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ATPS Anhanguera Fundamentos Historicos

Por:   •  14/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.495 Palavras (6 Páginas)  •  190 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Serviço Social

Fundamentos das Políticas Sociais

Professora EAD: 

Tutora Presencial:

Componentes:

CIDADE

2014

Sabemos que a política é algo como uma necessidade imperiosa para a vida humana, tanto para a vida do indivíduo quanto para a sociedade. Como o homem não é autárquico, porém depende de outros em sua existência, precisa haver um provimento da vida relativo a todos, sem o qual não seria possível justamente o convívio. A tarefa e o objetivo da política é a garantia da vida no sentido mais amplo
pois está diretamente relacionada com a grande aspiração do homem. Não é fácil discutir a questão da política nos dias de hoje. Estamos carregados de desconfianças em relação aos homens do poder. Porém, o homem é um ser essencialmente político. Todas as nossa ações são políticas e motivadas por decisões ideológicas. Tudo o que fazemos na vida tem consequências e somos responsáveis por nossas ações. A omissão, em qualquer aspecto da vida, significa deixar que os outros escolham por nós.
           Nossa ação política está presente em todos os momentos da vida, seja nos aspecto privado ou público. Vivemos com a família, relacionamos com as pessoas no bairro, na escola, somos parte integrantes da cidade, pertencemos a um Estado e País, influímos em tudo o que acontece em nossa volta. Podemos jogar lixo nas ruas ou não, podemos participar da associação do nosso bairro ou fazer parte de uma pastoral ou trabalhar com voluntário em uma causa em que acreditamos. Podemos votar em um político corrupto ou votar num bom político, precisamos conhecer melhor propostas, discursos e ações dos políticos que nos representam.

Diante desses aspectos sabemos que nas sociedades modernas existe uma complexidade das relações sociais que, às vezes, dá a impressão de um distanciamento cada vez maior na relação Estado e sociedade civil como se o Estado se constituísse em um ente à parte da sociedade e como se as relações sociais não tivessem determinações mais amplas e estruturais. Assim, a compreensão das questões mais relevantes do pensamento político moderno, na relação Estado e sociedade civil, permitem, com maior clareza, perceber que essa relação, na realidade, é entrelaçada. Essa clareza é fundamental para a formação profissional e para o exercício da cidadania numa sociedade cada vez complexificada. 

O trabalho desenvolvido pelos Assistentes Sociais nas esferas de formulação, gestão e execução da política social é, indiscutivelmente, peça importante para o processo de institucionalização das políticas públicas, tanto para a afirmação da lógica da garantia dos direitos sociais, como para a consolidação do projeto ético-político da profissão. Portanto, o enfrentamento dos desafios nesta área torna-se uma questão fundamental para a legitimidade ética, teórica e técnica da profissão.  

Sobre isso, a leitura de resultados de pesquisas, que versam sobre a prática profissional em diferentes políticas setoriais, e o contato sistemático com Assistentes Sociais, inseridos nessas políticas, tem indicado a necessidade de aprofundar o conhecimento acerca da intervenção profissional, contextualizado-a no campo da política social. Isso porque, ao se introduzirem nos inúmeros espaços sócio-ocupacionais, é exigido dos Assistentes Sociais a apropriação do debate sobre intervenção profissional travado na sua área de conhecimento e a necessidade de colocá-lo em movimento.

 Partindo do pressuposto sobre intervenção social, existiu um líder indiano que lutou pela independência do seu país e seu povo, Gandhi foi um grande líder da humanidade, pois lutava para estabelecer a paz entre os homens e por fazê-los respeitar entre si como seres humanos. Era conhecido por seu caráter conciliador, foi um crítico radical do capitalismo ao condenar a concupiscência e a corrida desenfreada pela posse de bens materiais e ao pregar a simplicidade voluntária.

Sua maior contribuição no que diz respeito ao desenvolvimento, reside na sua empatia com a maioria deserdada da humanidade que são os camponeses pobres.  Mas Gandhi não se limita à compaixão, sua visão é tão pragmática a ponto de lembrar a de Benjamin Franklin.  Ambos recomendaram aos habitantes das aldeias que varressem as ruas para diminuir a poeira e, assim, evitar distúrbios respiratórios.

Partindo do conceito da auto-suficiência, que não se deve confundir com autarquia, Gandhi considerava que cada um deveria produzir por si mesmo todos os bens necessários para sua frugal vida material e dispor para tanto de um conjunto de tecnologias simples.  Assim, antecipou o debate sobre as tecnologias intermediárias e, mais generalizadamente, sobre as tecnologias apropriadas.

No pensamento desse grande líder não há lugar para o conceito de produtividade do trabalho; vale o serviço que os homens prestam uns aos outros, a generosidade e a intenção.  A dimensão ética é a única importante.  

O filme Gandhi trata sobre a questão social enfrentada há muitos séculos e permanece até os dias atuais, o processo de urbanização e industrialização, deu origem ao empobrecimento da classe operária, onde a questão social acabou atingindo contornos problemáticos, em especial para a sociedade burguesa, que recorreu à implementação de políticas sociais.

A atual questão social refere-se à ampliação do trabalho na sociedade capitalista começando pela degradação do trabalho, a perda e o desaparecimento de muitas categorias e postos de trabalho, e isso ocorre quando o Estado passa a se retirar do campo social com cortes, privatizações e etc. A questão social é muitas vezes vista como um objeto do serviço social. O conceito de questão social está relacionado com o sistema capitalista de produção, ou seja, a forma como a riqueza em uma sociedade é produzida e repartida. Assim, o capitalismo dá origem a muitas desigualdades sociais, uma área vital de intervenção do Serviço Social. E o profissional que lida diretamente com essas questões é o Assistente Social, que trabalha nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência, procurando estabelecer a paz e garantir os direitos de cada um.

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