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AS MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL

Por:   •  17/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.674 Palavras (15 Páginas)  •  138 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

As manifestações populares no Brasil que no inicio era apenas uma resposta ao aumento das passagens, se tornou uma grande discussão a cerca de alguns temas pouco abordados pela a sociedade que refletem diretamente na vida das pessoas. Apesar de ser um país rico em recursos naturais o Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população. O Brasil precisa de distribuição de renda, de serviços e recursos, não de esmolas para enganar e iludir. Há muito tempo que o povo vem sendo enganado e engabelado com bolsa aqui, auxílio ali, isso tudo para que os absurdos (o aumento das passagens de ônibus, por exemplo) fossem mascarados. Compreendo que a mensagem é clara de que a sociedade exige mudanças: O recado das ruas é: ou a classe política reage e faz as mudanças ou a sociedade está avisando que vai mudar a classe política. Manifestação popular é uma forma de reivindicar melhores condições. Precisamos de uma boa gestão e para isso precisamos nos informar sobre aqueles que vamos colocar no poder. Caso contrário, tudo isso terá sido em vão.

2 DESENVOLVIMENTO

Nova etapa, novas ideias, nova objetiva e novos conceito de vida e reivindicar certos atos. A manifestação no Brasil tem atraído milhares de pessoas para as ruas, pois os mesmos cobram dos governantes melhorias na educação, saúde, transporte além de lutarem contra a corrupção e protestarem contra aprovações de algumas leis desfavoráveis a sociedade. O aumento do preço das passagens dos ônibus talvez fosse o motivo para acarretar nessa grande onda de manifestação, mas não é apenas por 0,20 centavos que a população reivindica, mas sim pelas más condições em que os mesmos enfrentam no dia-a-dia, tais como a falta de segurança, precariedade e a super. Lotações dos ônibus. Esse desconforto é o principal motivo do inicio das manifestações no Brasil. A educação e saúde foram temas muitos frequente nas grandes passeatas onde as pessoas cobravam dos governantes mais investimento e infraestrutura nas escolas e hospitais. Via-se a indignação do povo em relação aos gastos com a copa do mundo enquanto os hospitais sofriam coma falta de médicos, leitos e remédios e escolas faltando professores, livros e má precariedade dos prédios escolares.

O Brasil vive uma crise; econômica, social, ética, política. Essas são as principais causas da revolta popular. O que se tem claro é que a ocupação das ruas no Brasil obteve alguns resultados de curto prazo, tais como a redução da tarifa de transporte público em diversas cidades, a rejeição da PEC 37 na Câmara dos Deputados, a mobilização do executivo federal para ampliar e melhorar os serviços públicos (transporte, educação e saúde), entre outras medidas. As ruas que antes eram ocupadas pelos partidos e pelos movimentos sociais foram tomadas pela multidão. Não é toa que a palavra- chave das manifestações foi apartidário. O apartidarismo é mais do que bem vindo, e é gratificante notar que muitos pediram a retirada de bandeiras políticas. A multidão gritava “sem partido, sem partido”, Agora o que nós vimos muito foi à ação violenta e abusiva da parte dos policias, não vou rotular cada profissional da lei como cruéis e desumanos, mas, determinadas ações a pessoas desarmadas foram absurdas. Relatando outro absurdo digo que foi desnecessária a depredação por parte de alguns manifestantes, nem digo manifestantes, isso tem outro nome: vândalos! Atos reprováveis e merecedores de correção disciplinar, pois ferem pessoas, causam mortes e danificam o patrimônio público, comprometendo o bem comum.

Trata-se, certamente, da expressão de ódio provocado por tantas razões- uma delas pode ser exatamente a ausência da justiça. A justiça e o amor podem transformar a sociedade num lugar habitável, com dignidade e igualdade de condições para todos os cidadãos, acreditar em revolução armada e pancadaria como forma de mudar o mundo é assumir uma ignorância grave ante todas as mudanças históricas garantidas pela civilidade, democracia e pacifismo. As multidões se manifestaram pacificamente e coibiram esses atos violentos, foram as maiores manifestações de rua desde as dos caras pintadas(que antecederam o impeachment de Collor em 1992). Vivemos hoje numa sociedade altamente conectada com ferramentas virtuais que permitem a interação em tempo real, uma sociedade em rede. A juventude abre novo ciclo, tornando-se protagonista dessa nova etapa da história.

A uma grande discussão há cerca da participação popular que tem um destaque imenso perante a sociedade, as manifestações que vem ocorrendo atualmente nas ruas pelo país se iniciam por meio de um movimento que requisitava uma tarifa de transporte mais baixa, mas rapidamente se transformou em algo mais amplo, ainda que difuso, e que coloca questões a serem respondidas ativamente pelo governo e pelas alas progressistas da sociedade. Essa participação através de mutirões que participam se unido e expressando suas opiniões, assim discutindo sobre a saúde publica educação, o transporte e as decisões do governo. O principal papel das mídias sociais nas manifestações é o mesmo em todo mundo. Ela da voz e conecta as pessoas de forma inédita na história da comunicação no mundo. Nas mídias sociais não existe limitação de tempo ou espaço, tudo é contínuo e onipresente. Pessoas de diferentes localidades podem se comunicar livremente. E os recursos que as mídias sociais oferecem como formação de grupos e páginas, facilitam a organização.

A sociedade tenta ser ouvida, reivindica por melhoras nos setores que precisam ou tem uma carência de ajuda, porem são repreendidos pelo governo pela policia assim perdendo seu direito de expor sua opinião a cerca de decisões, que as vezes ajudam ou prejudicam as pessoas. Não somos um país democrático? Como se para podermos expressar nossas opiniões precisamos ir as rua, brigar por nossos direitos, democracia e onde somos ouvidos sem precisamos fazer greves, termos confrontos com a policia, assim gerando uma discórdia e uma divisão de opiniões. De que lado devemos ficar, do governo ou das pessoas que vão as ruas reivindicado melhoras nos diversos setores da sociedade.

Nesse contexto da participação publica é significativa, pois faz com que alguns projetos saiam do papel, e consigam impulsionar as mudanças necessárias. Os políticos, poderosos, dizem que é, mas na minha concepção, nunca foi, pois se fosse não

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