CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Por: marciavandi2 • 25/7/2022 • Trabalho acadêmico • 2.710 Palavras (11 Páginas) • 108 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
CURSO: SERVIÇO SOCIAL 4ª SÉRIE-
Psicologia e Serviço Social II
Professor Presencial: Cristina Meira
ADELINA ZACARIAS RA6945450075
ADRIANA CRISTINA PAZELLI LIMA RA 6946437819
ANA MARIA DE CASTRO OLIVEIRA RA 6790434007
MARCIA CRISTINA COSTA RA 6526263881
MARCIA REGINA DE ALMEIDA RA 6751355834
ROBERTO NORTON BRUNELLI RA 6506260939
Ribeirão Preto, 20 de Setembro de 2014
Análise sobre filme Tropa de Elite
Introdução:
Filme retrata a rotina de um grupo de policiais e um capitão do BOPE no Rio de Janeiro. Lançado em 12 de Outubro de 2007, o filme foi dirigido por José Padilha, trata-se de um filme de ação estiveram atuando, entre outros os atores Wagner Moura, Caio Junqueira, André Ramiro. O Capitão Nascimento quer deixar o comando do Bope, e para tal tenta encontrar um substituto que esteja a altura de seu posto. No desfecho da trama, ou nas atitudes dos policiais, seja no quartel, ou em ação nos morros nas favelas, vai se deixando um rastro de corrupções, tramóias, de cumplicidade com o mundo do crime. Vimos também que se trata de uma instituição mal preparada, e de suportes inadequados, para conter tamanha violência e criminalidade que absorve nossa sociedade. O filme fala somente da polícia do Estado do Rio de Janeiro, más sabemos que tal cultura e estende por toda nossa nação. Policiais sem estrutura, sem preparação, mal remunerados, que sobrevivem no seu dia a dia. Evidentemente não poderemos dizer que é todo o efetivo, certamente em sua minoria de corruptos de desleais, porém, suas atitudes mancham a imagem daquela que seria uma das responsáveis pela defesa de nossa nação, ou da preservação dos direitos constituídos do cidadão brasileiro. Vale apenas comentar também, que se hoje em dia ouvimos falar que o aumento da criminalidade da se ao fato de a maioria das pessoas que são excluídas da sociedade, por falta de condição, por falta de cultura, por falta de oportunidade. No filme, um grupo de estudantes de Direito da casse média, se mostraram criminosos também, e diante de uma hipocrisia, repetem estas falas de falta de oportunidade, para explicar o problema da miséria no Brasil. Esta oportunidade lhes foram dadas, porém os tais “playboys”, colaboram com o crime, pois além de usuários de drogas, outros também traficam. Nos vemos então diante de outra situação que a nosso ver deixa bem claro que nossa nação, esta diante de grandes problemas, seria um deles a falta de caráter. Pois filhos da sociedade abastada, também sustentam o crime, e momento algum, lhes faltaram oportunidade, cremos sim faltou-lhes suportes familiares que acreditamos ser o de cunho emocional. Agora qual geração seria a responsável, ou capaz de mudar tal situação? Pois os estudantes hoje em dia, são declaradamente adeptos ou usuários de maconha, pois recentemente, vimos pela mídia, quando um grupo de estudantes da USP, pedia a saída da policia da Universidade, novamente os filhos da sociedade abastada, que tiveram todas as oportunidades, não estão interessados em constituir uma nação firme, forte, sustentada pela educação, conhecimento, livre da ação dos corruptos, defendem tão somente seus próprios interesses, o de fumar maconha livremente dentro do campus da USP. Na trama os jovens também criticam a ação da policia, e diante de vários exemplos apresentados por eles, deixam a corporação, abaixo da sociedade criminosa o que nos da a idéia de inversão dos valores.
