A Observação e a Abordagem no Exercício Profissional: Revisitando a dimensão técnico-operativa no Serviço Social

“A observação e a abordagem no exercício profissional: Revisitando a dimensão técnico-operativa no Serviço Social”

Com a leitura do texto, o grupo destacou os seguintes aspectos:

1. Na observação é necessário que o Assistente Social deixe de lado suas pré-noções/ pré-conceitos sobre a realidade a qual é observada e passe a analisar numa perspectiva de totalidade.
2. A observação não se faz sozinha, ela é construída a partir de uma relação estabelecida entre o “observador” e o “observado”, portanto, cabe ao observador fazer uma escuta qualificada e através dela permitir que o Assistente Social compreenda as complexidades e peculiaridades da vida cotidiana e das relações que são estabelecidas, permitindo-se ir além das aparências, do trivial, do superficial, incorporando esquemas de mediações cada vez mais complexas que não se efetivam e não se resolvem através de um levantamento de dados quantitativos ou de meras informações acerca dos usuários.
3. A observação propicia a articulação entre o divisível e o indivisível, viabilizando um olhar atento, cuidadoso, ético, comprometido e acolhedor. Observar é interagir, pois tanto o profissional quanto o usuário produzem inferências sobre as situações que vivenciam e isso implica uma interação, uma troca de saberes, de experiências. A observação não é uma atividade solitária, pois ambos (profissional e usuário) participam, à luz de seus referenciais, do mesmo processo e procuram também encontrar alternativas de responder aos seus contextos e problemáticas.

Para compreender o sujeito, é necessário situá-lo em um contexto, ou seja, a dinâmica da relação social é o molde para as ações dos sujeitos na sociedade e observá-lo dentro de tal contexto podemos compreender a essência de suas ações, pois o sujeito é construído conforme os princípios da dinâmica social.

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