partidos e os sindicatos, as convocações para os atos são feitas via as redes sociais e a grande mídia contribui para a adesão da população ao noticiar a agenda e os locais e hora das manifestações, eles têm estética particular nas manifestações, no conjunto não desfraldam bandeiras de organizações e nem usam faixas pré-confeccionadas; usam palavras de ordem em cima da demanda, sem carros de som, e o batuque ou as palmas são utilizados no percurso das marchas.

Estamos vivendo um novo momento na trajetória dos movimentos sociais, e o surgimento de novos formatos desse associativismo, que agora trabalha essencialmente em rede, o Estado transformou suas relações com a sociedade civil organizada, impulsionando políticas públicas participativas, muitas delas coordenadas ou com a participação de antigas lideranças oriundas de movimentos sociais.

A Construção da Democracia na Sociedade Brasileira Contemporânea

Democracia palavra que define literalmente “Governo do povo e para o povo”, este sistema político opõe-se as formas de ditadura e totalitarismo, onde o poder reside em uma elite auto-eleita.  A moderna democracia funda-se no reconhecimento dos direitos humanos: primeiramente os individuais; depois os políticos; os sociais e recentemente os coletivos, reivindicando igualdade, liberdade, justiça e solidariedade entre os homens. 

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