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AINEs Mecanismo de ação

Relatório de pesquisa: AINEs Mecanismo de ação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/10/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  484 Visualizações

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AINES

Mecanismo de ação

Os principais efeitos terapêuticos dos AINE derivam da sua capacidade de inibir a produção de prostaglandinas.

Dor

Os AINE costumam ser classificados como analgésicos suaves. Entretanto, é importante considerar o tipo de dor, bem como sua intensidade, na avaliação da eficácia analgésica. Os AINE são particularmente eficazes quando a inflamação causou sensibilização dos receptores de dor a estímulos mecânicos e químicos normalmente indolores. A dor que acompanha a inflamação e a lesão tissular resulta provavelmente da estimulação local das fibras de dor e de um incremento da sensibilidade à dor (hiperalgesia), em parte como consequência da maior excitabilidade dos neurônios centrais na medula espinhal.

Febre

A regulação da temperatura corporal requer um equilíbrio delicado entre a produção e a perda de calor; o hipotálamo regula o ponto de configuração no qual a temperatura corporal é mantida. Esse ponto de configuração está elevado na febre, e os AINE promovem seu retorno ao normal. Esses fármacos não influenciam a temperatura corporal quando ela está elevada por fatores como exercício ou em resposta a temperatura ambiente.

Efeitos terapêuticos

Todos os AINE, incluindo os inibidores seletivos da COX-2, são antipiréticos, analgésicos e antiinflamatórios,

com exceção do paracetamol

, que praticamente não apresenta atividade antiinflamatória.

Efeitos adversos

No TGI: hemorragias, perfuração, dor abdominal, náuseas, diarreia.No sistema renal: retenção de agua e sal, redução da eficácia dos anti-hipertensivos, edema.No SNC: cefaleia, vertigem, confusão, depressão.

Classificação dos AINE

Salicilatos

AAS

Doses baixas de AAS (< 100mg) são usadas amplamente pelos seus efeitos cardioproterores. A ingestão de Salicilatos pode resultar em desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, ulceração gástrica, hemorragia, gastrite, etc. Os Salicilatos podem causar lesão hepática, habitualmente em pacientes tratados com altas doses. A lesão não é aguda, iniciando-se caracteristicamente após vários meses de tratamento. Quando administrados durante o terceiro trimestre, os Salicilatos também resultam em aumento da mortalidade perinatal, anemia, hemorragia anteparto e pós-parto, gestação prolongada, e partos complicados, razão pela qual seu uso durante esse período deve ser evitado. O acido salicílico também é irritante para a pele e as mucosas, além de destruir as células epiteliais.Posologia: 325 a 650mg a cada 4 ou 6 horas)

Outros

Salicilatos:

Diflunisal

Derivados do paraminofenol

Paracetamol

O paracetamol é bem tolerado e tem baixa incidência de efeitos colaterais gastrintestinais.Entretanto a overdose aguda pode causar lesão hepática. O uso crônico de menos de 2g/dianão se associa tipicamente a disfunção hepática. É particularmente útil em pacientes nos quaiso AAS está contra-indicado. O efeito adverso agudo mais sério da overdose de paracetamol éuma necrose hepática potencialmente fatal. O diagnostico e o tratamento precoces daoverdose de paracetamol são essenciais para otimizar o desfecho. O

carvão ativado

, quando dado até 4 horas após a ingestão, diminui a absorção de paracetamol em 50 a 90% e é o método preferido e descontaminação gástrica. A

N-acetilcisteína

é indicada para os que correm risco de lesão hepática.Posologia: 500 a 750mg a cada 4 horas, não excedendo o máximo de 5 doses por dia.

Derivados do ácido acético

Indometacina

É um inibidor não seletivo da COX cerca de 10 a 40 vezes mais potente que o AAS, porém a intolerância dos pacientes geralmente limita seu uso a tratamentos de curto prazo. A indometacina é eficaz em aliviar a dor, a tumefação e a sensibilidade dolorosa articular. As queixas gastrintestinais são comuns e podem ser sérias, porém o efeito colateral mais comum é a grave cefaleia frontal, que ocorre em 25 a 50% dos pacientes que tomam o fármaco por longos períodos. Posologia: 25mg a cada 8 ou 12 horas.

Outros derivados do ácido acético:

Etodolaco, Sulindaco.

Femanatos

Do ponto de visto terapêutico, eles não tem vantagens claras sobre os vários outros AINE e frequentemente causam efeitos gastrintestinais. São usados principalmente no tratamento a curto prazo da dor por lesões de tecidos moles, dismenorreia, artrite reumatoide e os teoartrites. O uso desses fármacos em crianças e gestantes não é recomendado.Aproximadamente 25% dos usuários desenvolvem efeitos colaterais gastrintestinais em doses terapêuticas.

Outros Femanatos:

Ácidos mefenâmico, meclofenâmico e flufenâmico.

Tolmetina

Está aprovada nos EUA para tratamento da osteoartrite, da artrite reumatoide e da artrite reumatoide juvenil. A dose máxima recomendada é de 2 g/dia dadas tipicamente em doses fracionadas as refeições, com leite ou antiácidos, para reduzir o desconforto abdominal. Os efeitos gastrintestinais colaterais são mais comuns (15%) e já se observou ulceração gástrica.Posologia: 400 a 600mg a cada 8 horas.

Cetorolaco

É um analgésico potente mais um antiinflamatório apenas moderadamente eficaz. É amplamente usado em pacientes pós-operatório, mas não deve ser empregado para analgesia obstétrica de rotina. O Cetorolaco tópico (oftálmico) é aprovado pelo FDA para o tratamentoda conjuntivite alérgica sazonal e da inflamação ocular pós-operatória após extração de

catarata. Efeitos colaterais das doses orais habituais incluem sonolência, tonturas, cefaleia, dor gastrintestinal, dispepsia, náuseas e dor no local da injeção.Posologia:

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