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Análise Crítica da Dissertação: Análise Crítica da Dissertação

Por:   •  3/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  322 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

DEPARTAMENTO DE SAÚDE

MESTRADO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM

AYANA CAROLINA GONÇALVES TEIXEIRA MATOS

Análise Crítica da Dissertação: Análise Crítica da Dissertação: “Significado da violência para a mulher internada em um Hospital do interior da Bahia”

 

Feira de Santana-BA

2015

        AYANA CAROLINA GONÇALVES TEIXEIRA MATOS

Análise Crítica da Dissertação: “Significado da violência para a mulher internada em um Hospital do interior da Bahia”

Análise crítica apresentado ao Programa de Pós-graduação em Enfermagem como pré-requisito parcial de avaliação à disciplina Seminário Avançado I: Desafios do Conhecimento na Construção da Produção Científica, sob a orientação de Profa. Dra. Sinara Souza do Mestrado Profissional em Enfermagem da Universidade Estadual de Feira de Santana.

Feira de Santana-BA

2015

Com base na defesa para aquisição do título de mestre, a discente Itayany Souza abordou a temática com grande segurança, demonstrou conhecimento, clareza na apresentação, teve o interesse em nortear os observadores quanto à temática abordada, fato que permitiu aproximação destes com o objeto de estudo da pesquisadora e facilitou a fluidez e o entendimento das informações dispensadas. Nesta perspectiva, a pesquisadora deixa explicita a sua motivação quanto ao tema, a relevância social desta pesquisa e a necessidade deste estudo, na tentativa de fortalecer as políticas públicas construir conhecimento científico inovador e gerar transformação de prática do fenômeno estudado.

De igual modo, a pesquisadora traz a realidade da magnitude da violência de gênero, suas repercussões e a amplitude deste problema na saúde pública, bem como relata a tênue associação “teoria x prática” observada em seu campo de atuação por alguns profissionais e a pouca visibilidade ofertada ao fenômeno, culminando em baixos índices de produção científica acerca do mesmo, subnotificações destes eventos adversos nas práticas laborais, preenchimentos ineficazes de fichas de notificação, situações que mascaram a abrangência deste fenômeno mundialmente.

Fazendo uma análise crítica acerca do percurso metodológico vale ressaltar que os objetivos do trabalho foram claramente definidos e atingidos no decorrer da investigação, sinalizo a obediência ao rigor metodológico mencionado por Santana; Nascimento (2010), quando propõe objetivos com a presença de apenas um verbo no infinitivo por oração e adequação dos mesmos ao tipo de pesquisa adotada.

        Conforme a pesquisadora, o estudo segue uma linha qualitativa, que segundo Minayo (2006), permite a compreensão do tema em análise com profundidade, por consentir pensar sobre o que fazer e por interpretar suas ações dentro e a partir da realidade vivida e partilhada com seus semelhantes (FACHIN, 2001). É classificada como pesquisa descritiva e exploratória por permitir aproximação do investigador ao tema, bem como a formulação de um problema ou de questões, que poderão proporcionar maiores conhecimentos sobre um tema ainda pouco abordado, potencialmente útil em uma área, bem como a observação de um fenômeno desconhecido, ou a invenção de um processo novo (SANTANA; NASCIMENTO, 2010).

         Ainda nesta apreciação, a pesquisa informa e justifica com clareza a utilização de princípios éticos, delimita claramente o local de realização da pesquisa: “Hospital público no interior da BA”, bem como os sujeitos do estudo: “cinco mulheres em idade fértil vitimizada pela violência”, utilizando de uma amostragem relativamente pequena, pois na abordagem qualitativa, segundo Santana; Nascimento (2010), o tamanho da amostra depende da frequência do evento em estudo, não sendo inerente a essa abordagem a pretensão de generalização dos resultados.

Fazendo uma análise das técnicas de coleta de dados, a pesquisadora empregou a entrevista semi-estruturada, a observação e a coleta de documentos. A primeira, por possibilitar ao entrevistador liberdade para desenvolver e explorar mais amplamente a percepção do entrevistado, segundo Triviños (2008); a observação, por permitir analisar e descrever os comportamentos de indivíduos, valendo-se dos sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade e por fim, a coleta de documentos constituídos dados secundários, não produzidos pelo pesquisador, mas que aproxima-o dos acontecimentos ou comportamentos vividos pelo sujeito entrevistado.

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