Efeito do nitrogênio sobre as mudanças nos rendimentos de milho
Artigo: Efeito do nitrogênio sobre as mudanças nos rendimentos de milho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 16/6/2014 • Artigo • 840 Palavras (4 Páginas) • 455 Visualizações
Introdução
A Tabela 1 apresenta os resultados obtidos em que, por meio da comparação entre as médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, é possível se constatar que não houve efeito do nitrogênio sobre os resultados de altura de planta e de grãos por espiga, mas a dosagem de 40 kg ha-1 de N reduziu de forma significativa (p < 0,05) o peso de espiga com e sem palha. Idêntico comportamento ocorreu com o fósforo, cujas dosagens (120, 160 e 240 kg ha-1 de P2O5) não apresentaram resultados diferentes mas superaram, de forma significativa, a dosagem de 60 kg ha-1 de P2O5, no que se refere às variáveis grãos/espiga e peso de espiga com e sem palha.
Ainda na Tabela 1, na qual se comparam os resultados médios do fatorial com os tratamentos adicionais, ou seja, 0 kg ha-1 de N (NO) e 0 kg ha-1 de P2O5 (Po) observa-se que os resultados do fatorial superaram significativamente (p < 0,01) os tratamentos adicionais sobre os resultados das variáveis analisadas não havendo, no entanto, diferença entre No e Po. Os resultados médios do fatorial superaram os tratamentos No e Po em 20,5% e 18,4%, com relação ao diâmetro caulinar em 84,3% e 49,7%, com relação ao número de grãos por espiga, em 180,0 e 96,8%, o peso de espiga com palha e em 242,6 e 129,5%, o peso de espiga sem palha, respectivamente.
Na Figura 1 são apresentados os resultados de altura de planta em função dos níveis de N aplicados ao solo. Verifica-se que os dados de altura de planta se ajustaram significativamente (p < 0,01) a uma equação de regressão do 2º grau, cujo coeficiente de determinação explica que o efeito dos tratamentos com N sobre a variável analisada foi da ordem de 93,7%. A dosagem de máxima eficiência física (DMEF) foi de 100,0 kg ha-1 de N para uma altura máxima de planta (146,3 cm).
Idêntico comportamento ocorreu com a altura de planta em função dos níveis de fósforo, no qual o efeito dos tratamentos foi explicado pelo coeficiente de determinação em 99,3%, verificando-se que a altura máxima (151,2 cm) seria atingida com a aplicação de 177,3 kg ha-1 de P2O5, como referencia a Figura 2.
A curva de resposta da variação do rendimento da cultura em função das dosagens crescentes de N aplicadas ao solo (Figura 3), apresentou efeito quadrático altamente significativo (p <0,01) em que, de acordo com a função de produção obtida, o rendimento máximo de grãos (2.257,2 kg ha-1) seria teoricamente atingido com aplicação de 111,1 kg ha-1 de N; comportamento similar foi obtido por Santos (1997) na mesma região, com o milho pipoca (Zea mays everta) quando, testando as dosagens de nitrogênio 0, 30, 60 e 120 kg ha-1 de N, observou que o máximo rendimento da cultura, 3.556 kg ha-1 de grãos foi alcançado com a dosagem de 60 kg ha-1 de N, porém para outras localidades do país Melgar et al. (1991) constataram que o rendimento do milho se comportou de forma linear, em função das dosagens de nitrogênio (40, 80 e 120 kg ha-1 de N) aplicadas ao solo. Para Cantarella (1993) a magnitude das respostas ao nitrogênio em ensaios conduzidos no Brasil, tem sido variável, mas a maioria dos estudos indica respostas significativas a dosagens entre 30 e 90 kg ha-1 de N, devido, em parte, aos níveis de produtividade relativamente baixos. Almeida et al. (1985) afirmam que, em várias localidades, a dosagem de 85 kg ha-1 de N foi responsável pela obtenção de uma produtividade máxima econômica de 3.705 kg ha-1 de grãos de milho.
A Figura 4 representa a variação do rendimento do milho em função das dosagens de P2O5 aplicadas ao solo. Verifica-se que o rendimento da cultura aumentou com o aumento das dosagens de P2O5, até o nível de 197,6 kg ha-1, cuja função atinge um ponto de máxima (2.258,2 kg ha-1 de grãos) para, então, apresentar tendência contínua decrescente. Respostas do milho ao fósforo também são referenciadas nos trabalhos de Oliveira et al. (1982) e Lobato (1982) para várias localidades do país.
Conclusão
Foi possível concluir que durante a pesquisa feita sobre adubação de nitrogênio e fosforo, o resultado da aplicção foi positivo sendo utilizado 111,1 kg ha-1 de nitrogênio e de 197,6 kg ha-1 de fósforo (P2O5) na cultura do milho
Referencia Bibliográfica
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-43662000000300005&script=sci_arttext
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