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A POLITICA SOCIAL NO BRASIL

Por:   •  17/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  164 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

4 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade analisar e mostrar como os direitos sociais ganharam espaço na vida do cidadão. Como a Revolução Industrial foi palco para a consagração desses direitos, pois trouxe desenvolvimento, mas sacrificou a classe trabalhadora, gerando inconformismo e fazendo necessário a intervenção do Estado na prestação de mecanismos capazes de realizar justiça social.

Que os direitos sociais são direitos relacionados à igualdade garantindo condições materiais para uma sobrevivência digna de qualquer indivíduo para o exercício da cidadania.

Como a profissão de Assistente Social pode colaborar para isso, pois são feitos planejamento e execuções de políticas públicas e de programas sociais voltados para o bem-estar coletivo, e para a integração do indivíduo na sociedade, o Assistente Social trabalha com a questão da exclusão social, criando, acompanhando, analisando e propondo ações para melhorar as condições de vida da população.


  1. DESENVOLVIMENTO

O Serviço Social tem um processo histórico curto, que só foi consolidado com a industrialização e conhecido com a Revolução Industrial, onde o capitalismo foi adquirindo força, gerando impactos na estrutura societária. Foi nesse cenário que surgiram as bases estruturadoras do serviço Social, servindo muito mais a burguesia com influência da doutrina social imposta pela Igreja Católica. O serviço Social utilizou os seus primeiros profissionais de forma indireta amenizando conflitos entre a crescente classe operária, e tinha um caráter mais filantrópico.

Para Iamamoto o Serviço Social surgiu como estratégia de disciplina, controle e reprodução da força de trabalho, e seu objetivo era conter e controlar as lutas sociais.

Nas duas primeiras décadas do século XX as lutas travadas entre as forças da organização política e sindical dos trabalhadores e as forças constitutivas do capitalismo monopolista foram intensas e apoiadas pelo fascismo. Uns dos movimentos mais importantes para o processo de profissionalização do Serviço Social foi o movimento de mulheres desencadeado na Europa no final do século XIX, que se arrastou para o século seguinte, as mulheres eram vistas como objeto de trabalho, exploradas principalmente em fábricas têxteis e de carvão, com horas absurdas de trabalho (até 16 horas), e salários injustos, metade ou até menos que o salário do homem, com esse movimento lutavam pela liberdade e igualdade de direitos.

Umas das primeiras missões do Serviço Social foi controlar a massa operária que só crescia com o processo de industrialização, e com isso a população brasileira fazia reinvidicações populares querendo melhorias de alimentação, moradia e saúde.

Durante a ditadura do Estado Novo foram criadas algumas instituições de assistência social no Brasil, como o Conselho Nacional de Serviço Social (1938) que tinha o objetivo de centralizar e organizar as obras assistenciais públicas e privadas, e a Legião Brasileira de Assistência (1942), que tinha o objetivo de prover as necessidades das famílias onde os chefes haviam ido para a Segunda Guerra Mundial.

O surgimento do Serviço Social no Brasil teve forte influência européia, mas a sua expansão se deu a partir de 1945 pois visava as necessidades do capitalismo, motivadas pelas mudanças pós-Segunda Guerra Mundial.

A primeira escola de Serviço Social no Brasil se deu em São Paulo em 1936, coordenada por Albertina Ferreira Ramos e Maria Kiehl, e era vinculada a Igreja Católica, elas eram formadas na escola de Serviço Social de Bruxelas dirigida pela pioneira na área Adele de Loneux.

As políticas sociais no Brasil estão diretamente ligadas às condições vivenciadas pelo país em termos econômicos, políticos e sociais. Vistas como mecanismos de manutenção da força de trabalho, como conquistas dos trabalhadores e ainda como instrumento de garantia do aumento da riqueza ou dos direitos dos cidadãos.

O Serviço Social vem como uma profissão mediadora entre Estado, burguesia e classe trabalhadora na implantação e implementação das políticas sociais destinadas à enfrentar a questão social, que são marcadas pela necessidade de pensar as políticas sociais como concessões ou conquistas.

Até 1988 a Assistência Social não era reconhecida como missão do Estado, pois este atuava supletivamente, mas com a Carta Constitucional de 1988 esta área de ação pública realizou enormes e densos avanços em sua regulação e consolidação como campo de ação do Estado. Passando a ter estrutura sob o patamar de políticas públicas e de caráter continuado e permanente. Implantou dois grandes Sistemas Públicos: o Sistema Único da Assistência Social (SUAS) em 2005, e o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) em 2007, e com esses sistemas descentralizados e participativos e de articulação federativa, o governo faz chegar aos cidadãos brasileiros serviços, programas e benefícios que contribuem para a erradicação da extrema pobreza, da redução da desigualdade, garantia alimentar nutricional de acesso às ações de assistência social.

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