Fichamento - Revisitando as Faces da Abordagem Centrada na Pessoa
Por: Letícia Simão • 8/6/2020 • Resenha • 668 Palavras (3 Páginas) • 529 Visualizações
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FICHAMENTO
Aluna: Letícia Barros Simão - 201803005009
Realizado em: 31/03/2020
OBRA: Revisitando as fases da abordagem centrada na pessoa. MOREIRA, Virginia.
PG | DESCRIÇÃO |
01 | O resumo traz uma breve explanação sobre as fases da obra de Carl Rogers e sua trajetória com a teorização da terapia centrada na pessoa. |
01 | Rogers propõe vários nomes para sua teoria ao longo dos anos, até chegar em um conceito condizente com o seu propósito: “Abordagem Centrada na Pessoa”. Iniciou seu trabalho com estudos com crianças. |
02 | Propõe o conceito de tendência atualizante, que define como “tendência inerente, presente em todos os seres humanos, a desenvolver-se em uma direção positiva”. “A partir da evolução do foco teórico e metodológico ao longo do percurso intelectual de Carl Rogers, comentadores e colegas de trabalho (Hart & Tomlinson, 1970; Huizinga, 1984; Puente, 1970; Wood, 1983) passaram a dividir seu pensamento em fases(...)”. |
02-03 | Fase não-diretiva: obra de referência para esta fase foi Counseling and psychotherapy ou Psicoterapia e consulta psicológica. Os conceitos base para a Psicoteraia não-diretiva são “impulso individual para o crescimento e para a saúde. Dá maior ênfase aos aspectos de sentimento do que aos intelectuais, enfatiza o presente do indivíduo em vez de seu passado, tem como maior foco de interesse o indivíduo e não o problema, e toma a própria relação terapêutica como uma experiência de crescimento.” Nessa fase, o terapeuta não intervém muito no processo terapêutico, sendo neutro e dando espaço para que o cliente seja protagonista nesse momento da terapia, fazendo assim com que a relação terapeuta-cliente seja mais próxima. |
03 | Fase reflexiva: nessa fase a função do terapeuta é “promover o desenvolvimento do cliente em uma atmosfera desprovida de ameaça”. O terapeuta tem um papel um pouco mais ativo no processo, onde o centro de sua atenção é o cliente. Rogers desenvolve as teoria das atitudes facilitadoras, onde o terapeuta deve prover três condições para que o cliente se desenvolva: “empatia, aceitação positiva incondicional e congruência.” |
03-04 | Fase experiencial: iniciada com o livro Tornar-se pessoa (1976), compreende o foco da experienciação da vida, tanto da parte do cliente, quanto do terapeuta. “Nessa fase, o objetivo da psicoterapia é ajudar o cliente a usar plenamente sua experiência no sentido de promover uma maior congruência do self e do desenvolvimento relacional. Ou seja, a ênfase recai sobre a vida inter e intrapessoal, e a relação terapêutica passa a adquirir significado enquanto encontro existencial (Gobbi & Missel, 1998; Holanda, 1998).” A relação entre terapeuta e cliente passa a ser bicentrada, de modo que leva-se em consideração não apenas as vivências do cliente, mas também as experiências do terapeuta, a fim de promover benefícios ao cliente. |
05 | Fase coletiva ou inter-humana: “esta é uma fase de transcendência de valores e de ideias, em que Rogers trabalha com conceitos que coexistem em outras áreas da ciência, tais como a física, a química ou a biologia, expressando sua preocupação com o futuro do homem e do mundo. "Seria uma fase mais mística, holística em seu sentido amplo, em que Rogers se voltaria para a consideração de uma relação mais transcendental, ou para a transcendência da existência humana” (p.110).” (Holanda, 1998). |
05-06 | Quinta fase pós-rogeriana ou neorrogeriana: lista-se as diversas vertentes e ramificações de autores que utilizam a teoria de Rogers, partindo de diferentes momentos do seu pensamento, e usando como fundamentação em conjunto com sua própria linha de trabalho e pesquisa. “Esse fato tem sérias implicações tanto metodológicas como epistemológicas, pois a fundamentação que será adotada por cada uma das linhas variará segundo seu desenvolvimento depois de Rogers. Nesse sentido é que elas passam a ser neorrogerianas, assumindo identidade própria.” |
07 | A análise mais aprofundada sobre os desdobramentos e aplicações da teoria de Rogers mostram que cada vertente tem origem em uma fase distinta da trajetória dele. É importante entender de qual momento certa teoria parte para compreender as diferenças entre os tipos de teorizações. “Não se trata mais do pensamento de Rogers puro, mas de novas teorizações variadas, que partem dele.” Porém, é necessário preservar o caráter humanista, que preza pelo ser humano e suas qualidades, para preservar a ideia inicial de Rogers. |
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