Análise:
O Brasil não está em guerra, pois não tem problemas diplomáticos com nenhuma outra nação. Porém o aumento da violência, da criminalidade, da impunidade, da corrupção, deixam marcas expressivas, vão moldando o jeito de ser de certas regiões, dando formas gigantescas a violências digna de nações que estão em guerra, pois a quantidade de mortos em combates com a polícia, em brigas por disputa de territórios, assaltos, latrocínios é cada vez maior. Sabemos da facilidade que bandidos se apoderam de armas que seriam de uso apenas de exércitos representantes dos governantes, e diante de tantas munições o crime vai fazendo arrombo dignos de sociedades que participam ou estão em guerras. A quantidade de denuncias de corrupções das administrações públicas, de políticos, leis brandas nos colocam diante de consequências que fazem dos brasileiros protagonistas de problemas sociais que se estendem com mesma velocidade, que a criminalidade. Escolas pouco funcionais, falta de planejamento da natalidade, o desejo pela sociedade consumista, perda de valores que não vivenciados pelas nossas famílias, vão contribuindo também para o aumento dos problemas nas sociedades. Vão moldando o cidadão que cada vez mais cedo, aderem a tais comportamentos, como se fossem normais, uma geração após a outra e assim estimulados pelos seus entes e pelo meio que vivem criam um condicionamento ou costume dos seres para a sociedade que vivem, geração pós geração, a violência, criminalidade vai sendo tomada como costume destes indivíduos. Entendemos que estes indivíduos, criam normas e procedimentos que podemos ver como cultural, para este mundo que vivem. Falamos isso e poderíamos ver como exemplo que no filme o fato de os policiais serem corruptos é colocado como sendo algo inevitável, como sendo parte do comportamento vividos pelas corporações. Aqueles que não aderem a este padrão entram em guerra, pois terão diante de seus dias muitas dificuldades, estarão nadando contra a maré. O jeito de ser do Capitão Nascimento, agitado, estressado, sem tempo para estar com a família, seria uma consequência emocional negativa, de um policial que tenta ser honesto, diante de uma corporação muitas vezes corrupta? Porque tanta dificuldade de encontrar um substituto para ficar em seu lugar? Acreditamos que a mente do Capitão esteja adoecendo é a guerra da cultura do crime, contra a cultura da honestidade a responsável por isso. A participação de crianças e adolescentes no mundo do crime é gritante, e novamente estamos diante de um grande problema social, pois perdemos nossas crianças e adolescentes para os criminosos, vimos relatados esta situação com certa frequência, toda vez que se passam cenas no morro, tem participação destas crianças e da juventude. O Serviço Social, estaria ciente destas vivencias, estariam buscando soluções para diminuir o efeito do poder do crime sobre nossos jovens? Certamente que sim, mas parece que o estado não. Pois não conseguimos ver nenhuma ação do Estado para reverter ou impedir que nossos jovens cheguem a criminalidade. Por essas razões, ao examinar, sobretudo no nível federal, as políticas setoriais de educação, saúde e trabalho, constatamos que nenhuma delas estava, naquela conjuntura, contemplando ações especialmente voltadas para os jovens: no Brasil os jovens são abrangidos por políticas sociais destinadas a todas as demais faixas etárias, e tais políticas não estariam sendo orientadas pela idéia de que os jovens representariam o futuro em uma perspectiva de formação de valores e atitudes das novas gerações. Mas concordamos que em que cada ou na maior parte de cada município deste país tem um profissional do serviço social, que deveria ser capaz de dizer algo para estas pessoas no sentido de que existe para cada uma o direito de mudar sua situação. Como resposta atual, concordamos também que a criação das ONGs, seria uma tentativa de melhorar esta situação, pois nasceu ai, parcerias com instituições da sociedade civil, e as várias instâncias do Poder Executivo, governo federal, estadual e municipal. Assim, as políticas públicas de juventude não seriam apenas o retrato passivo de formas dominantes de conceber a condição juvenil, mas poderiam agir, ativamente, na produção de novas representações dar a seus usuários a oportunidade de uma nova cultura. Seria a criação de uma nova condição a este usuário que certamente tomaria todo seu beneficio e consequentemente os repassaria para sua família e para a sociedade que vive. Falamos de um trabalho de conscientização, de aplicação da maneira de pensar deste usuário, que poderiam deixar este papel de coitadinho e olhar para seus conflitos de maneira que pode ele mesmo buscar a solução, seja ela a principio, mudança na sua maneira de pensar. Porém estaremos lutando também contra forma de ser, contra aspectos culturais, pois estes costumes foram transmitidos entre gerações. Está ai sobre a responsabilidade da psicologia social e individual a lida com este usuário para que ele tenha domínio de argumentos capaz de mudar sua forma de ver o mundo, nós os profissionais do serviço social, seríamos os responsáveis por tal conscientização, pelo habito da prática desta nova forma de ver dos nossos usuários. Brasileiros parecem que gostam de adquirir coisas de graça e de tirar proveito próprio ainda que para tanto seja preciso usurpar. Escolas públicas, bibliotecas gratuitas, cursos profissionalizantes etc, todas estas instituições, teriam novos valores para estes usuários. Como os serviços públicos, no Brasil, não acompanham suas demandas, citaremos também que nas cenas de Tropa de Elite, vimos também o problema da falta de moradia, de infraestrutura.
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