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ANÁLISE CRÍTICA FILME SOY CUBA

Por:   •  18/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.165 Palavras (21 Páginas)  •  839 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA – UNILA

GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

ANÁLISE CRÍTICA DO FILME: SOY CUBA

Disciplina: Fundamentos Históricos, Teórico-metodológicos do Serviço Social II

Discentes: Filipe Neri, Leonardo Lucas, Jasleidy Solórzano e Sofia Bertolini

Docente: Mirella Rocha

FOZ DO IGUAÇU, 18 DE MAIO DE 2016.


SUMÁRIO

1.        CONTEXTO SOCIOHISTÓRICO        

1.1        GUERRA FRIA E AMEAÇA COMUNISTA        

1.2        RELAÇÕES ECONOMICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS CUBA/EUA        

1.2.1 CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIOLÓGICO DE CUBA PRÉ-REVOLUÇÃO CUBANA – DITADURA MILITAR DE MONCADA E BATISTA        

1.3 PROCESSO DE REVOLUÇÃO EM CUBA        

1.3.1        REVOLUÇÃO CUBANA        

1.3.2        O PAPEL DE FIDEL CASTRO E DE CHE GUEVARA NA REVOLUÇÃO CUBANA        

1.4 _        ESTRATÉGIAS DE REPRESSÃO        

1.4.1        ENMIENDA PLATT        

2.        ANÁLISE CRÍTICA DO FILME: SOY CUBA        

2.2.        ANÁLISE CRÍTICA        

3.        SOU CUBA – POEMA        

4.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

  1. CONTEXTO SOCIOHISTÓRICO

1.1        GUERRA FRIA E AMEAÇA COMUNISTA

Para situarmos este trabalho, primeiramente, é preciso entender o contexto sócio histórico no qual o mundo se insere, dividindo-se em Capitalismo, Socialismo e “Países subdesenvolvidos”. Donde houvera intenso enfoque na disseminação ideológica nos países latino-americanos e Caribenhos. Este trabalho vem a falar especificamente de Cuba que fora dominada veemente mesmo antes das contrarrevoluções preventivas em toda América Latina, sendo assim obediente a ordem norte-americana de dominação.

“Nunca escapou aos analistas da ditadura brasileira que sua emergência inseriu-se num contexto que transcendia largamente as fronteiras do país, inscrevendo-se num mosaico internacional em que uma sucessão de golpes de Estado (relativamente incruentos uns, sanguinolentos outros, como na indonésia) era somente o sintoma de um processo de fundo: movendo-se na moldura de uma substancial alteração na divisão internacional capitalista do trabalho, os centros imperialistas, sob hegemonismo norte-americano, patrocinaram, especialmente no curso dos anos sessenta uma contrarrevolução preventiva em escala planetária (com rebatimentos principais no chamado Terceiro Mundo, onde se desenvolviam, diversamente, amplos movimentos de libertação nacional e social.” (NETTO, 2015, p. 30)

Antes da revolução cubana, já em todo o resto da latinoamerica, a propagação se impôs através da força, implementada por instituições que compactuavam com ideologias zoologicamente anticomunistas. Os centros hegemônicos encontravam-se em constante disputas. Do ponto de vista econômico-político-social os países subdesenvolvidos foram sujeitos a tais ideologias. As massas eram passíveis da absorção que as superpotências, então, colocavam-se levando a cabo em seus planos de dominação.

A guerra fria foi o processo de conflito de interesses desarmados na qual a única intenção era a consolidação de um centro hegemônico. Cuba, vista como porta de “entrada” para os soviéticos, passaram por diversas transformações revolucionárias. A expropriação dos bens privados, a expulsão de empresas multinacionais capitalistas, fechamento de cassinos, etc.

Através da ideologia, os norte-americanos impuseram um dever ser dominando assim geopoliticamente toda latinoamérica no âmbito político, econômico, social, tecnológico e militar, na qual os países mais influenciados, antes, foram os caribenhos, onde terminando a segunda guerra, os norte-americanos adotaram uma estratégia de contenção ao invés do confronto direto, visando o embargo da expansão das ideias marxistas, leninistas etc. Sendo que, esta, não impediu o surgimento de regimes que pendiam ao comunismo/socialismo na américa-latina.

1.2        RELAÇÕES ECONOMICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS CUBA/EUA        

1.2.1 CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIOLÓGICO DE CUBA PRÉ-REVOLUÇÃO CUBANA – DITADURA MILITAR DE MONCADA E BATISTA

Em 1925, Cuba se encontrava como uma “Republica midiatizada”- (Termino Historiográfico que faz referência as neocoloniais de 1902 a 1958)[1]-, depois da declaração de Cuba como República Independente em 1902, USA e as alianças políticas do momento originaram a ideia de que os “povos caribenhos não tem capacidade para se autogovernar” criando assim um novo processo de intervenção estadunidense. Nos anos 1906 a 1909 nasce o exército cubano que tenderá a obrigação de mediar os conflitos dados pela disputa do poder.  O poderio norte-americano se estabelece mediante a concessão de Indústrias açucareiras, grandes empresas e terrenos, as maiores partes das riquezas nacionais pertenciam ao capital estrangeiro[2], já em 1925 e com estes antecedentes, Cuba se apresentava ao mundo como uma “colônia do neocolonizador”, neste mesmo ano Gerardo Machado representante do partido Liberal assumia a presidência do país caribenho com a consigna de “Honra, estrada e escolas”.

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