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Ambiental

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Por:   •  27/10/2013  •  Tese  •  3.779 Palavras (16 Páginas)  •  365 Visualizações

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ambiental

INTRODUÇÃO

Alfabetizar significava aquilo que ainda hoje significa, ou seja, ensinar o alfabeto. Alfabetizar é ensinar a ler e a escrever, ensinar a reconhecer os símbolos gráficos da linguagem verbal.

Ser alfabetizado significa reconhecer e compreender esses símbolos e ser capaz de com eles produzir mensagens compreensíveis para outros alfabetizados, melhorando desse modo a comunicação entre os sujeitos e incrementando, consequentemente, o seu nível e qualidade de vida.

Porém, essa alfabetização cedo se revelou, de algum modo, uma falácia no que respeita às intenções supracitadas. Ensinou-se a ler e a escrever mas de uma forma de tal modo elementar e instrumental que essa nova competência das populações se tornou, não raramente, num veículo de dominação política ou comercial e consumista.

Não havendo uma alfabetização universal e neutral, o contraste entre os diferentes tipos e níveis de alfabetização converte-se numa diferenciação/oposição social entre os que detêm e controlam certo domínio do saber e os que dele carecem.

O conceito de alfabetização é, muitas vezes, confundido com o de literária. Esta confusão advém do fato de ambos os conceitos repousarem na linguagem escrita. A alfabetização é designada como um conceito relativo a aprender a descodificar a linguagem escrita. Assim, distingue-se um alfabetizado como alguém que aprendeu e sabe ler e escrever e um analfabeto como aquele que não sabe ler nem escrever.

“Estar Alfabetizado é...”.

Estar alfabetada é tentar ler cartazes ou banners da rua e tentar decifrar o que esta escrito, pois aprendi mais uma letra na escola , e poder falar para a professora que consegui ler as minhas primeiras palavras. Fui alfabetizada na primeira série com livros didáticos não era bem uma apostila particular, mas mesmo assim minhas atividades pedagógicas deram bons resultados. Mesmo entrando no primeiro ano do ensino fundamental sem saber ler e escrever consegui me adequar bem às atividades. Fui alfabetizada aos 6 anos de idade assim que ‘subiu o nível’ da escolaridade .Tive ajuda de meus familiares e também dos professores e coleguinhas de sala . Vendo crianças que já estavam mais avançadas em sua alfabetização me ajudou muito. Boas recordações têm de meus professores que nos ajudava e muito nas atividades no meu ano de PRÉ-ESCOLA lembro-me de minha linda Professora Liliam que sempre estava conosco além de EXCELENTE professora era uma ótima brincalhona. Sempre perguntando se precisava de ajuda para algo. Recordações têm desde quando entrei na 1 Serie do ensino fundamental ate a alguns anos atrás pela matéria de matemática , que nem sempre me ajudava nas atividades.

Relatório sobre o que significa estar Alfabetizado

Estar alfabetizado significa um processo que começa muito antes da entrada da criança na escola, onde é submetida a mecanismos formais de aprendizagem da leitura e da escrita. A criança que vive em uma sociedade letrada, na qual a linguagem escrita encontra-se presente nas mais variadas formas, sejam por meio de cartas, jornais, livros, propagandas, placas ou rótulos está, desde cedo, exposta a diferentes estímulos visuais que lhe permitem construir hipóteses de leitura e escrita. Quanto mais o contexto cultural em que estiver inserido lhe incentivar a curiosidade e o desejo de compreender e dominar os símbolos gráficos, mais cedo e mais prazerosamente esta criança irá fazê-lo.

Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se Letramento que implica habilidades

várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos (In Ribeiro, 2003, p. 91).

Conceito de alfabetização e Letramento segundo Faraco.

Alfabetização e letramento são conceitos frequentemente confundidos ou sobrepostos, é importante distingui-los, ao mesmo tempo em que é importante também aproximá-los: a distinção é necessária porque a introdução, no campo da educação, do conceito de letramento tem ameaçado perigosamente a especificidade do processo de alfabetização; por outro lado, a aproximação é necessária porque não só o processo de alfabetização, embora distinto e específico, altera-se e reconfigura-se no quadro do conceito de letramento, como também este é dependente daquele.

Assim é preciso reconhecer o mérito teórico e conceitual de ambos os termos. Balizando o movimento pendular das propostas pedagógicas (não raro transformadas em modismos banais e mal assimiladas), a compreensão que hoje temos do fenômeno do letramento presta-se tanto para banir definitivamente as práticas mecânicas de ensino instrumental, como para se repensar na especificidade da alfabetização. Na ambivalência dessa revolução conceitual, encontra-se o desafio dos educadores em face do ensino da língua escrita: o alfabetizar letrando.

Segundo Soares (2003) e Gerald (2002), no entanto, o processo de alfabetização escolar por muito tempo desenvolveu-se pautado em atividades artificiais como mero exercício de repetição e memorização. Concebendo a alfabetização somente como um processo mecânico, pode-se afirmar que para alfabetizar uma criança, é fundamental que se ensine as técnicas necessárias que lhe permitam vir a dominar este conhecimento: apresentar-lhe as letras do alfabeto para que as conheça, memorizando-as; efetuar atividades de percepção e discriminação visual e auditiva; treinar a motricidade; apresentar-lhe as sílabas e suas respectivas famílias silábicas, observando o grau de dificuldade das mesmas, das mais simples para as mais complexas; proporcionar-lhe exercícios de fixação de letras e sílabas, como cópias e ditados; efetuar exercícios de percepção de detalhes e memorização do lugar que a letra ocupa na palavra, trabalhando com as letras iniciais e finais das palavras, para que a criança ao reconhecê-las, possa relacioná-las com outras palavras que iniciem com a mesma letra;

Proporcionar à criança exercícios que estabeleçam a correspondência entre o som e a grafia.

O termo letramento surgiu no discurso de especialistas nas áreas da Educação e das Ciências Linguísticas a partir da segunda metade dos anos 1980. A expressão letramento apareceu ao lado da alfabetização

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