A Independência Feminina
Por: sabrunetti • 11/9/2019 • Dissertação • 1.039 Palavras (5 Páginas) • 188 Visualizações
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INDEPENÊNCIA FEMININA
As mulheres foram conquistando cada vez mais seu espaço como cidadã com muita garra e coragem, muita delas tiveram a necessidade de trabalhar e estudar desde muito cedo, assim às fazendo sair do “casulo” da família e experimentando uma realidade muito diferente.
O mercado de trabalho para as mulheres antigamente era mais difícil. Por ser mulher muitas vezes não eram contratadas ou ganhavam menos (até hoje). Em todo o mundo, a crescente inserção feminina no mercado de trabalho não necessariamente significou a liberação das mulheres da responsabilidade das tarefas domésticas e da criação dos filhos, mesmo que, tal qual os homens, elas enfrentem um dia inteiro de trabalho, de cobranças profissionais e o vaivém dos transportes coletivos. Pelo contrário, houve uma sobrecarga de trabalho na vida da mulher. No que se refere à ocupação de cargos de chefia pesquisas revelam que, tanto na iniciativa privada como nas instituições públicas, os homens ainda têm uma ocupação maior nos cargos de chefia ou em cargos mais poderosos.
Vamos lembrar que a mulher ainda tem que lidar com a questão da honra, que nada mais é o sentimento de dignidade e boa reputação. "Honra" no caso feminino está frequentemente relacionado, nas sociedades primitivas, à sexualidade: preservação da "honra" equivalendo principalmente à manutenção da virgindade de mulheres solteiras e à monogamia (ter apenas um conjugue). Pode-se especular que o feminismo tem mudado algo do uso linguístico, a este respeito. Os conceitos de honra variam amplamente entre culturas; em algumas culturas, os assassinatos pela honra de membros (na sua maioria do sexo feminino) da própria família da pessoa são considerados justificados se os indivíduos sujaram a "honra da família", casando-se contra o desejo da família, ou até mesmo se foram vítimas de estupro. Esses assassinatos por honra são geralmente vistos no Ocidente como uma forma de homens controlarem a sexualidade feminina.
O objetivo de se ter uma ética feminista é a transformação da sociedade para que não tenha mais situações onde as mulheres são prejudicadas, por meio da violência, subordinadas e excluídas. O discurso moral também se faz presente na comunicação, determinando tipos de discursos conforme a sociedade em que estão. Por exemplo, a moral pode determinar planos ideológicos político, econômico e religioso ou controlar palavras, como delimitação de decência, pode ainda estar relacionada com os tipos sociais, ou seja, em um determinado momento social a moral determina a linguagem falada. Os tabus estão diretamente ligados a moral, pois delimitam o que pode ser dito em uma sociedade e para a mulher, muitos tabus ainda são encontrados em sua criação familiar, mas felizmente a tecnologia e até mesmo alguns movimentos sociais femininos vem quebrando essas barreiras.
Quando o tema da independência feminina surge em nossas mentes devemos nos questionar se existe a justiça em nossa sociedade para a mulher. Se ela sofre preconceito, violência sexual e familiar, entre outros tipos de agressão, temos alguma lei que a ampare sobre tudo isso?
Existem algumas leis que vieram para ajudar nesses quesitos como, a Lei 11.340/06 (lei Maria da Penha) que as protegem contra preconceitos e violência doméstica:
Artigo 01 “Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do §80 do artigo 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas Formas de Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar”;
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