A Participação Popular no Brasil
Por: jelejaum • 30/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.399 Palavras (10 Páginas) • 111 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO.................................................................................................4
CONCLUSÃO..............................................................................................................9
REFERÊNCIAS.........................................................................................................10
INTRODUÇÃO
A participação popular no Brasil é de pelo ao menos, até na última década do século XIX. O termo participação popular se refere a uma concepção populacional mais ampla do que apenas um movimento sindical ou a politica partidária, porem pode-se concluir a participação da classe média.
E uma série de outras demandas foram incorporando a agenda primordial, colocando inclusive o risco de perderem os objetivos iniciais. Muitas reflexões foram feitas, no sentindo de tentar compreender tamanha mobilização das pessoas, e creio que foi o maior da história Brasileira, considerando que movimentações deste tipo não são algo comum no Brasil.
O povo Brasileiro tem realizado vários protestos e um dos é contra a realização da Copa do Brasil, segundo organizadores, os atos são motivados pelos altos gastos públicos com o evento, as desapropriações para obras da copa e a falta de infraestrutura no país. E os grupos pretendem que os protestos atinjam o seu ápice durante a copa.
E apostando na fragilidade do Sistema elétrico brasileiro, manifestantes pretendem promover um apagão no país com uma tática inusitada e o objetivo deles é causar um blackout nacional.
Embora muitos julguem os protestos de forma negativa, pois atrapalham o trânsito e algumas vezes, geram confusões, de uma maneira geral, eles trouxeram resultados positivos. Um deles foi à diminuição das tarifas de ônibus, barcas e metrô em vários estados. Outro foi à derrubada da proposta de emenda constitucional trinta e sete conhecidas como a PEC da impunidade.
DESENVOLVIMENTO
Centenas de cidades brasileiras no primeiro semestre de 2013 umas seriem de manifestantes populares ocorreu nas ruas. Tendo inicialmente como foco de reivindicação a redução de tarifas do transporte coletivo as manifestações cresceram-se, ganhando um número bem maior de pessoas e também novas reivindicações. Devido à violência policial aos atos também contribuiu bastante para mais pessoas irem às ruas, lutar por seus direitos livres, lutar por sua voz própria nas manifestações.
Essas manifestações tiveram grandes repercussões nas ruas e nos meios de comunicação de massa. Grandes manifestações ocorreram nas ruas do Brasil em 1992 pedindo o impeachment do ex. presidente Fernando Coelho de Melo. Devido aos fortes indícios de corrupção em seu governo, os jovens conhecidos pedia a saída do presidente, que havia sido o primeiro eleito por voto direito após o fim da ditadura civil militar. Essas juventudes ficaram conhecidas como “Caras Pintadas”, por pintarem em seus rostos pequenas faixas com as cores da Bandeira do Brasil. Collor pediu a renúncia do cargo após a forte pressão popular, Itamar Franco o vice-presidente assumiu seu lugar.
Na campanha pelas “Diretas Já” iniciadas em 1983 quando não alcançaram os objetivos pretendidos, as manifestações proporcionaram um debate sobre a situação política do país e estimularam a participação política de um número maior de pessoas. O grande objetivo do movimento era a aprovação de uma lei que possibilitasse a eleição direta para Presidente da República. O que não impediu que milhares de pessoas saíssem ás ruas para participar de comícios e exigir a abertura democrática, depois de anos de controle político por partes das forças armadas. Pois o país ainda vivia os últimos anos da ditadura civil- militar. Apesar da pressão, a lei não foi aprovada e o presidente posterior foi ainda eleito de uma forma indireta pelo Colégio Eleitoral. Um novo cenário político abriu-se ao país, com uma maior liberdade de participação política, apesar da derrota.
O conturbado contexto político também gerou manifestações nas ruas na década de 1960. Durante o governo de João Goulart, havia uma intensa polarização política no Brasil entre os que apoiavam seu mandato de presidente e os que lutavam por sua saída. O estapoim para o fim do seu governo ocorreu no mês de março de 1964. As forças policiais ligadas aos setores conservadores da sociedade iniciaram uma série de manifestações contra o presidente, após a realização de um comício na estação central do Brasil, no Rio de Janeiro, onde aproximadamente 150 mil pessoas escutavam o presidente e seus apoiadores a defender as reformas de Base.
A “Marcha da família, com Deus, pela liberdade” é um exemplo de uma manifestação que contribuiu para que a participação policial fosse restrita, abrindo caminho para a ditadura Militar. Essas manifestações eram dominadas e levaram ás ruas centenas de milhares de pessoas que se opunham ao pretenso comunismo de João Goulart. Na verdade, elas opunham-se ás reformas que poderiam ter subtraído parte do poder econômico das classes dominantes do país.
Várias seriem de protestos motivados pelo preço da passagem de ônibus espalhou-se pelas principais metrópoles brasileiras e adquiriu repercussão internacional em 2013. O movimento já é o maior das últimas duas décadas e forçou autoridades municipais e estaduais a dialogarem com os revoltados. Os governos de São Paulo e outras capitais após duas semanas de passeatas e tumultos recuaram e anunciaram a redução do valor de tarifas. Mas mesmo assim, líderes de manifestações continuaram reivindicando sobre mais qualidade no meio transporte público nas ruas.
Eles pedem melhoria na prestação de serviços públicos, um direito do cidadão. Milhares de pessoas participaram de passeatas que, apesar de atos de vandalismo, conquistaram o apoio da população e de lideranças políticas. O movimento se caracteriza por jovem e apartidário. Organizadas pelo movimento Passe Livre, as primeiras mobilizações aconteceram em São Paulo. O grupo usa as redes sócias e aparelhos celulares para coordenar os eventos. Após o aumento da passagem de ônibus na capital paulista que passou de R$3,00 para R$3,20 houve motivações nos protestos.
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