A RELAÇÃO QUESTÃO SOCIAL, POLÍTICAS SOCIAIS E INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
Por: stringhi • 23/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.380 Palavras (6 Páginas) • 351 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 6
2 DESENVOLVIMENTO 7
3 CONCLUSÃO........................................................................................................ 11
4 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO
O Serviço Social consiste em um aperfeiçoamento do trabalho coletivo, colocado no modo de produção capitalista para intervir sobre as expressões da questão social através da realização de políticas sociais e sua origem se dá no enquadramento de expansão do capitalismo monopolista no país.
Realizando uma abordagem sobre a história e o desenvolvimento do Serviço Social, o artigo foca sua análise nos Movimentos de Reconceituação e renovações profissionais, que modificaram os alicerces da intervenção da profissão na sociedade.
A estrutura que direciona as discussões desse artigo é a atualidade da renovação profissional, que proporcionou especialmente, a partir dos anos de mil novecentos e oitenta, a aproximação do Serviço Social com a teoria social crítica, e proporcionou uma ruptura com o tradicional conservadorismo profissional passando a nortear os aportes técnico-operativos, ético-políticos e teórico-metodológicos da profissão.
O Serviço Social na atualidade responde às suas demandas através do comprometimento com os interesses dos trabalhadores, se valendo de uma relativa autonomia para realizar uma intervenção crítica da realidade social, com o objetivo de reivindicar e mediar o acesso aos direitos sociais.
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2. Desenvolvimento
Na teoria de Max, esta unanime o aceite que o Capitalismo, do séc. XIX passa por imensas transformações na sua cadencia e agilidade econômica, com ocorrências necessárias na sustentação Social e nas iminências políticas da sociedade nacional que envolve. No período histórico em que o Capitalismo monopolista, associando o acontecimento mundial que, a partir de analises, tornou-se conhecido como fases expansionistas, entre os anos de mil oitocentos e noventa e mil novecentos e quarenta .
Na prática a entrada do Capitalismo no estagio imperialista marca uma modulação em que a integralidade concreta que é a sociedade burguesa ascende a sua circunspeção histórica, realizando as oportunidades de desenvolvimento que, objetivadas, tornam maiores e complicados os sistemas de mensuração que garantem a sua dinâmica.
A formação da organização monopólica seguiu a premência de ensejar um objetivo primário: O aumento dos lucros capitalistas através do controle dos mercados.
Neste estágio monopolista o Estado passou a interferir de forma mais objetivo sobre a questão social. Incialmente essa intervenção foi concentrada de forma a garantir a condensação dos monopólios; logo após, com o processo organização da classe labutadora, e o aumento das discordâncias existentes entre dinheiro e trabalho, suas ações passaram a buscar o resguardo e controle da força de laborativa.
A forma encontrada para solidificação a intervenção sobre a questão social, foram às políticas sociais. Estas são respostas e formas de embate às expressões muitas facetas da questão social no capitalismo.
Vale destacar que os métodos de inserção das políticas sociais nos países capitalistas não foram homogêneos, pois, dependiam de fatores, como a formação econômica e social de cada um, além da capacidade de sistematização da classe trabalhadora, no que diz respeito ao processo de luta pelos seus direitos.
No caso do Brasil, as intervenções sobre a desigualdade social através de políticas sociais públicas vão ocorrer a partir de mil novecentos e trinta, quando o governo de Getúlio Vargas, passa a realizar ações voltadas para estes fins.
A partir da década de mil novecentos e sessenta, o sistema capitalista sofre transformações no que diz respeito a seu desenvolvimento, passando por crises que o levou a adentrar em um novo período de recessão, indo de encontro de acumulação e expansão no pós-segunda Guerra Mundial.
O Serviço Social passa a rever seu histórico conservador, em um movimento que pretendia reconfigurar as bases teóricas, técnicas e políticas da profissão. Este não se deu de forma continuada e é importante conhecer tanto seu desenvolvimento na América Latina quanto internamente, pois se desenvolveram dois processos que são diferentes, mas tem relação peculiar: a Reconceituação e a Renovação do Serviço Social.
Em mil novecentos e sessenta e quatro iniciou–se o golpe militar e com ele a restrição, zerando os direitos individuais, político e coletivo. Os ditadores que passaram pelo poder no Brasil buscavam calar a classe trabalhadora, era época de total desprezo pela liberdade, que tivemos nossos direitos confiscados pelos militares.
No final dos anos setenta, a população se deparou com a necessidade de participar nas políticas sociais que seriam reverbero dos movimentos sociais e da veracidade brasileira. Já na década de oitenta, os brasileiros começam a fazer parte das lutas e mobilizações sociais. Nessa época que direitos como, seguridade social, saúde, assistência, previdência e educação, um marco importante nos avanços em direção aos direitos do cidadão.
Foi em mil novecentos e oitenta e oito que marcou na esfera dos direitos sociais, e se criou a nova constituição federal, promulgada pela assembleia constituinte, que tem leis em diversos segmentos e veio também evidenciando seu caráter democrático e colocou fim aos governos militares.
E é até hoje considerada uma das maiores conquistas do povo. Esta disposta na Constituição Federal de 88 em seu art. 3º; Constituem objetivos fundamentais da Republica Federativa
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