A POLÍTICA SOCIAL AO PROGRAMA JOVEM APRENDIZ
Por: Preletora Ferreira • 15/4/2018 • Trabalho acadêmico • 3.004 Palavras (13 Páginas) • 580 Visualizações
POLITICA SOCIAL AO PROGRAMA JOVEM APRENDIZ
Professor (a) Maristela Aparecida da Silva Truppel
Raquel Ferreira
Centro Universitário Leonardo da Vince-UNIASSELVI
Serviço Social (SES0295) - Prática do modulo VI - 20/05/2017
RESUMO
Este trabalho intenciona apresentar a dinâmica das políticas sociais, permitindo o entendimento e a ligação desta com a questão social. Abordando questões históricas e o desenvolvimento das políticas sociais no contexto capitalista e da luta de classes. Onde se apresenta em diferentes caminhos visando atender as necessidades básicas da população, através de garantias e ações referentes á assistência social, saúde, educação e segurança. Buscando na política de assistência social e educação a prevenção e integração de adolescentes nas políticas publica, assim viabilizando programas e projetos para a formulação de proposta e atividades, como o programa jovem aprendiz que visa a inclusão social via capacitação profissional de adolescentes e jovens dando a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho. A metodologia usada foi documental, com a importância da trajetória das politicas sociais voltadas à inserção de jovens no mundo de trabalho.
Palavras-chave: Questão social. Capitalismo. Jovem Aprendiz. Programa. Projetos.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo analisar a política social em suas dimensões de história, economia, política e cultura sabendo que seu surgimento está ligado ao capitalismo e foi construído através das classes operárias a partir do século XIX. Fazendo-se necessário acentuar a importância das políticas sociais no campo dos direitos sociais nos princípios de igualdade e cidadania. Nesse contexto analisar a efetividade social de programas de inserção de jovens no mundo do trabalho, em particular ao programa jovem aprendiz. Inserido na política de assistência social e geração de renda elaborando e implementando políticas publicas voltadas a educação e ao trabalho. Estabelecendo princípios com o compromisso de promover e garantir a oportunidade de direitos sociais buscando equilíbrio entre produção da riqueza e distribuição da mesma. Criando e recriando políticas sociais interventivas propiciando e assegurando melhores condições de vida a população.
2 OBJETIVOS
Com base em diversas pesquisas como livro, revista, artigos, internet. Teremos como principal objetivo uma analise efetivada social ao programa jovem aprendiz dentro da política de assistência social. Viabilizando a implementação das políticas sociais da criança e do adolescente, junto ao jovem trabalhador e sua família. O desenvolvimento da tecnologia marcado pelo avanço da industrialização e pela automação da robotização da indústria e pelas mudanças no campo de engenharia genética.
3 METODOLOGIA
A metodologia da pratica será documental. Sendo realizada em arquivos de entidade pública, biblioteca, banco de dados digitais e arquivos de empresas. Através da pesquisa faremos a analise e a interpretação de dados, compreendendo a importância da trajetória das políticas sociais voltadas à inserção de jovens no mundo do trabalho.
4 DESENVOLVIMENTO
- CAPITALISMO
Nos adverte Kuenzer (2001, p.18):
[...] o capital passa a defender o desenvolvimento de competências, para o que deve propiciar formação flexível e continuada de modo a atender às demandas de um mercado em permanente movimento, em substituição à formação conteudista especializada e pouco dinâmica para um mercado relativamente estável. Assim, a formação profissional passa a exigir capacidade para lidar com a incerteza, com a novidade e para tomar decisões rápidas em situações inesperadas [...] o que implica o domínio não só de conteúdos, mas dos caminhos metodológicos e das formas de trabalho intelectual multidisciplinar, e exige educação inicial e continuada rigorosa, em níveis crescentes de complexidade.
Ao analisarmos a citação acima percebemos o forte sentido de mercado que o capitalismo moderno tem introduzido cada vez mais e amplamente nos mais diferentes setores da economia. A tecnologia tem se desenvolvido e sido marcada pelo avanço da informatização, da automação, da robotização da indústria e pelas mudanças no campo da engenharia genética e das novas fontes de energia que acabaram por atingir a todos os países, impondo novos padrões comportamentais e impulsionando o crescente reconhecimento da importância do processo de aprendizagem e suas implicações no contexto do ambiente de trabalho. Assim, o capitalismo entra numa fase em que a formação do trabalhador, sua educação e propensão a aprender se confundem com sua capacidade operacional. Daí porque muitos autores falam em “economia pós-industrial”, “sociedade pós-capitalista”, da necessidade de reconfiguração do conceito de trabalho, de “trabalhador do conhecimento”, num contexto de mudanças e quebra de paradigmas. Porém, o incremento na composição orgânica do capital, com o advento e evolução das novas práticas gerenciais e o desenvolvimento da tecnologia da informação, torna necessário o investimento na formação e qualificação do trabalhador.
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