AUTISMO PROJETO DE PESQUISA
Por: Lilica91 • 13/3/2018 • Trabalho acadêmico • 2.695 Palavras (11 Páginas) • 1.441 Visualizações
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- Sumário
1 INTRODUÇÃO 3
2 AUTISMO 4
2.1 FAMÍLIA 4
2.3 OS DIREITOS DAS PESSOAS COM AUTISMO 6
2.4 A FUNÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA CONSOLIDAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COM AUTISMO 8
3 OBJETIVOS 9
3.1 GERAL 9
3.2 ESPECIFICO 9
4 JUSTIFICATIVA 9
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 10
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 11
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 11
8 ORÇAMENTO 11
9 RESULTADOS ESPERADOS 12
10 REFERÊNCIAS 13
1 INTRODUÇÃO
O projeto de pesquisa realizado tem como objetivo orientar as Famílias dos Autistas e os seus direitos garantidos por lei, conjuntamente com a aproximação dos assistentes sociais nesta área de atuação que também diz respeito a uma expressão da questão social.
Compreende-se ser um tema de grande importância, pois cerca de 1% da população mundial vive com autismo, o equivalente a 70 milhões de pessoas no mundo, segundo a ONU. O Transtorno do Espectro Autista-TEA afeta a socialização, a comunicação e o comportamento do indivíduo, sendo a família de suma importância na trajetória do portador dessa síndrome. Para isso é preciso que a família esteja bem informada não somente sobre a síndrome, mas também sobre seus direitos, daí a importância do profissional de Serviço Social, conhecer sobre o tema e todas as suas complexidades.
2 AUTISMO
Autismo é considerado um Transtorno Global do Desenvolvimento, que tem como características principais algumas alterações expressivas na comunicação, na interação social e no comportamento da criança. Essas alterações dificultam a adaptação e são percebidas antes dos 03 anos de idade, ou mesmo, nos primeiros dias de vida. As causas exatas do autismo ainda estão sendo estudadas, mas já se foi comprovado que a incidência do autismo é maior em crianças do sexo masculino.
Cada individuo com TEA apresenta características próprias, mas alguns sinais podem ser comuns, como: desinteresse no relacionamento com outras pessoas, ausência ou pouca frequência no contato visual, dificuldade na fala, repetições de palavras ou falas em lugar da linguagem comum (ecolalia), estereotipias (movimentos repetitivos), utilização das pessoas como meios para obter o que se quer pouco envolvimento afetivo com outras pessoas, resistência a mudanças de rotina, apego a alguns objetos, crises de agressividade ou autoagressividade.
2.1 FAMÍLIA
A família é importante na socialização dessas crianças e adolescentes, pois elas são à base de tudo. É importante que os pais se atentarem nas seguintes questões:
- A família não deve abrir mão de seu lazer, de seu bem-estar e de seus limites. O autista precisa ser tratado como um membro da família e não como um soberano, a quem é tudo permitido.
- Ninguém é culpado por ter um autista na família. Ninguém, portanto, precisa ser penalizado. Claro que existe o stress que o próprio convívio com um autista ocasiona, mas que pode ser atenuado, na medida em que a família consegue canalizar suas expectativas.
- O papel dos pais é difícil, pois o filho que um dia pensaram ter, não se desenvolveu como os filhos de seus amigos e de seus vizinhos. Tiveram que reescrever o projeto de vida a partir de uma realidade da qual nada conhecia. Mas, é possível se ter uma vida tranquila.
- O conceito de família muitas vezes aprisiona o comportamento da mesma diante de suas dificuldades. Poder criar o seu próprio conceito de convivência familiar dever ser o papel de cada família, de acordo com as demandas de cada membro. Refletir e mudar são ações imprescindíveis para aqueles que buscam a harmonia, pois a cada momento são os fatores que interagem e é preciso ter flexibilidade para poder absorver aquilo que pode ser um benefício.
- À família cabe buscar estar sempre informada e, ao profissional, cabe corresponder a essa expectativa, não somente informando sobre os disponíveis na comunidade, mas também orientando os tratamentos adequados aos pacientes e suas famílias. Art.226, A família, base da sociedade, tem especial proteção do estado.
2.2 A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO
Sabemos que o autismo não é muito conhecido pela sociedade, ou melhor, conhecido até é, mas, não é entendido. Muitas pessoas sabem o que é o autismo, mas não sabem identificar os sintomas ou como tratar uma pessoa autista.
Uma das maiores barreiras a ser enfrentada é a do preconceito, pois o autista é uma pessoa difícil de lidar e por isso as pessoas acabam não tentando contato ou mesmo não querendo nem ficar perto.
Isso também ocorre no ambiente acadêmico, onde alguns professores se sentem desqualificados para ter em sala de aula um aluno autista. Pensando nisso, resolvemos promover a orientação desses professores e dos pais dos autistas, pois acreditamos que quanto mais orientação a sociedade tiver maior será a socialização dessas crianças e adolescentes.
O Ministério da Educação já lançou diversas medidas no âmbito da Educação Especial, com o objetivo de criar condições nas escolas e nos agrupamentos para que os alunos com necessidades educativas especiais beneficiem de um apoio mais efetivo e eficaz.
Sucesso da inclusão de alunos autistas na escola publica, decorre das possibilidades de se conseguir progressos significativos por meio da adequação das práticas da escola. E só se consegue esse sucesso quando a escola assume que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado.
Com maior conhecimento dos professores sobre a síndrome e como lidar com esses alunos acreditou que a qualidade no ensino e socialização dessas crianças/adolescente será maior. E, com os pais tendo o suporte necessário o trabalho será completo e satisfatório.
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