ATPS: Relacionamento com os sem-teto
Seminário: ATPS: Relacionamento com os sem-teto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jscabritto • 31/5/2014 • Seminário • 751 Palavras (4 Páginas) • 299 Visualizações
“Morar na rua é um sofrimento. Porque você corre muito risco.
Porque as pessoas te humilham.
Quem vive na rua vive no sofrimento. Entendeu?”
(Depoimento anônimo de um morador de rua)
Foto: Marcelo Moreno / Salvador (BA) / Novembro, 2010
Os abrigos em albergues em muitos casos não oferecem uma boa estrutura, organização e recursos suficientes, e se oferecem ocorrem atendimentos com total indiferença para com o morador de rua, assim muitos rejeitam o abrigo, e permanecem dia e noite nas ruas. A relação com essa população deve ser feita com ações que dão atenção a situação de cada indivíduo, é preciso interesse para auxiliar de forma correta para se obter resultados positivos.
“Agora não... depois te atendo... e assim passam 2 ou 3 horas... vai até o dia inteiro.”
(W.A., morador de albergue)
Foto: Marcelo Moreno / Rio de Janeiro (RJ) / Agosto, 2010
MORADORES DE RUA: INDIFERENÇA
Não é por querer ou por gostar, que alguém faça da rua seu “lar”. Os motivos são vários, optar pela rua é não ter escolhas, é ser marginalizado. Iniciativas foram tomadas, mas não o suficiente para erradicar essa situação, é preciso rever o que está sendo feito, ter projetos e serviços que busquem definitivamente a inclusão dos moradores de rua, sua volta a sociedade na condição de cidadão, ter a sua dignidade de ser humano resgatada e renovada, pois são vidas acima de tudo.
“A minha família é a rua, é a minha casa... foi o que me restou...
não tive pai, nem mãe... fui criado de mão em mão.”
(C.E., morador de rua)
Foto: Marcelo Moreno / Salvador (BA) / Agosto, 2011
MORADORES DE RUA: “LAR”
A contribuição da Antropologia é valiosa, pois ela nos faz refletir sobre as diferentes culturas e que não existe uma melhor que a outra, respeitar as diversidades, entender nossas origens e evoluir como seres humanos para uma sociedade mais justa e igualitária.
O profissional crítico age acolhendo a comunidade através de entrevistas, recriando e avaliando a necessidade do público alvo, buscando sempre a melhor resposta para as dificuldades encontradas, pois sabemos que na nossa realidade existem muitos problemas para serem trabalhados de maneira devida, e que cada um exige uma iniciativa diferente e estratégica, mas visando sempre a garantia de direitos.
É o passado que insiste em ser presente, são realidades vividas a muito tempo, porém não são apenas histórias, são vidas repletas
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